8 de março de 2010

Volta ao catálogo um disco controvertido de Gal

Resenha de CD - Reedição
Título: Lua de Mel Como o Diabo Gosta
Artista: Gal Costa
Ano do lançamento: 1987
Ano da reedição: 2010
Gravadora da edição original: BMG-Ariola
Gravadora da reedição: Sony Music
Cotação: * * *


Ao trocar a gravadora Philips pela RCA, em 1984, Gal Costa logo adocicou seu repertório em busca de números mais expressivos de vendas de seus discos, que, na época, giravam em torno de 100 mil cópias - com rara exceção de um ou outro título mais bem-sucedido, como Fantasia (1981). A popularização do repertório da cantora se deu através de baladas estrategicamente escolhidas para puxar os LPs. Lua de Mel Como o Diabo Gosta - álbum de 1987 ora reeditado pela Sony Music na irregular série Caçadores de Música - foi o ápice do mergulho de Gal no som tecnopop que deu o tom (às vezes, pasteurizado) da MPB nos anos 80. Trata-se de um dos títulos mais controvertidos da discografia da cantora. Já pela capa e pelo título (infeliz) percebia-se a tentativa de apelar para manter o sucesso obtido por Gal com seus dois primeiros álbuns na RCA, Profana (1984) e Bem Bom (1985) - ambos, aliás, também reeditados na coleção. Contudo, o álbum não surtiu o efeito esperado nas paradas. De acento havaiano, a regravação de Lua de Mel - a canção sensual de Lulu Santos, autor de três das dez faixas - não pegou tanto nas rádios quanto baladas anteriores como Chuva de Prata (1984) e a bela Um Dia de Domingo (1985).

Passados 23 anos do lançamento, uma análise menos tendenciosa de Lua de Mel Como o Diabo Gosta mostra que o álbum tem lá seus encantos. Inclusive porque, neste disco, a voz cristalina de Gal estava no auge - como atestam os agudos onomatopaicos de Arara, tema de Lulu que abre o álbum, e a forma como a cantora deita e rola na intepretação do blues jazzy Todos os Instrumentos, música de Joyce que fecha o disco. Em contrapartida, o produtor Guto Graça Mello se lambuzou no molho tecnopop ao formatar arranjos como o de Tenda, música de Caetano Veloso que já não se encontrava entre as mais inspiradas do compositor (apesar da letra bela). Já O Vento era (e é) uma das canções mais bonitas de Djavan, tendo sido adequadamente formatada em limpo arranjo assinado pelo próprio Djavan. Ainda à espera de regravação que lhe dê mais visibilidade, O Vento passou despercebida em meio a um repertório que roçava o brega na versão de Here, There and Everythere (a balada dos Beatles que virou Viver e Reviver na letra em português escrita por Fausto Nilo). Também esperam chance de serem ouvidas com mais atenção uma balada filosófica do farto Lulu Santos (Creio) e a parceria mais despudoradamente romântica de Milton Nascimento com Fernando Brant (Me Faz Bem). Já o plastificado funk Sou Mais Eu - composto pela dupla de hitmakers Michael Sullivan & Paulo Massadas, então dando as cartas no departamento artístico da gravadora BMG-Ariola - é bobagem que teve a obviedade da letra evidenciada pelo arranjo tecnopop de Lincoln Olivetti. Contudo, com o cristal tinindo, Gal dá show vocal na faixa - numa fina sintonia com os versos-clichês.

Quanto à reedição em si, Lua de Mel Como o Diabo Gosta já tinha sido relançado em CD - de forma criteriosa - em 1999. Contudo, o encarte da reedição atual é ligeiramente superior, por conta da reprodução mais exata da ficha técnica. Assim como o som parece ligeiramente mais solto, embora a ficha técnica da reedição omita qualquer informação referente à remasterização. De qualquer forma, fãs de Gal Costa já têm novamente à disposição este álbum de tons altos, sensualidade às vezes artificial e acento tecnopop. Enfim, Lua de Mel Como o Diabo Gosta foi disco como Gal e a BMG-Ariola gostavam nos anos 80. Curiosamente, foi ele o disco que encerrou a lua de mel da cantora com a gravadora.

91 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Ao trocar a gravadora Philips pela RCA, em 1984, Gal Costa logo adocicou seu repertório em busca de números mais expressivos de vendas de seus discos, que, na época, giravam em torno de 100 mil cópias - com rara exceção de um ou outro título mais bem-sucedido, como Fantasia (1981). A popularização do repertório da cantora se deu através de baladas estrategicamente escolhidas para puxar os LPs. Lua de Mel Como o Diabo Gosta - álbum de 1987 ora reeditado pela Sony Music na irregular série Caçadores de Música - foi o ápice do mergulho de Gal no som tecnopop que deu o tom (às vezes, pasteurizado) da MPB nos anos 80. Trata-se de um dos títulos mais controvertidos da discografia da cantora. Já pela capa e pelo título (infeliz) percebia-se a tentativa de apelar para manter o sucesso obtido por Gal com seus dois primeiros álbuns na RCA, Profana (1984) e Bem Bom (1985) - ambos, aliás, também reeditados na coleção. Contudo, o álbum não surtiu o efeito esperado nas paradas. De acento havaiano, a regravação de Lua de Mel - a canção sensual de Lulu Santos, autor de três das dez faixas - não pegou tanto nas rádios quanto baladas anteriores como Chuva de Prata (1984) e a bela Um Dia de Domingo (1985).

Passados 23 anos do lançamento, uma análise menos tendenciosa de Lua de Mel Como o Diabo Gosta mostra que o álbum tem lá seus encantos. Inclusive porque, neste disco, a voz cristalina de Gal estava no auge - como atestam os agudos onomatopaicos de Arara, tema de Lulu que abre o álbum, e a forma como a cantora deita e rola na intepretação do blues jazzy Todos os Instrumentos, música de Joyce que fecha o disco. Em contrapartida, o produtor Guto Graça Mello se lambuzou no molho tecnopop ao formatar arranjos como o de Tenda, música de Caetano Veloso que já não se encontrava entre as mais inspiradas do compositor (apesar da letra bela). Já O Vento era (e é) uma das canções mais bonitas de Djavan, tendo sido adequadamente formatada em limpo arranjo assinado pelo próprio Djavan. Ainda à espera de regravação que lhe dê mais visibilidade, O Vento passou despercebida em meio a um repertório que roçava o brega na versão de Here, There and Everythere (a balada dos Beatles que virou Viver e Reviver na letra em português escrita por Fausto Nilo). Também esperam chance de serem ouvidas com mais atenção uma balada filosófica do farto Lulu Santos (Creio) e a parceria mais despudoradamente romântica de Milton Nascimento com Fernando Brant (Me Faz Bem). Já o plastificado funk Sou Mais Eu - composto pela dupla de hitmakers Michael Sullivan & Paulo Massadas, então dando as cartas no departamento artístico da gravadora BMG-Ariola - é bobagem que teve a obviedade da letra evidenciada pelo arranjo tecnopop de Lincoln Olivetti. Contudo, com o cristal tinindo, Gal dá show vocal na faixa - numa fina sintonia com os versos-clichês.

Quanto à reedição em si, Lua de Mel Como o Diabo Gosta já tinha sido relançado em CD - de forma criteriosa - em 1999. Contudo, o encarte da reedição atual é ligeiramente superior, por conta da reprodução mais exata da ficha técnica. Assim como o som parece ligeiramente mais solto, embora a ficha técnica da reedição omita qualquer informação referente à remasterização. De qualquer forma, fãs de Gal Costa já têm novamente à disposição este álbum de tons altos, sensualidade às vezes artificial e acento tecnopop. Enfim, Lua de Mel Como o Diabo Gosta foi disco como Gal e a BMG-Ariola gostavam nos anos 80. Curiosamente, foi ele o disco que encerrou a lua de mel da cantora com a gravadora.

