20 de setembro de 2009

Show mostra que Boaventura é 'Bublé brasileiro'

Resenha de Show
Título: Songs 4 U
Artista: Daniel Boaventura (em fotos de Mauro Ferreira)
Local: Teatro Rival (RJ)
Data: 19 de setembro de 2009
Cotação: * * * *

Ao sair do palco do Teatro Rival, após terminar o bis com Hello, Detroit (tema de Berry Gordy e Willie Hutchison associado à voz saudosa de Sammy Davis Jr.), Daniel Boaventura deixa o público extasiado. O público que, verdade seja dita, ele já tinha nas mãos desde Fly me to the Moon, o primeiro número do ótimo show de lançamento de Songs 4 U, o CD que marca a estreia no mercado fonográfico deste ator que já soltou a voz em montagens nacionais de musicais como Chicago e My Fair Lady. E que agora esboça promissora carreira de cantor com o aval da Sony Music. O show passou pelo Rio de Janeiro (RJ) neste fim de semana com casas cheias. Se continuar merecendo o investimento da gravadora, Boaventura tem tudo para se tornar uma espécie de Michael Bublé brasileiro. Tal como o astro canadense, que também é ator e cantor, Boaventura tem bela estampa, carisma, voz e intimidade com os standards estrangeiros que formam o repertório do disco.

Para quem não associa o nome de Daniel Boaventura à sua voz, ele é o intérprete do registro sensual de I'm in the Mood for Love (Jimmy McHugh e Dorothy Fields, 1935) que embalava as cenas românticas do casal Maya e Raj na recém-terminada novela Caminho das Índias. No palco, o cantor amplia as qualidades já demonstradas no disco. O show é superior ao CD pela atmosfera quente e pela produção caprichada. Um septeto afiadíssimo - que engloba caloroso trio de metais - soa como uma big-band no palco do Teatro Rival. A iluminação esplendorosa e o figurino chique do artista reforçam a sensação de que se está diante de um crooner apto a atrair públicos ainda maiores do que as centenas de pessoas que ocuparam as mesas do Rival. Diante desse público, que não economiza nos gritos de "lindo! lindo!", Boaventura se revela de início nervoso. Mas vai se soltando e exibindo desenvoltura. Seguro em cena como cantor, ele precisa apenas dosar as caras e bocas que - por vezes - disputam a atenção com seu canto sedutor.

Conta a favor de Boaventura o fato de que - como Bublé - ele não limita seu repertório aos standards da primeira metade do século 20 (a era de ouro da canção norte-americana) e do cancioneiro da Broadway. Convivem no roteiro tanto uma balada pop como The Captain of Her Heart - lançada em 1985 pelo passageiro duo suíço Doble e revivida por Boaventura no show em número no qual ele se aventura a tocar sax - quanto uma canção lacrimosa como If, escrita por David Gates e popularizada pelo grupo Bread em 1971. Sem falar em Wake Up Call (da lavra do grupo norte-americano de rock Maroon 5) e em You're so Vain, o clássico de Carly Simon que ganha pegada no registro de Boaventura e se impõe como um dos números mais intensos do show. Cujo roteiro extrapola a fina seleção do disco, englobando pérolas como Unchain my Heart, You've Lost That Lovin' Feeling (mixada com Summer Nights, o tema da trilha sonora do filme Grease) e Love Is in the Air, um número em que a temperatura subiu entre as senhoras da platéia.

"Eu canto em musicais e sou heterossexual", gracejou Boaventura, para êxtase do público majoritariamente feminino que se deixava atrair tanto pela voz como pela estampa do artista. A fala irônica foi dita antes do momento voz-e-teclados (no caso, pilotados por Ricardo Leão) do show, quando Boaventura, já então totalmente à vontade, emenda Send in the Clowns - o clássico composto por Stephen Sondheim para o musical A Little Night Music, de 1973 - como The Windmills of your Mind, tema do filme The Thomas Crown Affair (1968), assinado por Michael Legrand em parceria com Alan Bergman e Marilyn Bergman. Enfim, apesar de algumas eventuais carregadas no tom da interpretação, típicas de atores que cantam, o artista se revela um crooner hábil a ocupar vaga ainda não preenchida no mercado musical brasileiro.

