22 de dezembro de 2009

Bon Jovi retorna ao rock no enérgico 'The Circle'

Resenha de CD
Título: The Circle
Artista: Bon Jovi
Gravadora: Island
/ Universal Music
Cotação: * * * 1/2

The Circle, o 11º álbum de estúdio do Bon Jovi, cumpre o prometido "retorno ao rock" depois de um anêmico disco (Lost Highway, 2007) mais voltado para o country. Como se sua música andasse em círculos, o grupo parece reprocessar o som que o consagrou nos anos 80. E o fato é que o disco tem pegada e refrões grudentos bem ao estilo da banda. A sequência inicial - com We Weren't Born to Follow, When We're Beautiful e Work for the Working Man - é arrasadora e transborda energia, embora a terceira faixa remeta em demasiado a Livin' on a Prayer (hit do álbum Slippery When Wet, de 1986). O riff de guitarra que norteia Bullet é exemplo do certo peso asséptico que pauta as doze faixas, inclusive em baladas como Live Before You Die. Aliás, há algum sentimentalismo em baladas como Learn to Love, mas nem a dose excessiva de glicose elimina a vibração dos rocks melódicos que abundam em The Circle. É rock moldado para agitar arenas e estádios. Tudo parece excessivamente calculado. Contudo, o disco é bom, sim. Por mais que isso vá causar certo incômodo entre os que desprezam o som farofa do Bon Jovi (ou seja, quase toda a crítica musical), The Circle repõe a irregular discografia da banda nos trilhos, evocando seus (áureos) anos 80.

3 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

The Circle, o 11º álbum de estúdio do Bon Jovi, cumpre o prometido retorno ao rock depois de um disco (Lost Highway, 2007) mais voltado para o country. Como se sua música andasse em círculos, o grupo parece reprocessar o som que o consagrou nos anos 80. E o fato é que o disco tem pegada e refrões grudentos bem ao estilo da banda. A sequência inicial - com We Weren't Born to Follow, When We're Beautiful e Work for the Working Man - é arrasadora e transborda energia, embora a terceira faixa remeta em demasiado a Livin' on a Prayer (hit do álbum Slippery When Wet, de 1986). O riff de guitarra que norteia Bullet é exemplo do certo peso asséptico que pauta as doze faixas, inclusive em baladas como Live Before You Die. Aliás, há algum sentimentalismo em baladas como Learn to Love, mas nem a dose excessiva de glicose elimina a vibração dos rocks melódicos que abundam em The Circle. É rock moldado para agitar arenas e estádios. Tudo parece excessivamente calculado. Contudo, o disco é bom, sim. Por mais que isso vá causar certo incômodo entre os que desprezam o som farofa do Bon Jovi (ou seja, quase toda a crítica musical), The Circle repõe a irregular discografia da banda nos trilhos, evocando seus (áureos) anos 80.

22 de dezembro de 2009 às 11:34  
Blogger Unknown said...

Como fã de Bon Jovi e músico há 13 anos, aprovo a resenha. Coerente para o disco e analisa corretamente o posicionamento do Bon Jovi no cenário musical.

Uma faixa que me chamou muito a atenção foi a 4, Superman Tonight. Tem uma melodia muito bonita, com os backing vocals perfeitos de Richie Sambora, e uma sonoridade nova para o Bon Jovi, parece ter tudo para ser o próximo single da banda.

Discordo apenas da opinião sobre o Lost Highway, foi uma experiência para a banda e que me agradou, o Bon Jovi já tem raízes country e foi corretamente ousado com o disco de 2007.

27 de dezembro de 2009 às 00:49  
Blogger marcella paiva pode mandar fofocas que anuncio-as said...

eu queria saber o endereço d email............da gravadora do bon jovi by :D

4 de maio de 2010 às 20:26  

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