10 de maio de 2010

Glossário de 'D.N.A.' subestima fãs de Vercillo

Nas lojas esta semana, o primeiro álbum de Jorge Vercillo na gravadora Sony Music, D.N.A., traz no encarte glossário surreal que subestima o público consumidor dos CDs do artista. Na ânsia de explicar vocábulos supostamente difíceis incluídos nas letras, Vercillo pecou pelo excesso e perdeu o bom senso. Exemplo: no glossário da faixa Há de Ser, que conta com os vocais de Milton Nascimento, há os significados de palavras como altivo, volúvel, paparazzi, ambíguo e efêmero. Já no glossário da faixa Memória do Prazer, Vinicius de Moraes (1913 - 1980) é definido como um "poeta e compositor brasileiro" como se o ouvinte não pudesse entender que os versos "Em um soneto / Ensolarado de Vinicius" citavam o Poetinha. Será que nenhum label da Sony Music alertou Vercillo de que ele estava passando do ponto com tal glossário??!!

40 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Nas lojas esta semana, o primeiro álbum de Jorge Vercillo na gravadora Sony Music, D.N.A., traz no encarte um glossário surreal que subestima o público consumidor dos discos do artista. Na ânsia de explicar vocábulos supostamente difíceis incluídos nas letras, Vercillo exagerou na dose e perdeu a noção. Exemplo: no glossário da faixa Há de Ser, que conta com os vocais de Milton Nascimento, há os significados de palavras como altivo, volúvel, paparazzi, ambíguo e efêmero. Já no glossário da faixa Memória do Prazer, Vinicius de Moraes (1913 - 1980) é definido como um "poeta e compositor brasileiro" como se o ouvinte não pudesse entender que os versos "Em um soneto / Ensolarado de Vinicius" citavam o Poetinha. Será que nenhum label da Sony Music alertou Vercillo de que ele estava passando do ponto com tal glossário??!!

10 de maio de 2010 às 11:54  
Anonymous Anônimo said...

Inacreditável isso!! Tanto a viagem de JV, quanto o fato de ninguém da Sony perceber que isso é chamar o público de burro!!!!! Caraca, achar que o público não sabe quem foi o Vinícius???????

10 de maio de 2010 às 11:55  
Anonymous Anônimo said...

Uma contribuição para o tal glossário: RISÍVEL.

TUNICO / SP

10 de maio de 2010 às 12:14  
Anonymous Maicon Max said...

É pegadinha?? Cadê a câmera??
Tá brincando comigo né Mauro?? Se é verdade mesmo, agora que esse genérico de Djavan vai descer ao limbo de vez.

10 de maio de 2010 às 12:18  
Blogger Leco said...

foi uma decisao dele ou da gravadora? legal averiguar antes de pixar o cara, nao?

10 de maio de 2010 às 12:35  
Blogger Leco said...

mas isso foi coisa dele ou a gravadora que forçou a barra? ele deveria explicar essa capa, isso sim.

10 de maio de 2010 às 12:40  
Anonymous Anônimo said...

Também acho que deve ser pegadinha. Tem alguma coisa errada aí. Não acredito que alguém em sã consciência seja tão sem noção assim!!!

10 de maio de 2010 às 13:19  
Anonymous Anônimo said...

Mauro... olha...isso tem uma lógica. Tem muuuuuita gente desinformada nesse mundo. Não fazemos idéia de como. Essa semana estive perto de pessoas de nível social razoável que não sabiam o que eram sais de banho e nem quem era Liza Minnelli.... acredita? Pois é...

10 de maio de 2010 às 13:30  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o anônimo das 13h30... Cada artista sabe o público que tem.

10 de maio de 2010 às 14:33  
Anonymous Anônimo said...

Seja de quem for essa decisão, ela é uma decisão desastrada! Não acredito que uma pessoa que tenha grana para comprar um CD não saiba o que é volúvel, ou altivo, ou quem tenha sido Vinícius. E ainda que houvesse gente suficiente com tamanha desinformação pra justificar um glossário, não vai ser um CD de JV que vai informá-las. Ou será que alguém com esse nível de ignorância vai se iluminar depois de ouvir um disco de JV?? Ou JV está se achando erudito demais sem sê-lo, ou ele e a Sony estão achando o público burro. Em qualquer dos casos, isso é um disparate!!!

10 de maio de 2010 às 14:48  
Anonymous Moisés said...

Deviam ter alertado também sobre a vergonha que é essa capa.

10 de maio de 2010 às 14:54  
Blogger Jorge Reis said...

"Anônimo Anônimo disse...