39 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Ao sair do palco do Teatro Rival, após terminar o bis com Hello, Detroit (tema de Berry Gordy e Willie Hutchison associado à voz saudosa de Sammy Davis Jr.), Daniel Boaventura deixa o público extasiado. O público que, verdade seja dita, ele já tinha nas mãos desde Fly me to the Moon, o primeiro número do ótimo show de lançamento de Songs 4 U, o CD que marca a estreia no mercado fonográfico deste ator que já soltou a voz em montagens nacionais de musicais como Chicago e My Fair Lady. E que agora esboça promissora carreira de cantor com o aval da Sony Music. O show passou pelo Rio de Janeiro (RJ) neste fim de semana com casas cheias. Se continuar merecendo o investimento da gravadora, Boaventura tem tudo para se tornar uma espécie de Michael Bublé brasileiro. Tal como o astro canadense, que também é ator e cantor, Boaventura tem bela estampa, carisma, voz e intimidade com os standards estrangeiros que formam o repertório do disco.

Para quem não associa o nome de Daniel Boaventura à sua voz, ele é o intérprete do registro sensual de I'm in the Mood for Love (Jimmy McHugh e Dorothy Fields, 1935) que embalava as cenas românticas do casal Maya e Raj na recém-terminada novela Caminho das Índias. No palco, o cantor amplia as qualidades já demonstradas no disco. O show é superior ao CD pela atmosfera quente e pela produção caprichada. Um septeto afiadíssimo - que engloba caloroso trio de metais - soa como uma big-band no palco do Teatro Rival. A iluminação esplendorosa e o figurino chique do artista reforçam a sensação de que se está diante de um crooner apto a atrair públicos ainda maiores do que as centenas de pessoas que ocuparam as mesas do Rival. Diante desse público, que não economiza nos gritos de "lindo! lindo!", Boaventura se revela de início nervoso. Mas vai se soltando e exibindo desenvoltura. Seguro em cena como cantor, ele precisa apenas dosar as caras e bocas que - por vezes - disputam a atenção com seu canto sedutor.

Conta a favor de Boaventura o fato de que - como Bublé - ele não limita seu repertório aos standards da primeira metade do século 20 (a era de ouro da canção norte-americana) e do cancioneiro da Broadway. Convivem no roteiro tanto uma balada pop como The Captain of Her Heart - lançada em 1985 pelo passageiro duo suíço Doble e revivida por Boaventura no show em número no qual ele se aventura a tocar sax - quanto uma canção lacrimosa como If, escrita por David Gates e popularizada pelo grupo Bread em 1971. Sem falar em Wake Up Call (da lavra do grupo norte-americano de rock Maroon 5) e em You're so Vain, o clássico de Carly Simon que ganha pegada no registro de Boaventura e se impõe como um dos números mais intensos do show. Cujo roteiro extrapola a fina seleção do disco, englobando pérolas como Unchain my Heart, You've Lost That Lovin' Feeling (mixada com Summer Nights, o tema da trilha sonora do filme Grease) e Love Is in the Air, um número em que a temperatura subiu entre as senhoras da platéia.

"Eu canto em musicais e sou heterossexual", gracejou Boaventura, para êxtase do público majoritariamente feminino que se deixava atrair tanto pela voz como pela estampa do artista. A fala irônica foi dita antes do momento voz-e-teclados (no caso, pilotados por Ricardo Leão) do show, quando Boaventura, já então totalmente à vontade, emenda Send in the Clowns - o clássico composto por Stephen Sondheim para o musical A Little Night Music, de 1973 - como The Windmills of your Mind, tema do filme The Thomas Crown Affair (1968), assinado por Michael Legrand em parceria com Alan Bergman e Marilyn Bergman. Enfim, apesar de algumas eventuais carregadas no tom da interpretação, típicas de atores que cantam, o artista se revela um crooner hábil a ocupar vaga ainda não preenchida no mercado musical brasileiro.

20 de setembro de 2009 às 14:14  
Anonymous Anônimo said...

Achei esse comentário de ser heterossexual o máximo do preconceito. Esse moço já caiu no meu conceito. Será q ele precisa se afirmar tanto assim?

20 de setembro de 2009 às 14:30  
Anonymous Dani Fitti said...

Ao anônimo, com todo respeito, eu pergunto se todo mundo agora tem de ser bissexual pra ser muderno? Ninguém pode afirmar ser hetero e ter orgulho disso ?

Daniel é um doce e é inteligentíssimo e - cá pra nós - Bublé não tem toda a estampa que Daniel tem.

20 de setembro de 2009 às 15:11  
Blogger Cássia said...