8 de março de 2010 às 16:47  
Anonymous Diogo ! said...

Só lembro que em casa não se ouvia a canção-título, por conta da expressão " ... como o diabo gosta "

Enfim, é o album mais criticado da carreira de Gal. O repertorio,de fato, é até bom mas os arranjos são péssimos!



Um abraço a topdos e parabéns a Gal Costa pelo seu dia!

8 de março de 2010 às 16:50  
Anonymous marcílio said...

irregularidades à parte: é um álbum que merece ser ouvido novamente por a lindíssima 'o vento', 'me faz bem' e a balada 'creio'.

abração!

8 de março de 2010 às 16:56  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel Andrade

Mas esse disco mesmo de uma época menos inpirada de Gal, supera o terrível O Sorriso do gato de Alice. Milton, Djavan e Caetano salavm o disco. A versão para a do Beatle foi o arranjo final que prostituiu a composição. A dupla Micheal Sullivan e Paulo Massadas imperava porqueera ordem da grvadora. A do Lula, creio, é interessante. A Arara é peba, com o se diz no NE. E assim caminha a indústria musical.E por onde anda Gal mesmo????

8 de março de 2010 às 20:11  
Anonymous Anônimo said...

Pois eu sempre gostei muito deste disco. Já tinha a primeira edição e fiz questão de comprar a edição nova, tanto desse como dos outros dois (profana e Bem Bom).
Além disso, quero disco novo de Gal. Já tá na hora.

8 de março de 2010 às 20:31  
Blogger igor said...

Disco muito bom, um exelente relançamento vou adiquirir o meu já.

8 de março de 2010 às 22:08  
Anonymous Anônimo said...

Acho o Lua de Mel infinitamente superior a muitos cds que são gravados hoje...

8 de março de 2010 às 22:09  
Anonymous Anônimo said...

Profana e Bem Bom são bons,mas Lua de Mel é sofrível.Gostava mais da
Gal naquela época e,mesmo assim,
achei muito ruim.A exceção é mesmo
O Vento. Pra mim,Gal inicia neste momento,sua pior fase.Tornou-se burocrática,inexpressiva,sem graça.
Prefiro a Gal de Água Viva e Cantar
(dois lindos momentos).Acho que ela acerta preferindo o ostracismo
e a maternidade atualmente.

8 de março de 2010 às 22:19  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, tenho a edição em CD de 1999, cuja qualidade sonora é impecável... Senti falta de você citar um dos [poucos] pontos altos do álbum, a belíssima "Morro de Saudade", de autoria de Gonzaguinha...

8 de março de 2010 às 22:41  
Anonymous Sérgio said...

Esse disco é a prova cabal da derrapada da Gal nso anos 80! Tudo nele é de mal gosto.. o repertório, a capa, p título, um horror!!!!!

8 de março de 2010 às 22:57  
Blogger Flávio Voight said...

Essa gravação de Todos os Instrumentos é a melhor coisa que a Gal já fez. É absurda a voz dela nessa faixa.

9 de março de 2010 às 00:25  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, por favor, faça uma resenha dedicada aos álbuns do BRock relançados na coleção "Caçadores de Música". (Alías, em algum lugar podemos ver a listagem completa dos títulos? No site da Sony Music não há). Gostaria que numa próxima leva, lançassem o "Vida difícil" do Leo Jaime.

9 de março de 2010 às 00:46  
Anonymous Anônimo said...

Até agora procuro on Um Dia De Domingo é bela.
Baba pra tocar nas rádios, foi o grude do ano nas FM's da época, mas creditar-lhe alguma beleza ou na obra de Sullivan/Massadas não me é possível.
Mas creio que o relativo fracasso deste álbum redirecionou a carreira da Gal para discos mais inspirados como o posterior Plural.
Ainda assim, creio que a sua grande obra está na antiga Philips/Phonogram/Polygram/Universal.

Raul.

9 de março de 2010 às 01:17  
Anonymous Anônimo said...

Alguém sabe informar, por onde anda a Gal? É uma pena ela está sumida!

9 de março de 2010 às 09:17  
Anonymous Anônimo said...

A boa faixa de apresentação (Vaca Profana) e a estilosa capa em estilo teatro kabuki do álbum Profana não foram mais do que um engodo para a flagrante derrocada estética da cantora Gal Costa que proseguiu nos lançamentos posteriores. O momento mais baixo desa fase foi este Lua De Mel Como O Diabo Gosta, o que parece consenso entre os leitores do blog, e me parece que os fãs da artista até hoje se ressentem deste mau momento em sua carreira.
O fato é que a busca pelo sucesso fácil marcou uma trajetória artística até então impecável, parecendo que nem mesmo os diamantes de lançamentos como Mina D'água Do Meu Canto ou O Sorriso Do Gato De Alice conseguiram recuperam o brilho.
Diante de carreira mal administrada, tenho dúvidas se Gal reencontra os holofotes que nunca se apagaram, por exemplo, diante da robustez da obra de Maria Bethânia. (Eduardo Pena)

9 de março de 2010 às 10:14  
Anonymous Anônimo said...

Todos os Instrumentos e Morro de Saudades são duas obras primas. E a voz da Gal estava no auge mesmo. Prefiro esse repertório do que aquele chato e cabeça do Sorriso do gato de Alice.

9 de março de 2010 às 10:29  
Anonymous zeca said...

Infelizmente, um disco menor de GAL - como é o caso - ainda é melhor do q a maioria dos lançamentos q se têm hj em dia.
Acho lamentável.

Igualmente lamentável o sumiço de GAL COSTA, a maior cantora brasileira contemporânea (??). Influência de quase todas suas sucedâneas, Gal, a original, tem tratado com descaso sua carreira.
Suas últimas apresentações, geralmente shows fechados, contratados, ou no exterior, são de uma burocracia letárgica.

Desde q gravou o belo CD em homenagem a TOM, Gal nunca mais abandonou este repertório e tornou seus recitais excessivamente monocórdios e previsíveis. Até no duo com Bethânia, anos atrás, qdo se esperava uma Gal revigorada e brilhante (para estar a altura da conterrânea), a baiana veio de Garota de Ipanema e quitais.

Saudades da (LE)GAL (até desta um tantinho menor neste CD em questão).

E, atenção, moçada, não estou cobrando nada da artista (todo mundo tem direito à aposentadoria), tô simplesmente lamentando, ok?

9 de março de 2010 às 11:19  
Anonymous Anônimo said...

à época desse lançamento, Gal já não frequentava muito minha vitrola. Apesar de não ter ouvido com muita atenção esse "Lua de mel...), até agora não conheço nada pior do que o famigerado "Bem Bom" (85), ou seria "Bem Mau...)

9 de março de 2010 às 11:49  
Anonymous Lea said...

E depois do Tom foi um tal de regravar suas próprias gravações (geralmente em arranjos caretésimos e com a metade da verve original) que conseguiram me fazer abandonar minha (ex) cantora preferida. Ainda hoje considero a Gal dos 70/80 a maior cantora que já escutei. Dona de um cristal incomparável, com laivos de arara, outras vezes rouxinol, Gal iluminou minha adolescência.
Este CD tem coisas legais, realmente, mas no geral soa bem pasteurizado, longe da atitude coesa que sempre diferenciou os 4 baianos fundamentais.
Ainda assim eu pediria: volta, Gal, volta, honey.
O bem cuidado Hoje não me agradou em termos de repertorio, but....problema meu. Pelo menos ela compareceu.
Volta de novo, honey baby!!!!

9 de março de 2010 às 12:25  
Anonymous Leo said...

O sorriso do gato de Alice é um belo álbum. A fase oitentista e cheia de altos e baixos e os arranjos recheados de programações não é exclusividade de Gal. Boa parte dos trabalhos feitos nesta época tem esta característica. E se for para fazer algo burocrático, ou revendo pela enésima vez as mesmas canções, melhor Gal ficar na Bahia, cuidando do filho que adotou. Sua relevância na canção brasileira já esta marcada.