Concordo com o anônimo das 13h30... Cada artista sabe o público que tem.

10 de maio de 2010 14:33"

Tá brincandose partir deste princípio vamos ter que alfabetizar uma série de fã clube, a começar pelos "recorrrrdissstasss" de vendas no país. Isso pra não ser deselegante e ter que citar nomes, se é que me entendem.

10 de maio de 2010 às 15:22  
Blogger Cris Carriconde said...

Grosseiro
adj.
adj.
1. Que é grosso ou de má qualidade.
2. Mal acabado, imperfeito, rude.
3. Fig. Áspero.
4. Indelicado.
5. Incivil, moral, indecoroso.
6. Destituído de finura.

10 de maio de 2010 às 15:46  
Anonymous Plava said...

Mauro... olha...isso tem uma lógica. Tem muuuuuita gente desinformada nesse mundo. Não fazemos idéia de como.[2]

O povo não sabe nada.

10 de maio de 2010 às 15:50  
Blogger Cris Carriconde said...

Achei graça e com certeza fiquei curiosa pra ver o glossário. Parece que passaram um pouco do ponto mas quem sabe não mudo de opinião? :)
Lembrei que já vi Glossário em disco e cito como exemplo o Ramilonga do Vitor Ramil que trazia o significado de vários termos da cultura gaúcha e aí sim, fez todo sentido porque a linguagem de Cunha Vargas, guardava seus mistérios até para muitos de seus conterâneos. No recente Délibáb deixou a explicação só para o nome do disco.

10 de maio de 2010 às 16:30  
Anonymous Anônimo said...

como todo ser humano, um dia vai errar,deslizar.pode ter acontecido agora,mais ao invés de ficarmos falando só nisso,por que não falamos de quantas musicas boas ele fez e há de fazer...por que talento ele tem. e é com esses momentos inevitaveis que o ser humano aprende cada vez mais.

10 de maio de 2010 às 16:39  
Blogger Cris Carriconde said...

Como rendeu quando publiquei o link no twitter, volto pra completar com o que respondi.
A crítica não questiona o CD. Nem acredito que a idéia do glossário tenha sido dele. Uma idéia infeliz que realmente parece ratificar tudo de pejorativo que tem sido falado sobre ele e seu público nos últimos tempos. Um tiro no pé. Foi grosseiro. Concordo com o Mauro.
Tenho mais de um disco dele e comprado em loja. Não posso falar sobre as músicas desse porque ainda não ouvi.
E antes que me atirem um dicionário, retifico a grafia de conterrâneo. Tinha comido um R :)

10 de maio de 2010 às 16:56  
Blogger Jorge Reis said...

Acabei de ouvir "Vercillo e Milton" em "há de ser" e "verdade oculta", lindas. Ambas são lindas e como diria Maria Rita: TÁ PERDOADO!!!!!! Não sei de onde esse menino tira tanto elemento natural para colocar em suas letras.
AH! LEMBREI DE BUARQUE:
QUEM INVENTOU O PECADO, SERÁ QUE ESQUECEU DE INVENTAR O PERDÃO???
Esta história de genérico de Djavan, coisa mais anos 90, ficou no século passado, Jorge já mostrou a que veio.

10 de maio de 2010 às 17:48  
Anonymous Anônimo said...

Pessoal, infelizmente nós que lemos o blog do Mauro somos uma minoria nesse País ignorante e sem cultura. As pessoas hj em dia estão desprovidas de conhecimentos, ao meu ver, básicos. E não estou falando de empregadas domésticas, porteiros e balconistas. Estou falando de uma classe média mesmo. Tive também 2 exemplos recentes de barbaridadesque ouvi de conhecidos. A namorada deum amigo meu não sabia que Carmen Miranda já tinha falecido e a gerente de um restaurante que frequento nunca tinha ouvido falar em Hitler. Depois dessa acho que um glossário num cd se faz necessário. Podem crer. Nós somos a exceção!!!

10 de maio de 2010 às 17:59  
Anonymous Anônimo said...

Acho normal , o público que escuta a poesia pobre e melodramática que usa coisas tão batidas como o que foi descrito não deve saber o que isso significa, ele devia cantar mais, tem uma boa voz e parar de compor baboseiras como aquela coisa chata de homem aranha ou fênix ....urghhhh....o Vinícius deve rolar na tumba...

10 de maio de 2010 às 18:30  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, eu não acredito nisso!
RIDÍCULO! RIDÍCULO, duas vezes.
Abraços

10 de maio de 2010 às 18:37  
Anonymous Anônimo said...