Bem, acho que o público brasileiro precisa se desprender de certas amarras maniqueístas (no caso do Brasil, "o brega e o chic"). Em vários lugares do mundo, o ator canta; o cantor, atua e assim vai. Não tenho preconceito, não me importa se é hetero ou homo, desde que ofereça ao público um bom repertório e um show agradável. Não ouvi o cantor/ator ainda, mas acho legal que outros, que tenham aptidão, façam o mesmo.

20 de setembro de 2009 às 15:21  
Anonymous Anônimo said...

Coitados dos novos artistas, que sempre são rotulados ou comparados. A crítica repreende os que não mudam nunca, chora para que venha algo novo e, quando algo novo acontece, instistem em tecer comparações que só limitam a arte.

20 de setembro de 2009 às 15:28  
Anonymous Anônimo said...

Daniel é um bom cantor, mas muito exagerado em "algumas" interpretações. Mas é um bom cantor. Afinado e profissional. Respeita o público no cuidado com o visual. Sorte Daniel, mas nada de exagero em algumas canções...

20 de setembro de 2009 às 17:35  
Anonymous Anônimo said...

É pra rir quem disse que o Bublé não tem toda a estampa que o Daniel tem...é pra dizer cômico no mínimo! O Michael tem muito mais sex appeal e canta mais! Prefiro o original. Michael sempre!

20 de setembro de 2009 às 20:05  
Blogger Jorge Reis said...

Acho ótimo algum investimento em sofisticação para a musica nacional, ainda que seja com música estrangeira...
Já deu pra mim esse negócio de banquinho e violão, ou um artista que fica correndo pelo palco, cantando sempre as mesmas coisas e todos acham ótimo...
Abram alas para a sofisticação de melodias e arranjos...

20 de setembro de 2009 às 20:10  
Anonymous Anônimo said...

Dá uma preguiça...

20 de setembro de 2009 às 21:19  
Blogger None said...

Mauro, como crítico, faltou a você noção de realidade. Cantar standards, não torna uma pessoa parecida com a outra. Afinal se pensassem como você, os Estados Unidos seria formado por dezenas de pseudos-Sinatras. Agora o cúmulo ainda estava por vir, "Dani Fitti"...faz me rir! Seu comentário é simplesmente tosco! Michael Bublé é inigualável. Jamais poderia ter sido comparado a esse pretenso projeto de cantor em fase inicial. Falta bagagem, ter voz menos empostada e talvez numa encarnação futura ser backing vocal do Michael.

20 de setembro de 2009 às 23:16  
Anonymous Anônimo said...

Dani, foi um comentário infeliz e preconceituoso sim. E eu naõ afirmei nada do que vc citou. Ele pode ser moderno, atual e cantar bem sem ser gay. Isso não tem nada a ver com o fato em questão. Com essa fala ele parece diminuir os outros artistas que são gays ou bi e que ele é o único hetero no show business. Eu , particularmente, não gostei. E Michael Buble está a milhas e milhas de distância do Daniel. Buble tem melhor voz, mais simapatia, carisma e charme. Pelo menos pra mim...

20 de setembro de 2009 às 23:37  
Anonymous Anônimo said...

se ele dissesse 'sou homossexual' não deveria parecer chocante, assim como dizer 'sou heterossexual' não precisa soar preconceituoso.
tudo depende de contexto e de intenção.

quanto a seu talento...indiscutível.

20 de setembro de 2009 às 23:42  
Anonymous Anônimo said...

Super brega!!!!!!!!

21 de setembro de 2009 às 01:29  
Anonymous Camila said...

Ouvi o cd e não tive a menor curiosidade de vê-lo em show. Acho que ele canta "direitinho", mas que não vai muito além disso, não. Falta originalidade nas interpretações e criatividade nos arranjos, falhas imperdoáveis pra quem trabalha c/ um repertório já tão batido. Daniel sofre das limitações típicas de intérpretes que se especializam em standars da música internacional. E o pior, é que já tendo assistindo-o em musicais, não me dá a menor vontade de ouvi-lo cantar em português. Voz boa mas muito comum, banal, dessas que se ouve aos montes por aí.

21 de setembro de 2009 às 03:26  
Anonymous Anônimo said...

Genérico de Michael Buble e tantos outros....todos tentam imitar Frank Sinatra. E as músicas, sempre as mesmas. NADA ORIGINAL. Caráter não tem a ver com sexualidade. É bom baixar a bola...menos, menos, bem menos.

21 de setembro de 2009 às 08:59  
Anonymous Anônimo said...