9 de março de 2010 às 12:57  
Anonymous Anônimo said...

Podem me alfinetar, mas EU ADORO ESTE ALBUM, acho divertido, adoro ela berrando Uma Araraaaaaaaaa !!! Despojado, provocador sim, mesmo que audivelmente feito para tentar vendas mais altas, e não tenha atingido seu objetivo, e dai ?? Mas tem canções muito interessantes, como MORRO DE SAUDADE, CREIO, TODOS OS INSTRUMENTOS , O VENTO e ME FAZ BEM. Só aqui 5 belas musicas. Mesmo que vc jogue fora as outras, é um album bem melhor do que o GAL DE TODOS OS AMORES, que é somente afinadinho e chato.
Talvez ela tenha ficado de saco cheio de todo mundo reclamar de suas investidas, como fez no ótimo cd HOJE, e ficou cantando sempre GAROTA DE IPANEMA E CHEGA DE SAUDADE, pois dessas musicas ninguém tem coragem de reclamar.
GAL COSTA foi e é uma artista ousada, então ao invés de ficarmos tentando entender os porques de cada gravação, é bem mais divertido ouvi-las, como estou fazendo agora, aliás ela está gritando de novo UMA ARARAAAAAAAAAAAAA !!! rs rs rs
é um cd ótimo. Adoro.

Eduardo Cáffaro- abc

9 de março de 2010 às 13:30  
Anonymous Anônimo said...

Completando : Falta GAL COSTA gravar um DVD com seus grandes sucessos, pois não dá para entender uma cantora como ela, não ter registrado em DVD musicas como, NADA MAIS, AZUL, MEU BEM MEU MAL, LUZ DO SOL, CHUVA DE PRATA, UM DIA DE DOMINGO, SORTE , FESTA DO INTERIOR, BLOCO DO PRAZER, são canções que marcaram muito sua carreira. Se ela subir aos céus, não vai existir isso em DVD, já pensaram ?????????????


Edu - abc

9 de março de 2010 às 13:38  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,

A música Creio já foi gravada por Lulu no álbum Liga lá, de 1997.

Leandro Soares

9 de março de 2010 às 14:03  
Anonymous Anônimo said...

A música "Todos os Instrumentos" é simplesmente uma obra de arte, Arara também. O disco é fantástico, ela está com uma voz limpa, pura, perfeita, agudos precisos, Todos os Instrumentos beira a perfeição, uma das músicas mais bonitas gravadas por Gal Costa. Quanto a capa, é maravilhosa, contemporanea, surpreendente, sofisticada. Bem Bom é um disco com ela roqueira, as pessoas só focam na música Dia de Domingo e esquecem o restante que é sem sombra de dúvidas um grande álbum, gravando rock, ousando na capa, a frente das outras, SEMPRE! Gal é a cantora mais moderna que esse país já teve! Ela ousou em capas, shows, repertórios etc... A única, Gal sempre Gal, até o seu menor trabalho ela deixou obra de arte, por exemplo "Todos os Instrumentos". Aguardem, ela volta agora em 2010, ela pode se dar esse luxo, gravar quando quer e da maneira que quiser pois não precisa provar mais nada, já está na história da música desse país, e detalhe, com uma grande obra até hoje e que em 2010 ela mostre mais uma vez que é a maior cantora desse país.

9 de março de 2010 às 14:32  
Anonymous Anônimo said...

Gal, te amo!

9 de março de 2010 às 15:03  
Anonymous Anônimo said...

Gal já cantou:

"Não me reprima
Não me azucrina
Não me aluga
Senão posso ficar uma arara
Uma arara, uma arara"

Parem de reclamar, pois Gal é o máximo!

9 de março de 2010 às 15:13  
Anonymous Anônimo said...

Prefira uma Gal irregular e brega do que uma Gal mecânica, fria e apática que só canta Garota de Ipanema, Corcovado e Aquarela do Brasil. VOLTA GAL!!!

9 de março de 2010 às 15:24  
Blogger lurian said...

Salva-se pouco nesse disco. A melhor faixa é sem dúvida Todos os instrumentos que destoa das demais. Claro que temos O vento, Morro de saudade, mas 2 ou 3 faixas não salvam um disco, a única coisa, de fato boa, é a voz cristalina da baiana.

9 de março de 2010 às 16:49  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, por favor complete e/ou corrija a lista de títulos que saem pela série Caçadores de Música:
AMELINHA - PORTA SECRETA (1980)
ANTONIO CARLOS & JOCAFI - ANTONIO CARLOS & JOCAFI CANTAM JORGE AMADO
BENITO DI PAULA - FAZENDO PAIXÃO (1990)
BETH CARVALHO E MARTINHO DA VILA - O CARNAVAL DE BETH CARVALHO E MARTINHO DA VILA
CASSIANO - CEDO OU TARDE (1991)
DUDU NOBRE - DUDU NOBRE (1999)
ELBA RAMALHO - ELBA (1981)
FAFÁ DE BELÉM - FAFÁ (1989)
FAFÁ DE BELÉM - DOCES PALAVRAS (1990)
FRANCISCO ALVES - OS GRANDES SUCESSOS DE FRANCISCO ALVES
GAL COSTA - PROFANA (1984)
GAL COSTA - BEM BOM (1985)
GAL COSTA - LUA DE MEL COMO O DIABO GOSTA (1987)
GANG 90 & ABSURDETTES - ESSA TAL DE GANG 90 & ABSURDETTES (1983)
GAROTOS DA RUA - HOT 20
HUMBERTO GESSINGER - HUMBERTO GESSINGER TRIO (1996)
ISAURA GARCIA - A PERSONALÍSSIMA
JACKSON DO PANDEIRO - O MELHOR DO JACKSON DO PANDEIRO
JOÃO BOSCO - GALOS DE BRIGA (1976)
JOÃO BOSCO - O BÊBADO E O EQUILIBRISTA
JOÃO DE BARRO (BRAGUINHA) - JOÃO DE BARRO - SÉRIE DOCUMENTO (1972)
JOÃO PENCA E SEUS MIQUINHOS AMESTRADOS - HOT 20
LUIZ GONZAGA - DANADO DE BOM (1984)
LUIZ GONZAGA - SANFONEIRO MACHO (1985)
MARTINHO DA VILA - TENDINHA (1978)
NEY MATOGROSSO - NEY AO VIVO (1989)
OS ORIGINAIS DO SAMBA - É DE LEI (1980)
SERGIO MENDES - SERGIO MENDES AND THE NEW BRAZIL 77 (1977)
SIMONE - AMAR (1981)
SIMONE - CORPO E ALMA (1982)
SIMONE - CRISTAL (1985)
SIMONE - AMOR E PAIXÃO (1986)
TIM MAIA - TIM MAIA (1985)
VÁRIOS ARTISTAS - ARY BARROSO: ONTEM E HOJE (DUPLO)
VÁRIOS ARTISTAS - MEU ADORADO RIO DE JANEIRO
VÁRIOS ARTISTAS - OS CHOROS DOS CHORÕES - SÉRIE DOCUMENTO
VÁRIOS ARTISTAS - ROCK GRANDE DO SUL
VÁRIOS ARTISTAS - SOCIEDADE DA GRÃ-ORDEM KAVERNISTA APRESENTA SESSÃO DAS 10 (1971)

9 de março de 2010 às 16:57  
Anonymous Anônimo said...

Anos 80, quem passou incólume por eles? Ninguém, nem Gal, nem Bethânia(Gostoso demais), nem Beth Carvalho(Ziguezagueou), nem Elis(Me deixas louca). O disco realmente não é dos melhores de Gal, mas o problema é muito mais dos arranjos pouco criativos do que do repertório, prá mim a pior faixa nem é Sou mais eu e sim a versão da música dos Beatles, mas a voz tava ali, soberana.

9 de março de 2010 às 17:37  
Anonymous paulo chico said...