öi Mauro e o que quer dizer "label dä Sony"?? O que é "label"??? Socorro Vercillo!!

10 de maio de 2010 às 19:25  
Anonymous Anônimo said...

Pior que o glossário devem ser as músicas. J.V. é insuportavelmente chato.

Glossário.

J.V. Jorge Vercillo

Ass. Presidência

10 de maio de 2010 às 20:03  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, adoro seu blog, leio sempre, mas tem me incomodado o fato de você às vezes não informar os dados técnicos do álbum, tais como Produtor, profissional hoje indispensável em qualquer álbum.

Mas de uma forma bem clara, é uma crítica com ar de sugestão. Não me leve a mal. Um abraço!

11 de maio de 2010 às 02:17  
Anonymous Anônimo said...

Não dá pra falar de um disco que não ouvi. Mas dá pra falar dessa atitude que o Mauro descreveu. Ela é assustadoramente infeliz!! E, quer saber? Acho que ela não vai se sustentar. A Sony vai acabar tirando esse glossário do disco, porque isso vai influir nas vendas. Por mais que o público dele goste das músicas (eu detesto!) já imaginou o que vai ser, pra quem sabe o que é altivo, ou volúvel (a imensa maioria de quem compra seus CDs), ter que suportar um glossário explicando arrogantemente o que a pessoa já sabe!!! Isso não vai dar certo!! Vai reduzir as vendas!! Esse glossário não dura mais que a primeira tiragem!! Tremendo vacilo do Vercillo. Maior ainda da Sony!

11 de maio de 2010 às 09:05  
Anonymous Anônimo said...

O mais incrível é que ninguém da Sony nem sequer se pronunciou por aqui. Tô com o Mauro...!
Abs,
Guima

11 de maio de 2010 às 10:22  
Blogger Unknown said...

Alem do Ramil. Gilberto Gil no disco "Quanta" fez um glossario q caiu mto bem. Tornou mais interessante este CD q se eu nao me engano, ganhou o Grammy Latino. Tb nao precisa crucificar o Vercillo por causa disto. Mta gente nem compra cd acaba baixando e entao nem vai ficar sabendo do tal glossario q alias ate pode ser util p/aqueles q nao sabem!

11 de maio de 2010 às 11:01  
Anonymous Anônimo said...

Concordo plenamente com o Honrado Príncipe. MUITA GENTE NÃO COMPRA CD e não vai saber nunca disso... rs

11 de maio de 2010 às 13:32  
Anonymous Fernando said...

E qual o conceito do novo trabalho do Vercillo?

11 de maio de 2010 às 17:19  
Anonymous Anônimo said...

Bom, glossario tbem veio no disco "Profana" de Gal para alguns termos usados por Caetano Veloso na letra de "Vaca profana"..termos estes da cultura catalan (nao tenho "til" no meu pc).
Agora concordo com o amigo que citou a estoria da Carmen Miranda...eu acho esta geracao de classe media hoje mundialmente muito burra..assito aos famigerados "reality sows" e vejo aspirantes a super models nao saber nada de nada, de icones importantissimos da propria moda...elas e eles querem trabalhar para e suar LV, Prada, DG, Gucci mas eles nem sabem o nome dos principais estilistas e desenhadores destas casas de moda...isto e aprova de que este pessoal nao estuda, nao le e nem se interessa em usar a Net para pesquisar assuntos do proprio ramo de profissao que eles pretendem exercer...e isto se espalha por todos os setores...aspirantes a estrelas da musica nao conhecem cantores nem compositores que foram importantissimos para a estoria da musica no mundo...entao a existencia deste glossario deve ter partido de um ponto de vista deste tipo.

11 de maio de 2010 às 19:03  
Blogger Leonardo Ribeiro - Personal Dancer - BH said...

Comprei o CD hoje.
Eu fiquei surpreso com o glossário e com o "faixa a faixa". Achei válido e muito interessante.

Pra que tanta tempestade?

11 de maio de 2010 às 20:11  
Anonymous Anônimo said...

Tem gente citando outros glossários e tal.
Mas é o NÍVEL do glossário que espantou, minha gente!
Pra mim ele chamou os fãs de burros.

12 de maio de 2010 às 01:13  
Blogger Lara Cervasio said...

Acho que esse blog é do mauro, aqui é o espaço DELE.

Partindo desse ponto, aqui é postado tudo aquilo que ele julgar ser verdade.

Mas isso não quer dizer que todos tenham que 'concordar' com ele. Aff!

12 de maio de 2010 às 08:53  
Blogger Pensiero said...

Explicar uma obra de arte não é atitude das mais inteligentes.