Musica não tem sexo, tão pouco orientação sexual.Um comentário totalmente fora de contexto mas não absurdo.Não há nada demais em falar que é heterossexual, como os artistas/ativistas gays batem a mão no peito e dizem o que são.Michael é michael e Daniel é Daniel.Comparações descabidas, a exemplo de Beyonce e Ivete Sangalo.Entretanto,entendo o associação do Mauro com a intençao de enfatizar o estilo musical e o repertório, exclusivamente.


Leandro,

21 de setembro de 2009 às 09:25  
Anonymous Anônimo said...

o DB esteve no programa do jô, cantou varias músicas, e confesso que me decepcionei. ele parece ser arrogante, nao tem carisma e canta muito mal. DB não é pareo para Michael Bublé.

21 de setembro de 2009 às 09:41  
Anonymous Anônimo said...

São só homossexuais que cantam em musicais? Tremenda bola fora desse galã-metido-a-cantor... Não me interessei e, depois desse comentário tosco, descarto qualquer possibilidade de conhecer as pseudo-interpretações desse pseudo-cantor.

21 de setembro de 2009 às 09:47  
Anonymous Anônimo said...

Em voz ele não bate o Bublé.
OBS: Mas nem sabia que Bublé tinha tantos fãs assim e nem que tbm era ator. Mas ele jorra masculinidade e tem mais estampa (e porte!) que o canadense!

21 de setembro de 2009 às 10:01  
Anonymous Anônimo said...

Deixa ele ser hetero gente !!!

21 de setembro de 2009 às 10:02  
Anonymous leo souto maior said...

Fato é que ao contrário do que muita gente apregoa (e gostaria), o mundo não é gay. Eu sou.

Tb não gostei dele. Achei brega e redundante. Mas, ok, é viril.

abçs.

21 de setembro de 2009 às 10:42  
Anonymous Anônimo said...

Michael Bubble é muito mais instigante e lindo que o tupiniquim. Não tem nem conversa!

21 de setembro de 2009 às 11:25  
Anonymous Plava said...

A chip on the shoulder.
Esse é o problema de alguns gays e integrantes de outras minorias.
Um pouco mais de humor, rapaziada!

21 de setembro de 2009 às 12:43  
Anonymous Anônimo said...

A maior revolta contra O DB é o fato dele ter se declarado Heterossexual.Decepcionou tanta gente por aqui!!!!!!
Caso contrario, muitos estariam em festa.

é o mundo minha gente!

21 de setembro de 2009 às 12:59  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, não entendi vc dar tanto espaço em sua crítica pra um cara como esse. Quanto ao que ele disse, achei de um mau gosto a toda prova, se tentou ser engraçado, não o foi e ainda concordo que foi preconceituoso sim. Como cantor, acho melhor ele voltar aos palcos de teatro, fica bem melhor.

21 de setembro de 2009 às 13:49  
Anonymous dani fitti said...

Parece-me que os únicos traumatizados com a declaração de Daniel Boaventura foram alguns preconceituosos e melindrosos! Não li, mas percebi nas entrelinhas muitos "Ui, que nojo ele é hetero ".

21 de setembro de 2009 às 14:05  
Anonymous Anônimo said...

Na boa galera... Falar que é heterossexual é ter preconceito???

Então quer dizer que quando um gay se declara homossexual ele também está sendo preconceituoso. É isso????

Que loucura.


Cada um na sua e viva a diferença!!!

21 de setembro de 2009 às 15:14  
Anonymous Anônimo said...

Dani...vc é muito criativo (a). Sempre querendo colocar palavras e pensamentos na escrita dos outros...

21 de setembro de 2009 às 15:17  
Anonymous Anônimo said...

O cara foi preconceituoso e competitivo ao se declarar heterosexual em relação ao meio dos musicais onde o preconceito forjou a idéia que a maioria dos homens seriam gays e onde possivelmente ele seria uma ou quase uma excessão.Pode soar como deleite das carências das platéias femininas,geralmente muito passíveis de ilusões.Deveria estar ao lado dos artistas marginalizados e não se auto-afirmando através do uso de estigmas antiquados criados para denegrir-los de forma reacionária.Triste,arcaicoe em novidades como a música que esta propondo fazer.Fora o sotaque.

21 de setembro de 2009 às 15:42  
Anonymous Anônimo said...

Bublé brincou com o universo gay em seu último show no Rio cantando " Y.M.C.A. " do grupo Village People ...