Não sei pq as pessoas implicam tanto com esse disco, do qual, aliás, eu gosto muito. Como pode ser tão ruim um disco de Gal (no auge da voz) cantando Joyce, Caetano, Djavan, Lulu, Milton e Brant... Vcs surtaram? A única derrapada do repertório, reconheço, é mesmo a canção da dupla Sullivan e Massadas... Essa é mesmo de doer! rs

9 de março de 2010 às 17:41  
Anonymous ivo aguinaga said...

gal sempre teve discografia irregular.

quem não lembra de 'aquarela do brasil' com arranjos pra lá de ginasiais sobre a obra magistral de ari barroso (pouco aproveitada, um vexame).

caras e bocas, criticadíssimo, com versões risíveis tipo 'louca me chamam, sim sou louca, louca de amor, eu sei...'.

gal tropical, excelente show q resultou num disco xoxo q jamais traduziu a exuberância daquele momento.

salvam-se água viva, plural, LEGAL/a todo vapor, alguma coisa de minha voz minha vida (mas já tropeçando nos arranjos)......

fora isso são grandes interpretações isoladas e grandes canções principalmente de caetano, aqui e ali.

mesmo o esperado mina dágua do meu canto abre com uma gravação assustadora de odara, alguem esqueceu???e continua com interpretações já preguiçosas de maravilhas como samba do grande amor, cajuína, etc

enfim, este disco não é melhor nem pior do q o grosso da discografia desta baiana, sem dúvida ícone de uma geração, ícone de modernidade (q não se confirmou em sua trajetória) e dona de uma garganta privilegiada.

gal se beneficiou imenso da companhia dos outros bons baianos, e se ressentiu tb muito do afastamento deles, ficou, de certa forma, acéfala. caetano anda dizendo q pensa nela todos os dias e vai tentar incentivá-la a retomar a carreira q se encontra preterida.

espero q consiga pq gal sempre consegue marcar algum belo gol mesmo q passe boa parte da partida fazendo croché.

exs: dora (songbook caymmi), vaca profana, brasil, coisa mais bonita, folhetim, baby (original), juventude transviada, india (primeira gravação), festa do interior (sim senhor!!!)tapete mágico, janelas abertas, etc, etc...

9 de março de 2010 às 18:15  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, estou completanto a lista anterior (51 títulos). Cruzei dados das Livrarias Cultura e Saraiva. Deu um trabalhão :)

DOMINGUINHOS - QUEM ME LEVARÁ SOU EU (1979)
EDNARDO - O ROMANCE DO PAVÃO MYSTERIOZO (1974)
MUSSUM - MUSSUM (1980)
SEMPRE LIVRE - AVIÃO DE COMBATE (1984)
UNS & OUTROS - UNS & OUTROS (1989)

BEETHOVEN - BEETHOVEN FOR RELAXATION
CESARIA EVORA - CLUB SODADE (2003)
ETTA JAMES - MYSTERY LADY: SONGS OF BILLIE HOLLYDAY
ETTA JAMES - TIME AFTER TIME (1995)
FRANK SINATRA - YOUNG BLUE EYES - BIRTH OF THE CROONER (1942)
GEORGE WINSTON - LOVE WILL COME
LYNYRD SKYNYRD - ENDANGERED SPECIES (1994)
TOOTS THIELMANS - THE BRASIL PROJECT, V. 1 (1992)

9 de março de 2010 às 18:39  
Blogger Tiago said...

Nessa lista ainda faltou:

Mussum
Beth Carvalho - Coração feliz
Hanoi Hanoi
Simone 89, Sedução, Vício, Amor e paixão, Desejos, Delírios delícias
O banquete dos mendigos

9 de março de 2010 às 18:51  
Anonymous Anônimo said...

Enfim, um corajoso/atrevido disse: Bethânia também pecou...
Claro que pecou, Gostoso Demais é pra lá de brega. Ou seja, a coitada da Gal, massacrada, não pode ser apedrejada sozinha. Assim como insistem em apedrejar Simone pelos trabalhos dos anos 80. Basta juntar 2 + 2: o problema é comum a todas as nossas grandes vozes. O problema está em todo um contexto existente na época.

9 de março de 2010 às 21:48  
Anonymous Fernando Lima said...

Mauro, a "Lua de Mel" de Gal com a BMG não acabou com esse disco de 1987, mas sim com "Gal Canta Tom Jobim A Vivo", em 1999.

Fernando Lima.

9 de março de 2010 às 22:27  
Anonymous Anônimo said...

"A música "Todos os Instrumentos" é simplesmente uma obra de arte, Arara também. O disco é fantástico, ela está com uma voz limpa, pura, perfeita, agudos precisos, Todos os Instrumentos beira a perfeição, uma das músicas mais bonitas gravadas por Gal Costa. Quanto a capa, é maravilhosa, contemporanea, surpreendente, sofisticada. Bem Bom é um disco com ela roqueira, as pessoas só focam na música Dia de Domingo e esquecem o restante que é sem sombra de dúvidas um grande álbum, gravando rock, ousando na capa, a frente das outras, SEMPRE! Gal é a cantora mais moderna que esse país já teve! Ela ousou em capas, shows, repertórios etc... A única, Gal sempre Gal, até o seu menor trabalho ela deixou obra de arte, por exemplo "Todos os Instrumentos."

Obrigado anonimo..ja disse tudo...e diria mais :

"Lua de mel como o diabo gosta " eh maraaavilhoso com Massadas e sem massadas eu nao troco por nenhum disco de nehuma cantora dusrgida nos anos 200..as unicas cantoras que tambem sao compostiotoras relevantes dos anos 90 pra ca no Brasil sao Zelia Duncan, Calcanhoto e a maravilhosa Marisa Monte o resto paraou aiiiii..nem adnat citar as moderninhas cantando samba.
Gal eh e sempre sera a maior cantora do Brasil....ser artista tambem eh escorregar, ter repertorio controvertidom, escancaras as feridas.. dar as costas para a critica e pro mecado...colocar uma toalha "rosa" na cabeca e fumar um cigarro...uma mulher artista de costas na capa de seu produto e ainda fumando..e sisplesmente dasafiador..ter repertorio acima de qualquer critica, arranjos sempre maravilhosos isso e aquilo nao ta com nada...quero Gal de qualquer jeito.

9 de março de 2010 às 23:43  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, dizem que Gal está gravando um CD com músicas que Caetano fez especialmente para ela. Você tem alguma informaçao a respeito?

10 de março de 2010 às 00:03  
Anonymous Sérgio said...

Gostoso Demais é uma música brega? Oi??? É um forro lento, quase um xote delicioso e singelo de DOminguinhos feito pra Bethânia! Não é nada brega! Bethânia foi a única que não derrapou nos anos 80! Já a Gal, coitada, esse disco é apenas uma das suas derrapdas!

Volta, Gal! O disco HOJE é lindo! Faça algo parecido! Eu ainda confio em você e com Caetanbo então, confio de olhos fechados!

10 de março de 2010 às 00:58  
Anonymous Anônimo said...

Como é que Bethânia nunca pecou se sigue pecando? Ou será que É O AMOR e VAI DAR NAMORO gravadas contemporaneamente não são bregas, igualmente? Gostoso Demais não é singelo, é brega. Não que isso seja um problema. Muito menos é um problema Bethânia tê-la gravado. O grande problema é que as pessoas consideram que é brega porque é Gal ou Simone, cantando esse gênero singelo nos 80. Bethânia, por acaso, é intocável? Faça-me o favor...
A propósito LUA DE MEL é uma delícia de ouvir porque é despretencioso e flui bem.

10 de março de 2010 às 08:35  
Anonymous leandro said...

Bethania, a maior intérprete da MPB, tem carreira coerentíssima. Grava do mais moderno ao mais kitch, com elegância e estilo.
Gal, a maior cantora brasileira, tem coisas fantásticas, e precisa voltar à arena pq faz muita falta.

