3 de março de 2010

'O Ano 1' é bom começo de Ailton como cantor

Resenha de CD
Título: O Ano 1
Artista: Jorge Ailton
Gravadora: La Toller LMC
/ Microservice
Cotação: * * * 1/2

Quando Lulu Santos lançou seu 22º álbum, Singular (EMI Music, 2009), uma das faixas que chamou atenção foi Atropelada, tema de Jorge Ailton e Apoena Frota que Lulu cantou com atitude firme, entre espertos grooves eletrônicos. Atropelada reaparece, em tom mais doído, no primeiro CD solo de Ailton, O Ano 1, editado pelo selo de Paula Toller com distribuição da Microservice. Projetado na cena indie carioca como vocalista da banda Funk U, Ailton - que ganha a vida como baixista de nomes como Sandra de Sá, Martn'ália e a própria Toller - debuta solo com disco de tons menos funkeados. Doses de pop (Soliquida), psicodelia (em Muito Melhor Assim) temperam repertório autoral de bom nível. O suingue carioca da faixa-título, O Ano 1, denuncia a origem do artista. Entre balada pop (Substantivo Feminino) e suave canção de desenho melódico que lembra a arquitetura do soul de Cassiano (Coração Retrô, parceria de Ailton com Paula Toller), faixas como O Óbvio indicam que Ailton também tem talento com letrista. Ao fim da décima e última faixa, Casta dos Abençoados, do visceral verso "Nada mais é difícil que a solidão", O Ano 1 deixa boa impressão. Produzido por Alexandre Vaz, com competência e sem clichês, o álbum é bom começo de Jorge Ailton em sua carreira como cantor solista.

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Quando Lulu Santos lançou seu 22º álbum, Singular (EMI Music, 2009), uma das faixas que chamou atenção foi Atropelada, tema de Jorge Ailton e Apoena Frota que Lulu cantou com atitude firme, entre espertos grooves eletrônicos. Atropelada reaparece, em tom mais doído, no primeiro CD solo de Ailton, O Ano 1, editado pelo selo de Paula Toller com distribuição da Microservice. Projetado na cena indie carioca como vocalista da banda Funk U, Ailton - que ganha a vida como baixista de nomes como Sandra de Sá, Martn'ália e a própria Toller - debuta solo com disco de tons menos funkeados. Doses de pop (Soliquida), psicodelia (em Muito Melhor Assim) temperam repertório autoral de bom nível. O suingue carioca da faixa-título, O Ano 1, denuncia a origem do artista. Entre balada pop (Substantivo Feminino) e suave canção de desenho melódico que lembra a arquitetura do soul de Cassiano (Coração Retrô, parceria de Ailton com Paula Toller), faixas como O Óbvio indicam que Ailton também tem talento com letrista. Ao fim da décima e última faixa, Casta dos Abençoados, do visceral verso "Nada mais é difícil que a solidão", O Ano 1 deixa boa impressão. Produzido por Alexandre Vaz, com competência e sem clichês, o álbum é bom começo de Jorge Ailton em sua carreira como cantor solista.

3 de março de 2010 às 19:14  
Blogger Karen said...

ainda não pude ouvir o disco mas conheço algumas faixas e já curto o trabalho de Jorge de outras primaveras (Funk U, Paula Toller, Sandra de Sá...). Que tenha muito sucesso, ele merece tudo de bom!

5 de março de 2010 às 11:07  

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