21 de setembro de 2009 às 16:12  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, com esss comentários, eu lembrei dessa música da Vanessa da Mata

" Quando um homem tem uma mangueira no quintal
Ele não é goiaba
Deixa ele lhe mostrar
Bom dia, boa tarde!
No seu pomar

Ele não é goiaba
Deixa ele lhe mostrar
Bom dia, boa tarde!
No seu pomar
"O que há de mal"

Poder brincar de amar
Sem pensar no amanhã
Sem nenhuma vergonha
Numa cara de pau
Aproveitar um samba
Numa tarde vazia
Ter um siricotico
Ter uma aventura

Quando um homem tem uma mangueira no quintal
Ele não é goiaba
Deixa ele lhe mostrar
Bom dia, boa tarde!
No seu pomar
"O que há de mal"

Poder sair do sério
Sair de um velho tédio
Chuchu não é laranja
É só não misturar

Beijo na sua boca
Atrás da bananeira
E nessa boa moita
Assanhada demais

Quando um homem tem uma mangueira no quintal

Corre pra ver,
Se é de olhar, se derreter
Se de repente pode ser
Se este instante lhe chamar
Viva, tenha
Corre pra ver
Se é gostoso, porque não
Se é bem bom pro coração
A gente vai pra ser feliz
Viva, tenha
Corre pra ver
Se é melhor se derreter
Se de repente pode ser
Se este instante lhe chamar
Viva, tenha
Corre pra ver
Se é gostoso, porque não
Se é bem bom pro coração
A gente vai pra ser feliz
Viva, tenha

Quando um homem tem uma mangueira no quintal "

21 de setembro de 2009 às 16:38  
Anonymous Anônimo said...

Só sei que ele perdeu alguns fãs com esse comentário. Mas. pras donas de casa carentes ele deve estar no ponto...

21 de setembro de 2009 às 21:04  
Anonymous Denilson said...

Na minha opinião, muita estampa para pouco conteúdo.

Já o assisti cantando algumas vezes no teatro e na televisão e não me agradou.

Enfim... Com certeza, vai agradar a bastantes pessoas.

abração,
Denilson

22 de setembro de 2009 às 09:32  
Anonymous Anônimo said...

Medo, muito medo! Falta originalidade, força, dinâmica... Já assisti e posso dizer. Tudo muito mofado, repetido, óbvio, redundante. Cantar "direitinho" ele canta, mas só. Pode ser cantor, mas está muito longe de ser artista.

22 de setembro de 2009 às 14:00  
Anonymous Anônimo said...

Como todo baiano que se preza> Machista!!

22 de setembro de 2009 às 19:30  
Anonymous Roberto Murilo said...

Está na cara que o comentário do Boaventura sobre sua heterossexualidade foi uma tremenda gozação em cima dos preconceituosos e maniqueístas. Mas a frase dita assim,solta, fora do contexto, fica parecendo apelação para agradar às mulheres.

22 de setembro de 2009 às 22:35  
Anonymous Jansen Sarmento said...

Vivemos numa democracia né gente!!!! Assim como gays, lésbicas, bissexuais, etc, têm todo o direito do mundo de evocar aos quatro cantos do mundo sua opção/ escolha/ desejo, por que não uma pessoa dizer que é hetero?!?!?!?!?! Se fosse um cantor(a) do primeiro time dizendo no palco que é gay, independente do contexto do show, seria ovacionado... Temos que acabar com essa visão preconceituosa de que homos e afins podem e devem dizer o que são, enquanto héteros não podem dizer que tem orgulho em ser o que são...A igualdade é para todos e, graças a Deus, as diferenças existem!!! Desejo sorte na caminhada do ator/ cantor!!!

24 de setembro de 2009 às 10:58  
Anonymous Anônimo said...

Jansen..dear...vc não entendeu nada!!! Ele pode se orgulhar em ser o que quiser...o problema foi como fi dito no contexto. Pareceu preconceito com os que cantam em musicais e são gays. Mas não estou aqui pra dar aula de interpretação.

24 de setembro de 2009 às 11:17  
Anonymous Anônimo said...

Jansen,sera mesmo que algum do primeiro time iria dizer que é gay?Dizer que é hetero é que muito fácil.E o orgulho no caso ai é uma vacilada feia,um equívoco,porque o cara acredita que é uma "minoria" naquele meio.Não ha nada de corajoso na provocação do Daniel,apenas "levantou uma bandeira" de oportunismo.

24 de setembro de 2009 às 15:14  

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