E o CD em questão tem altos e baixos, igualzinho a tudo que Gal sempre fez. Vou comprar o meu.

10 de março de 2010 às 08:44  
Anonymous Anônimo said...

Citar os trabalhos Caras e Bocas, Gal Tropical e Aquarela do Brasil irregulares é de fazer rir. Meu Deus do Céu! Gal Tropical tem simplesmente "Meu nome é Gal", Noites Cariocas, India (precisa dizer mais alguma coisa) só para citar uns exemplos! Três trabalhos fantásticos dessa grande cantora! Todos estamos com saudade da Gal, vou defende-la: o CD Hoje é ótimo, o Cd Blue Note é fantástico, o Show com a Dione foi lindíssimo. Ela anda quieta, reclusa e isso é bacana, acompanho a carreira da Gal há muito tempo e sempre quando ela dá um tempo é pq vem coisa boa por aí. Uma artista inquieta, genial, com uma obra barbara! Gal Plural, Gal 92, O Sorriso, Aquele Frevo Axé etc. são trabalhos divinos dessa cantora.
O brasileiro tem mania de colocar p/ baixo seus grandes artistas, temos que agradecer todos os dias por termos uma das maiores cantoras do mundo sendo NOSSA! A genialidade dessa mullher, a voz, a postura é elogiada no mundo inteiro. Gal tem uma carreira lindíssima, vitoriosa, alegre. Como disse um dos anonimos anteriores, ela pode se dar ao luxo de gravar quando e como quiser! Ela é a maior cantora desse país! Ela está em outro patamar, outra esfera, ela figura entre as maiores do mundo e não do Brasil simplesmente e isso não é antigamente não é nos dias de hoje mesmo. Abração p/ todos!

10 de março de 2010 às 09:49  
Anonymous Jô de Abreu said...

Tb acho Gal Costa uma das grandes cantoras do planeta. Uma das poucas brasileiras com estofo para dividir o vocal com as grandes cantoras americanas, ainda as maiores.
Contudo, é conhecido seu desligamento com a carreira nos últimos anos - pergunte, inclusive, a pessoas de seu staf. Gal optou pela vida pessoal e familiar, direito legítimo seu. Assim, tem realizado (quando o faz) trabalhos menos inspirados do que já realizou décadas atrás. Até sua postura cênica traduz esta palidez artística.
Para mim, saudoso de seu talento, cds como este em questão ainda valem pela performance vocal da estrela e por seu envolvimento com as canções. Inependente até do repertório + ou - inspirado. Claro que à época do lançamento tb palpitei contra algumas escolhas mas, anos depois e diante de sua acomodação, tá valendo.
Tb li q Caetano estaria compondo para ela. Não sei se isso será bom ou mau pq tb Caetano-compositor não anda lá essas coisas.
Acho q a voz de Gal conserva a jovialidade e potência, e se a dona-da-voz se decidir ela faria bonito cantando compositores contemporâneos, arrebatados, tipo Otto, Lenine, Zélia, etc, e assim sairia da letargia artística onde se encontra.

A cidadã Gal Costa, por outro lado, tem todo o meu apoio se prefere permanecer na Bahia, in family, na água de coco. E fazendo umas Convenções, de vez em quando, para garantir o sustento geral.

Saudações gerais.

10 de março de 2010 às 10:28  
Blogger Santana Filho said...

Gal é uma das mais importantes cantoras brasileiras.
Lançar sua discografia em CD é fundamental porque um artista de seu porte precisa ter sua obra à disposição de quantos quiserem usufruir dela. Em todas as mídias possíveis.

Vinde, Gal!

10 de março de 2010 às 10:37  
Anonymous Anônimo said...

Se esta postagem sobre o Lua de Mel... gerou tanta controvérsia é porque Gal está fazendo muita falta, mas muita mesmo. Volta Gal, canta mais para a gente. Grave os nossos grandes compositores como você sempre fez e com muita ousadia: Melodia, Macalé, etc. Grave também a nova safra. Você vai encontrar pérolas, tenho certeza.

10 de março de 2010 às 11:23  
Anonymous Anônimo said...

"Citar os trabalhos Caras e Bocas, Gal Tropical e Aquarela do Brasil irregulares é de fazer rir"

Faço minhas essas palavras.

Qnt à fase BMG, joga tudo fora.

Aliás, circula pela rede um arquivo (grande, por sinal) com versões não aproveitadas nessa época. Pros fãs!

10 de março de 2010 às 12:01  
Anonymous Anônimo said...

Como negar que Gal faz falta?
Mas q seja a Gal e não essa sra chatinha q anda por aí!

10 de março de 2010 às 12:02  
Anonymous Léo said...

"Basta juntar 2 + 2: o problema é comum a todas as nossas grandes vozes. O problema está em todo um contexto existente na época."

Concordo com o anônimo. Ninguém escapou da breguice comercial dos anos 80. Mas é nítido que algumas vozes foram muito mais fundo na lama. Bethânia em geral manteve o nível mais do que as outras, mas o disco "Dezembros" é exemplo de uma de suas poucas escorregadas nesse período. Os arranjos excessivamente eletrônicos, e algumas músicas não se comparam à qualidade que ela costumava ostentar até então.

Acho q Gal tem 3 discos bem inferiores nessa década: Profana, Bem-Bom e Lua de Mel, onde ela realmente desceu a ladeira e mergulhou fundo no padrão brega/pop/romântico oitentista. Como disse alguém, 2 ou 3 músicas não salvam um disco. Uma pena, pois sua voz ainda estava no auge, e poderia ter realizado grandes trabalhos.

Realmente a melhor parte da discografia da Gal está concentrada nos anos 70, e alguns trabalhos do início dos 80. Cantar, Gal Canta Caymmi, Água Viva, Gal Tropical, Aquarela do Brasil (ótimos arranjos, ao contrário do que alguém comentou), Fantasia e Minha Voz são excelentes discos, infinitamente superiores a todos os que ela fez antes e depois.

10 de março de 2010 às 12:41  
Anonymous César said...

Também discordo de quem disse que GOSTOSO DEMAIS é brega. Dominguinhos não tem nenhuma música brega. Se essa música for brega, então todas de Dominguinhos são bregas, pois ela nada difere do restante do repertório dele. Nunca li tamanha besteira em minha vida.

E olha que eu nem sou fã de Bethânia. Ouço a Abelha e ouço a Gal, mas sou fã mesmo é de Elis e de Marisa Monte. Assim como a maioria aqui, repudio muitas músicas gravadas por Gal nos anos 80. Quem viveu a época sabe do que estou falando. Gal mergulhou de cabeça na breguice. Bethânia simplesmene sumiu nos anos 80. Ela não se adequou à década e passou desapercebida. Na época, foi criticada, pois era conservadora. Hoje, ela deve comemorar, pois não tem mancha em seu passado.

OS fãs de Gal sabem que Gal tem passado negro e estão querendo empurrar Bethânia pro buraco na marra também.hahahaha. Estão nivelando as coisas por baixo, ao dizer que as duas erraram juntas, mas isso não é verdade. Eu vivi a época e garanto que Bethânia não charfundou na lama, como a Gal fez. Bethânia passou incólume. Tanto que Gal é criticada até hoje por isso. Nem as cantoras novas citam ela como referencia, por medo de se queimar.

Mas não adianta. Gostoso Demais nunca será uma música brega. Quando que um clássico de Dominguinhos pode ser comparado à um clássico de Silivans... nunca!

10 de março de 2010 às 12:41  
Anonymous Anônimo said...

