9 de abril de 2010

Aydar oscila ao entrar no mundo fino de Dolores

Primeira solista a entrar em cena no concerto da série MPB & Jazz em homenagem a Dolores Duran (1930 - 1959), apresentado pela Orquestra Petrobrás Sinfônica no Canecão (RJ) na noite de 8 de abril de 2010, Mariana Aydar não brilhou em seu primeiro número. A cantora - vista acima em fotos de Mauro Ferreira - não botou o suingue devido n'A Banca do Distinto (Billy Blanco). Contudo, Aydar foi ganhando segurança em cena. Na sequência, na companhia da orquestra regida por Wagner Tiso, a intérprete acertou o tom de Escurinho (Geraldo Pereira). Depois, teve outro momento legal ao cantar Bom É Querer Bem, bela pérola rara de Fernando Lobo. O set solo de Aydar fechou com Nossos Destinos (Luiz Vieira), deixando - no todo - boa impressão. Ainda assim, a artista precisa aprimorar seu discurso em cena. Ao falar sobre a importância de Dolores, Aydar apenas relacionou clichês sobre a modernidade pioneira da compositora projetada na década de 50.

3 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Primeira solista a entrar em cena no concerto da série MPB & Jazz em homenagem a Dolores Duran (1930 - 1959), apresentado pela Orquestra Petrobrás Sinfônica no Canecão (RJ) na noite de 8 de abril de 2010, Mariana Aydar não brilhou em seu primeiro número. A cantora - vista acima em fotos de Mauro Ferreira - não botou o suingue devido n'A Banca do Distinto (Billy Blanco). Contudo, Aydar foi ganhando segurança em cena. Na sequência, na companhia da orquestra regida por Wagner Tiso, a intérprete acertou o tom de Escurinho (Geraldo Pereira). Depois, teve outro bom momento ao cantar Bom É Querer Bem, pérola rara de Fernando Lobo. O set solo de Aydar fechou com Nossos Destinos (Luiz Vieira), deixando - no todo - boa impressão. Ainda assim, a artista precisa aprimorar seu discurso em cena. Ao falar sobre a importância de Dolores, Aydar apenas relacionou clichês sobre a modernidade pioneira da compositora projetada na década de 50.

9 de abril de 2010 às 10:28  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, vc existe! Sou leitor deste blog há tres anos e ontem te vi na platéia...
Adoro a Aydar, seu segundo disco é excelente, mas ela precisa entender que cantor(a) tem que conhecer a voz que tem, é seu instrumento musical, senão escorrega mesmo. A moça mandou bem em "Bom é querer bem" (mesmo com a má vontade da platéia, que parecia nunca ter ouvido falar na cantora e aplaudiu preguiçosamente)mas momentos constrangedores como "A noite do meu bem" no bis não ensaiado devem ficar de lição.

9 de abril de 2010 às 10:40  
Anonymous Anônimo said...

A moça tem muito chão ainda... Declarar que conhecia pouco a obra de Dolores é coragem e ignorância ao mesmo tempo.

10 de abril de 2010 às 11:36  

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