12 de maio de 2010 às 13:33  
Anonymous Anônimo said...

Sempre que li algo destrutivo sobre o J. Vercillo vim aqui defendê-lo, por ser ele um bom compositor. Tão bom que não precisa mamar a obra do Djavan como as vezes o faz. No disco Todos Nós Somos Um provou que pode andar com as próprias pernas. Porem essa "aula" de português e as letras pretensamente buarqueanas, depoem contra si mesmo. Vercillo precisa falar a lingua do povo, se não quiser ser ainda mais odiado por uma parcela como é.

12 de maio de 2010 às 15:27  
Blogger Neto said...

O mais importante é a musica.Um grande trabalho deste artista que para min já é um dos grandes da nossa musica.Tem o romantismo do Guilherme Arantes aliado a sofistificação do Djavan,portanto não é a toa que tem um grande público feminino.

16 de maio de 2010 às 21:20  
Blogger Freddy Simões said...

Infelizmente, o glossário se faz necessário para a maioria das pessoas que compram o disco! Já vi cada barbaridade escrita por pessoas de classe média que cursaram faculdade e até mestrado! Não entendo por que tanto alarde em torno do assunto. Creio que Jorge teve a melhor das intenções! Afinal de contas, as palavras mencionadas no glossário, apesar de simples, não são tão corriqueiramente utilizadas assim. Há quem não as conheça... e como há!!

20 de maio de 2010 às 14:38  
Anonymous DOMINGOS NASCIMENTO said...

Vamos deixar de asneiras, pessoal. Talvez a intenção do artista tenha sido tentar aproximar o seu público de um repertório mais amplo de palavlas rebuscadas ou pouco usadas. Venhamos e convenhamos: o povo brasileiro não tem o hábito de procurar falar bem o bom e velho português. Não vejo o menor problema no glossário D.N.A. Portanto, deixemos de nos preocupar com essas coisas. Deixemos de ser vaidosos e ficar achando que sabemos de tudo, que entendemos tudo, pois isso é pura ilusão. DOMINGOS NASCIMENTO - PE.

5 de agosto de 2010 às 20:57  
Anonymous DOMINGOS NASCIMENTO - PE said...

Não sei porque as pessoas que não gostam do artista se preocupam em fazer críticas ao seu trabalho. As pessoas têm mais é que prestar atenção nas cousas que realmente merecem esse tipo de crítica. Por que será que existem as pérolas do ENEM, pérolas da OAB, pérloas dos vestibulares das grandes universidades do Brasil, pérolas dos grandes concursos públicos, inclusive voltados para o nível superior? Alguém pode responder???

5 de agosto de 2010 às 21:16  
Anonymous Tuca Rodrigues said...

Concordo plenamente com DOMINGOS NASCIMENTO.


Jorge Vercillo e principalmente esse seu CD, em que ele estampou seu gosto por uma linha musical muito interna (surreal quando ouvida apenas por ouvir, sem sequer alguma reflexão) se mostra bem vindo um glossário e uma explicação para a musica.

Para mim JV quis com esse glossário e o faixa a faixa, não apenas aproximar seus fãs como também fazer com que eles entrem no espírito da musica no seu sentido mais do que literal; Quem ouve apenas por ouvir uma musica de JV, Milton, Chico, entre outros poetas, esta perdendo tempo, nada melhor que um glossário e um faixa a faixa para essas pessoas.


Outro problema que poetas que se utilizam de um vocabulário rebuscado ou um emaranhado de informações bem "amarradas" para expor seus sentimentos, é a crítica, que satiriza suas letras querendo mostrar ao "povo" que suas musicas não tem sentido, mais uma vez, porque não um glossário e um faixa a faixa para calar a boca dessas pessoas que não tem o que fazer?


Não faz sentido pensar q ele pensa que seus fãs são burros, pois ninguém sabe tudo, como Mauro disse:” no glossário da faixa Memória do Prazer, Vinicius de Moraes (1913 - 1980) é definido como um "poeta e compositor brasileiro" como se o ouvinte não pudesse entender que os versos "Em um soneto / Ensolarado de Vinicius" citavam o Poetinha” Ele poderia estar falando de qualquer Vinicius, um primo, um amigo como poderia ser até seu pequeno filho Vinicius Vecillo de 8 anos. O glossário nesse ponto serviu apenas para enfatizar que ele se referia ao nosso grande poeta Vinicius de Moraes.


Quanta besteira esse povo pensa!!!
Muito obrigado pelo espaço Mauro

Tuca Rodrigues (tuca8@uol.com.br)

6 de setembro de 2010 às 01:58  

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