Meu Deus do Céu, Gal nos anos 90 lançou álbuns importantíssimos, brilhantes! Gal fez coisas boas nos anos 70 e no comecinho dos anos 80 não faz sentido. Eu acho q as pessoas não ouviram nada dela na decada de 90, Gal 92, Plural, O Sorriso do Gato de Alice (uma verdadeira obra de arte), Aquele Frevo Axé, a mulher realizou nestes trabalhos algo que ninguém fez posteriormente. Plural e Gal 92 abriram a década de 90 com furor, ela estava alí divina. O Sorriso do Gato de Alice é contemporâneo, fantástico, muitos fãs de Gal elegeram seu melhor álbum! Recentemente Hoje e Blue Note são ótimos! Falar em anos 70 e comecinho dos anos 80 como tendo seus melhores trabalhos é simplesmente demonstrar que conhece pouco a obra dessa grande cantora.

10 de março de 2010 às 13:09  
Anonymous Anônimo said...

Gal sempre Gal mesmo!
É só colocar alguma coisa dela aqui no Blog do nosso querido Mauro que movimenta isso aqui.
A mulher incomoda mesmo. Até o simples fato dela querer ficar reclusa e cuidando da família incomoda tanta gente e tantos fãs de outras cantoras. GAL SEMPRE GAL!

10 de março de 2010 às 13:11  
Anonymous Léo said...

"Falar em anos 70 e comecinho dos anos 80 como tendo seus melhores trabalhos é simplesmente demonstrar que conhece pouco a obra dessa grande cantora."

Anônimo, conheço praticamente toda a discografia da Gal, mas prefiro os trabalhos desse período. Pra mim, nada se iguala ao que ela fez nessa época. Questão de preferência. O que há de errado nisso?

10 de março de 2010 às 14:31  
Blogger Marcello said...

O sorriso do gato de Alice, Plural, Hoje, Mina dagua são todos trabalhos posteriores aos anos 70,80 e são todos maravilhosos.

10 de março de 2010 às 16:06  
Anonymous Anônimo said...

Bethânia passou incólume. Tanto que Gal é criticada até hoje por isso. Nem as cantoras novas citam ela como referencia, por medo de se queimar.

____________________________

O mais engraçado de tudo isso é que a PRÓPRIA MARIA BETHANIA acha Gal a voz, seu trabalho fantástico! Palavras recentes da própria Maria Bethania para Revista Bravo. Muitas vezes o que escrevem não faz sentido! Cantoras tem medo de falar de Gal pra não se queimar (kkk). Desculpa gente mas não faz sentido. Marisa Monte é a maior fã (acho que isso já resume um pouquinho né).
Incólume gravando até É o Amor, depois vem falar de M. Sullivan e Massadas, tem dó né. Viva Gal e viva Bethania com coerência né! As duas são as cantoras mais importantes desse país! Elas merecem todo nosso carinho e respeito. Não é colocando a Gal p/ baixo que vão tirar a importância dela, todo mundo sabe que ela é a maior cantora desse país, inclusive a própria Maria Bethania, isso é fato pessoal.

10 de março de 2010 às 16:11  
Anonymous Marcello said...

Vamos falar a verdade: esses disco é muito ruim. Repertório, arranjos, capa, título.. TUDO! Assim como o Profana e o BemBom. São de mal gosto absurdo.

Não sou muito fã de Maria Bethânia, mas uma coisa que ela não fez a vida inteira foi derrapar no repertório. Nos anos 80, ela fez o que fez a vida inteira e o que faz até hoje. Podem acusá-la de mesmice, mas ela não modificou seu estilo nos anos 80. Ela foi a Maria Bethânia de sempre, só perdeu um pouco so arroubos. Passou incólume pelos anos 80 sim. Quem tem que se arrepnder de algo é Gal, Fafá, Zizi, Simone, etc. A Bethânia, não. Por que vcs acham que ela é tão respeitada por todos hoje? A resposta está justamente na sua historia, sem manchas.

Quanto ao É o Amor, Bethânia regravou mais de 10 anos depois do sucesso inicial, com arranjos de cordas e violinos. Isso não é ser brega. Breguice e apelativo é cantar algo fácil na época do "boom". Se ela tivesse gravado a música em 1989, no auge do sertanejo, em arrranjos sertanjeo e aos gritos, aí sim. Mas ela fez apenas uma releitura cool de sucesso antigo décadas depois, como Caetano, Calcanhoto e outros tantos fazem de maneira inteligente.

O caso da Gal foi diferente. Ela mergulhou na breguice de cabeça, nos anos 80, como esse próprio disco comprova. Ela gravou o que era de pior na própria época e se destacou por isso, como quando gravou Dia de Domingo e Chuva de Prata. Gravou as duas com arranjos brega e pior: fez tudo sob enomenda, tudo arranjado pela gravadora e com o aceite de Gal. Foi feito pra vender mesmo. É por isso que Gal perdeu o prestígio. Toda a crítica especializada sabe disso. Só os fãs de Gal ainda não perceberam îsso.

Falar nisso: cadê a Gal gente?

10 de março de 2010 às 17:11  
Anonymous Sérgio said...

Gal Costa e Simone foram as cantoras que mais tiveram evidência nos anos 80. Mas, em contrapartida, sofreram por causa disso e foram as que mais tiveram suas imagens arranahdas, pois a crítica não perdoou.

Até hoje, as duas ainda sentem o peso dos anos 80.

10 de março de 2010 às 17:17  
Anonymous Anônimo said...

Se existisse somente o FA-TAL/GAL A TODO VAPOR, a carreira desta baiana já merecia entrar para a história como um dos melhores trabalhos (a despeito até mesmo dos problemas técnicos) já realizados na MPB.

10 de março de 2010 às 17:24  
Anonymous Anônimo said...

Se Bethania pode gravar zeze de camargo, luis ayrão, Casinha de sapé, uma tal de Naila Skorpios porque Gal não pode gravar Massadas?
Vamos ser francos: em toda a sua discografia de mais de 20 discos Gal gravou apenas 4 musicas de gosto decididamente brega: Chuva de Prata, um dia de Domingo, Sou mais eu e a versão de here, there and everywhere dos beatles.
Não Mais.
E vamos ser novamente francos: pode ser brega mas a interpretação de Gal para um dia de domingo é brilhante.
E BEM-BOM é um cd excelente: Ao lado de Massadas tem gal cantando uma canção atonal de vanguarda de Arrigo Barnabé, bem-bom, tem gal cantando cazuza, chico, marina lima, djavan e waly salomão. Alias bem-bom foi produzido pelo Waly. Grande Disco.

10 de março de 2010 às 18:13  
Anonymous Dani Fitti said...

Nos anos 80 Gal,de fato,derrapou.E feio!Mas os fãs de Bethânia não podem criticá-la por isso pois nos anos 90/2000 Bethânia gravou (e regravou )Zezé di Camargo,Ana Carolina, duos com Ivete Sangalo, Alcione,Joanna, Roberta Miranda ...

10 de março de 2010 às 18:16  
Anonymous Anônimo said...

Empurrar Bethânia pro lixo dos anos 80 ? Nem precisa pois nos anos 70, ela já tinha gravado " Falando sério " e " Cheiro de amor " !

10 de março de 2010 às 18:36  
Anonymous Anônimo said...

Os fãs de Bethânia são engraçados né ? Depois vem com aquela história de que Gal gravou por imposição e Bethânia gravou porquê quis.Bobagens,pois conheço fãs que não curtem essa atual fase brejeira dela ... e nem o album ode ao Rei.

10 de março de 2010 às 19:08  
Anonymous Anônimo said...

Dani está certa mesma.

Bethânia também duetou com Sandra de Sá e não satisfeita ainda andou cantando nos shows " Vai ficar na saudade " do Benito e " Solidão " , sucesso da Sandra ao lado de Ana Carolina.

10 de março de 2010 às 19:14  
Blogger Pedro Progresso said...

a diferença é que Bethânia nunca foi uma cantora moderna, "cool". então pra ela cantar bolero, música sertaneja, samba canção, música brega, casinha branca, é amor e etc... ok. é uma coisa que está no universo dela. sempre esteve. são coisas que cabem no repertório e no histórico de MB.

Gal é diferente. sempre foi um canto moderno, diferenciado, joãogilbertiano. então dos anos 70 (de Cantar, Le-Gal, Água Viva) pros anos 80 (de Profana e Lua de Mel) tem muita diferença. foi uma mudança de norte na carreira.
a crítica não gostou muito.

10 de março de 2010 às 19:19  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel Andrade disse..

Em se tratanbdo de discografia, sem Fatal, sem Caras e Bocas, sem Gal canta Caymmi, sem o fenomenal Água Viva e Minha Voz, Gal não teria currículo, seria apenas uma cantora.

10 de março de 2010 às 19:47  
Anonymous Anônimo said...

É muita besteira...
Gente, a breguice tá é nas cabeças das pessoas. Manda Gal cantar Fuscão Preto que ela dá show. Manda Bethânia cantar "No Toca Fita do Meu Carro" que ela também dá show. Cada um de nós tem momentos cool e momentos bregas. Adoro o Disco Lua de Mel..., adoro o Fa-Tal, adoro o Índia, Acho absurdos os Água Viva, Minha Voz e Le-Gal.
Caramba, se as duas cantam brega é porque têm elegância até para retirar a breguice das músicas bregas.
Já tinha os 3 CDs de Gal e comprei as reedições porque vêm com os encartes mais completos e porque eu AMO GAL.
Tchau!!!

10 de março de 2010 às 21:55  
Anonymous Anônimo said...

Acho incrível que um disco irregular da Gal, contenha músicas e interpretações maravilhosas, como: "Morro de Saudades", "Creio", "O Vento", "Arara", "Me faz Bem" e grande interpretação de "TODOS OS INSTRUMENTOS", só por esta última o disco já vale.

Gal tem na voz um instrumento que faz falta a muitas cantoras. Quem dera tivessem um terço de sua discografia que é uma das mais coerentes da mpb.

Gal mostra o quanto é boa, seja uns tentando nivelá-la a outras, mas ainda que esteja afastada, faz a diferença, prova disso são os muitos comentários. Ela é a melhor do Brasil!

Gustavo.

10 de março de 2010 às 22:54  
Anonymous Anônimo said...

QUEM É GAL JÁ NASCE FEITO!!!!!!

11 de março de 2010 às 01:50  
Anonymous Anônimo said...

Tem muitos fãs de outras cantoras escrevendo coisas sem fundamento! Gal Costa incomoda mesmo! Concordo com o anonimo das 18:13 são quatro músicas gravadas uma vida inteira e esse povo fica falando, falando. Vamos reconhecer e sermos humildes, ficar defendendo a gravação de É o Amor é o fim né. Bethânia derrapou feio (não tem conserto)! Depois falar das derrapadas da Gal (fica feio né gente). Vamos pensar antes de escrever críticas a maior cantora do Brasil. Como disse um anônimo acima a própria Maria Bethânia fala maravilhas da Gal, que ela é a maior cantora, a VOZ mais bonita do mundo etc.... Agora os fãs da Bethânia esqueceram disso, vamos ler e ver mais o que a musa de vcs fala por aí sobre sua cantora preferida. Viva Gal Costa que mesmo tendo um único disco irregular em seus 40 anos de carreira conseguiu deixar pérolas inesquecíveis como Todos os Instrumentos, Me faz bem, Arara etc.

11 de março de 2010 às 09:54  
Anonymous Nina said...

Meninos, Gal e Bethânia é uma repaginada de Emilinha e Marlene??? uau, q moderno!!! amei!

Entrando nessa vibe vos informo q, embora minha 'preferida' seja a Bethânia, Gal continua sendo uma das maiores cantoras do planeta, e, moderna, abriu caminho para inúmeras outras q, sem seus recursos, apareceram depois.

Prefiro Bethânia por questões puramente pessoais (gosto - ainda - não se discute) mas reconheço nestas baianas o supra sumo da qualidade artística brasileira.

E quando as duas fazem duo ouço tinir os sinos do paraíso.

beijos para galetes e bethanetes.

Love, forever!

11 de março de 2010 às 10:30  
Anonymous Anônimo said...

Tem ter muita paciência mesmo. Os fãs da Bethânia tem que desmerecer Gal pra elevar a abelha rainha. Juro que não entendo. É triste ver essa mentalidade. Eu prefiro Gal, mas cada um tem a sua opinião e respeitar a do outro ainda parece que está muito longe de ser feito.

11 de março de 2010 às 11:01  
Anonymous Anônimo said...

Isso tudo é apenas consequencia dos danos causados pelo mercado e as sequelas que o neo-liberalismo causou nas artes não so no pais mais em todo mundo.Gal se fragizou mais que as outras por ter uma matéria vocal mais sucetível aos arremedos das variáveis,das versatilidades,sofreu mais como cobaia de produtores e gravadoras.Bethânia nunca teve a poliformia vocal de Gal,teve que e como,se conservar mais,além de ter personalidade mais forte,mais longe de concessões e hoje se sustenta melhor por ser praticamente "dona" de seu nariz em todos os sentidos.Outra coisa se gravadora fosse algo preocupado com qualidade artistica,esta aí estaria relançando nesse pacote aquele NANA/1977,este sim,o maior disco ja feito por um cantora nesta terra.P.S.Bethania concorda!

11 de março de 2010 às 11:21  
Anonymous Anônimo said...

O número de comentários que o texto do Mauro provocou apenas confirma a importância de Gal para a MPB. Para o artista, antes palmas ou vaias que a indiferença de quem os ouve.

Sugiro apenas que este Blog cubra também os lançamentos dos cd's de Fernando Mendes, Carlos Alexandre, Gilliard, Odair José, Marcio Greyck, Reginaldo Rossi, Wando, Almir Rogério, etc... assim os entendidos em música brega vão poder se deleitar (já que é palavrinha fácil por aqui) e nos dar uma aula sobre o gênero.

11 de março de 2010 às 11:40  
Anonymous ana said...

Gente, tirando a informação que Bethânia é 'dona de seu nariz', não entendi pipocas do comentário postado as 11:21. Que vexame!

Amadinho (a), vc seria capaz de traduzir em vernáculo acessível sua opinião a respeito, uma vez que euzinha adoro conhecer a opinião alheia? é que, como enfatizou um meu antecessor, 'tudo o que é humano me concerne'.

Agradecida.

Ana Rodrigues Alves

ah, isso me lembrou o bilhete que um iminente juiz de direito escreveu para a babá de sua filhinha, em priscas eras:
'Aviso à nurse: não macule com seus dígitos impuros o mamilo sintético da criança...'

Traduzindo (não para o honorável 11.21, que, evidentemente, não precisa): 'não enfie o dedão na chupeta da criança'

Mauro, amei isso aqui.
Ósculos. Amplexos.

11 de março de 2010 às 12:05  
Anonymous Anônimo said...

Coloca esse povo p/ ouvir Gal Costa cantando "Mãe da Manhã". A música está no CD O Sorriso do Gato de Alice. Alí tem um registro do que é a voz e genialidade de uma cantora, aliás o álbum inteiro mostra isso!

11 de março de 2010 às 13:13  
Anonymous Anônimo said...

Não precisa voltar não. Coloca esse povo p/ ouvir SEXO E LUZ uma bela composição de Lokua Kanza e Carlos Rennó eternizada numa gravação arrebatadora de Gal que se encontra no álbum Hoje. Recente, maravilhosa, única.

11 de março de 2010 às 13:52  
Anonymous lea said...

Faço minhas as palavras da Bethânia, esta fonte inesgotável de sabedoria e bom senso: GAL TEM UM CRISTAL NA GARGANTA.

Bethânia sabe das coisas.

Por conta deste bate-bola aqui, há 2 dias venho ouvindo Gal e me deliciando. Hj foi a vez de Gal Tropical e O Sorriso do Gato... chapei again.

Gal e Bethânia são nosso OURO.

11 de março de 2010 às 15:59  
Anonymous Anônimo said...

Sugiro aos fãs empedernidos de Gal e Bethânia que entrem em contato com a produção das cantoras e reivindiquem melhorias nos sites oficiais de ambas.
Vergonhoso!
O de Bethânia ainda tem a agenda da cantora mas a atualização anda a passo de tartaruga manca.
O de Gal está mais abandonado do que a carreira da própria. De chorar.

Conheço alguns ótimos sites sobre a Bethânia, mas nada relevante com relação a Gal.
Ambas são maravilhosas e mereceriam mais cuidado neste aspecto.

Estou adorando o relançamento destes trabalhos da Gal e já os tenho todos ao alcance das mãos. Sempre um prazer me deliciar com esta voz magnífica.

11 de março de 2010 às 16:52  
Anonymous Anônimo said...

Reparem nas canções que ambas gravaram. As versões de Gal são sempre melhores: A primeira versão de "Baby", "Não identificado"... só para citar duas.

11 de março de 2010 às 18:56  
Blogger Fabiana said...

Gal, Bethânia??? Muito obrigada, mas prefiro a melhor de todos os tempos... Elis, sempre ela!!! Brega ou não, cantou como poucas.

11 de março de 2010 às 20:06  
Anonymous Soret said...

E aquele tributo a " Mãe " Menininha que Bethânia bancou e ainda não pôs a venda?

11 de março de 2010 às 21:17  
Anonymous Anônimo said...

Não pôs a venda pq Gal arrasa no show. Deixou todo mundo de queixo caído...

11 de março de 2010 às 23:47  
Blogger André said...

Gal, assim como vários artistas, tiveram a capacidade(tino comercial, para a crítica intelectual(óide), de gravar compositores de sucesso à época e se comunicar melhor com o público). À época funcionavam bem essas alfinetadas! Viemos de uma época na qual esses artistas competiam em espaço com outros como Sidney Magal, Gretchen(é assim q se escreve?), Agnaldo Timóteo, Julio Iglesias( q vertia suas canções românticas para o português); de apelo mais popular! Gal em 84 e 85 cometeu um crime sem perdão q foi gravar, respectivamente, Chuva de Prata e Um Dia de Domingo( canções q se hoje gravadas por Bethânia ou outra cantora "Cult", seriam reverenciadas). Para a crítica(muito preparada e sem preconceitos!!!) isso foi o fim!!! Isso, infelizmente, repercute até hoje! Mesmo com tudo de bom q Gal gravou depois! Isso é um crime!!! Cantoras limitadas q imitam a Gal!!(Vanessa da Mata, Roberta Sá( uma Marisinha!, gosto dela, mas estou comparando) não creditam quase nada à Gal( com medo de se queimarem?) Gal é todas elas juntas e um mundo de outras possibilidades e não reconhecer isso é burrice!!! Mas boa parte das pessoas(incluindo a crítica) acha isso uma prova de lucidez intelectual!! GAL ESTÁ ACIMA DOS PSEUDOINTELECTUAIS!!!!

12 de março de 2010 às 00:45  
Anonymous Laura Tenorio said...

Acho q Bethânia não é 'cult'. Talvez tenha sido lá nos 60, comecinho da carreira. Depois se popularizou até demais.
As cantoras 'que contam' dos 80 pra cá reconhecem a influência de Gal (e Elis)em suas carreiras.
Vários compositores atestam q compõem pensando na voz, afinação e divisão de Gal.Roberto Mendes, q compõe muito para Bethânia, é um dos q já ouvi fazer esta afirmação.

Bethânia não terá sucedâneas devido a seu estilo todo próprio de exercer sua arte. Teria - no máximo - imitadoras. Tarefa nada fácil. Imitar os 'trejeitos cênicos' de Bethania até q é facil, impossível é chegar perto de sua alma resplandecente.

Estes CDs q estão sendo relançados ajudam a compor o painel de uma trajetória eloquente na MPB.
Gal Costa é reconhecida internacionalmente como uma das grandes cantoras do mundo. Nem mais nem menos.

E a foto do CD antecipa sua atual postura com relação a disquedisses about sua maior ou menor importância para a arte tupininquim: deu as costas.

Maravilhosa. Superior.

12 de março de 2010 às 09:43  
Anonymous Anônimo said...

Ana voce não entendeu meu comentário,mas como ele te seduziu,hein?Resumindo:Estamos discutindo um produto de uma dada época.Mas aí querem discutir a Gal e puseram até a irmã dela,a Bethania,que não tem a ver com isso no meio.Fãs,orfãos desiludidos porque a doce e genial Gracinha resolveu ser mãe com quase setenta anos de idade e abandonou esses marmanjos.E é a mim que voce não entende?

12 de março de 2010 às 11:45  
Anonymous Anônimo said...

Betánia é a maior, dentro do mar tem peixe!

12 de março de 2010 às 13:43  
Blogger Ypondah said...

Amo a voz de Gal. Pra mim, tudo o que ela faz é lindo, superior. Seu timbre é o mais belo da história da música brasileira. LUA DE MEL COMO O DIABO GOSTA é um disco predominantemente pop. Marisa já fez montes deles e ninguém caiu de pau em cima. Que se danem os nós, Gal não deixará de ser uma das melhores cantoras do mundo por causa de opiniões despeitadas, invejosas ou equivocadas. Seu retorno é aguardado ansiosamente por todos aqueles que amam verdadeiramente o seu canto de sereia-rainha.

12 de março de 2010 às 15:23  
Anonymous Anônimo said...

É Mauro, deu pra vc notar que o "Notas Musicais" fica bem animado e frequentado quando vc posta alguma coisa sobre Gal Costa! Que venha o novo trabalho dela em 2010. O mais legal de tudo isso é que a senhora que resolveu ser mãe com quase setenta anos continua sendo uma grande cantora, continua com uma voz belíssima, lançou alguns anos atrás um trabalho em que a crítica disse que ela estava rejuvenecida, faz raras aparições públicas e quando aparece arrebata tudo, como exemplo o Show que dividiu com Dione (quem estava presente ficou maravilhado com a Gal Costa, até mais do que com a própria Dione). E como ela mesmo disse, ela é a cantora mais cobrada do Brasil. Até a própria Maria Bethânia cobra dela (exemplo revista Bravo 2010). Caetano disse que não consegue tirar Gal da cabeça, Chico Buarque pede publicamente para que ela grave mais suas músicas! Se Deus quiser em 2010 ela estará aí, mostrando mais uma vez que é a melhor cantora do Brasil e uma das maiores cantoras do mundo! Abração!

12 de março de 2010 às 15:50  
Anonymous Anônimo said...

Gal Costa, ave do paraíso, Carmen Miranda do céu!

12 de março de 2010 às 22:27  
Anonymous zeca vieira said...

Gal consegue ser a um só tempo modernérrima e clássica.
Um ÍCONE, Gal Costa.
A melhor cantora do Brasil hoje, uma das maiores de todos os tempos.
Tipo Elis, Elizeth, Ângela Maria, Claudia, Maysa, Dalva.......alguém mais?????

Seu cristal, sua extensão vocal, seu repertório iluminam a vida.

13 de março de 2010 às 07:34  
Anonymous Anônimo said...

Gal cantando Índia (CD Índia 1973), duração de 6:55. É a coisa mais linda do mundo. Os quase sete minutos voam, parecendo que a música tem apenas alguns segundos. É divina/maravilhosa.

14 de março de 2010 às 14:29  
Blogger Tommye said...

Eu não estou nem aí para as irregularidades da carreira de Gal. Se ela sempre me arrepiou com sua voz, alguma coisa ela tem que torna os deslizes insignificantes. Eu mesmo vivo irregularmente, ora triste, ora alegre, ora entediado, ora efusivo. Então, deixa a Boa, a Grande Cantora que é Gal Costa errar. Nos acertos ela predomina e nos comove. Se ela gemer, eu quero ouvir.

18 de maio de 2010 às 20:16  

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