9 de agosto de 2009

Cinco cantoras para seduzir os fãs do 3naMassa

Resenha de Show
Título: Confraria das Sedutoras
Artista: 3 na Massa
Participações especiais: Céu, Karine Carvalho,
Lurdes da Luz, Marina de la Riva e Thalma de Freitas
Local: Circo Voador (RJ)
Data: 9 de agosto de 2009
Fotos: Mauro Ferreira
Cotação: * * *
A rigor, o repertório autoral do primeiro - e único - disco do trio 3 na Massa, Na Confraria das Sedutoras (2008), é irregular. O projeto - que junta o produtor Rica Amabis (do coletivo Instituto) a dois integrantes da Nação Zumbi (o baterista Pupillo e o baixista Dengue) - se escora na sonoridade antenada e, sobretudo, na presença das vozes femininas das atrizes e cantoras recrutadas para o disco. Por isso mesmo, as belas presenças de Céu, Karine Carvalho, Lurdes da Luz, Marina de la Riva e Thalma de Freitas valorizaram a apresentação do trio no Circo Voador (RJ), iniciada já na madrugada deste domingo, 9 de agosto de 2009. Céu, Marina e Thalma - em especial - garantiram a sedução da platéia que se abrigou sob a lona mais pop do Rio de Janeiro para ver o trio. Esbanjando beleza e charme, Céu defendeu Doce Guia (tema gravado por ela no disco) e O Objeto (música entoada por Nina Becker no CD). Thalma mostrou especial desenvoltura em O seu Lugar (Enladeirada), sem, contudo, bisar o êxito em Morada Boa (composição entregue a Nina Miranda no álbum). Já Marina de la Riva - ausente do disco - se integrou à confraria na apresentação carioca, confirmando ao cantar Estrondo e Lágrimas Pretas a precoce maturidade vocal esbanjada em seu primeiro CD. Vinda da cena paulista de hip hop, Lurdez da Luz se valeu de sua energia para cantar músicas como o rap Sem Fôlego. Por fim, Karine Carvalho - atriz que teve em cena a humildade de dizer que não era cantora - entrou no clima viajante ao defender Quente como Asfalto e Tatuí. Vozes à parte, Céu e Thalma foram as convidadas que traduziram com mais propriedade o tom sensual pretendido pelo trio neste projeto. A interação das programações de Amabis com o baixo de Dengue e a bateria de Pupillo produzem fartas e interessantes camadas de sons. Pena que, em sua maioria, as músicas não estejam à altura do conceito. De qualquer forma, a apresentação foi redonda. Funcionou bem a ideia de abrir e fechar o show via telão com as imagens e os vocais de Leandra Leal e Alice Braga, atrizes que abrem e fecham o CD, respectivamente. E o bis, que alternou duetos (como o de Céu e Thalma) e número coletivo, conseguiu ser mais sedutor do que a apresentação em si. Céu e Thalma se entrosaram, de forma vibrante, em Jockey Full of Bourbon, delícia do cancioneiro de Tom Waits. Já Karine Carvalho não rendeu muito na seara de Roberto Carlos, de cujo repertório pescou Quero Ter Você Perto de mim. Mas o fim coletivo - com There Is an End, do grupo norte-americano The Greenhornes - ratificou a interação do 3 na Massa com as cinco sedutoras musas.

10 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

A rigor, o repertório autoral do primeiro - e único - disco do trio 3 na Massa, Confraria das Sedutoras (2008), é bem irregular. O projeto - que junta o produtor Rica Amabis (do coletivo Instituto) a dois integrantes da Nação Zumbi (o baterista Pupillo e o baixista Dengue) - se escora na sonoridade antenada e, sobretudo, na presença das vozes femininas das atrizes e cantoras recrutadas para o disco. Por isso mesmo, as belas presenças de Céu, Karine Carvalho, Lurdes da Luz, Marina de la Riva e Thalma de Freitas valorizaram a apresentação do trio no Circo Voador (RJ), iniciada já na madrugada deste domingo, 9 de agosto de 2009. Céu, Marina e Thalma - em especial - garantiram a sedução da platéia que se abrigou sob a lona mais pop do Rio de Janeiro para ver o trio. Esbanjando beleza e charme, Céu defendeu Doce Guia (tema gravado por ela no disco) e O Objeto (música entoada por Nina Becker no CD). Thalma mostrou especial desenvoltura em O seu Lugar (Enladeirada), sem, contudo, bisar o êxito em Morada Boa (composição entregue a Nina Miranda no álbum). Já Marina de la Riva - ausente do disco - se integrou à confraria na apresentação carioca, confirmando ao cantar Estrondo e Lágrimas Pretas a precoce maturidade vocal esbanjada em seu primeiro CD. Vinda da cena paulista de hip hop, Lurdez da Luz se valeu de sua energia para cantar músicas como o rap Sem Fôlego. Por fim, Karine Carvalho - atriz que teve em cena a humildade de dizer que não era cantora - entrou no clima viajante ao defender Quente como Asfalto e Tatuí. Vozes à parte, Céu e Thalma foram as convidadas que traduziram com mais propriedade o tom sensual pretendido pelo trio neste projeto. A interação das programações de Amabis com o baixo de Dengue e a bateria de Pupillo produzem fartas e interessantes camadas de sons. Pena que, em sua maioria, as músicas não estejam à altura do conceito. De qualquer forma, a apresentação foi redonda. Funcionou bem a ideia de abrir e fechar o show via telão com as imagens e os vocais de Leandra Leal e Alice Braga, atrizes que abrem e fecham o CD, respectivamente. E o bis, que alternou duetos (como o de Céu e Thalma) e número coletivo, conseguiu ser mais sedutor do que a apresentação em si.

9 de agosto de 2009 às 14:06  
Anonymous Anônimo said...

Cantoras? Na minha opinião algumas estão longe dessa alcunha.

9 de agosto de 2009 às 20:29  
Anonymous Anônimo said...

Marina de La Riva é uma delícia, o seu disco de estréia é um primor de elegância.

Céu não é la nenhuma Gal Costa (mas quem é???), mas já fez dois discos muito bem feitos.

10 de agosto de 2009 às 09:49  
Anonymous Anônimo said...

As meninas são sedutoras mesmo, principalmente a Marina de la Riva!

10 de agosto de 2009 às 15:58  
Anonymous Anônimo said...

Na minha modesta opinião: sub-cantoras.

10 de agosto de 2009 às 21:55  
Anonymous Anônimo said...

E o preconceito mais uma vez dá as caras no país das cantoras...

Adoro o CD e acho que o show deve ser interessante, mesmo não conseguindo trazer um número tão grande de cantoras e atrizes, mas acho que uma cantora não se define na extensão vocal, como muitoz julgam, e sim na qualidade do trabalho e em como explorar sua voz, independente do alcance.

Ótimas cantoras com ótimos trabalhos sim, que venha mais. Aliás, bem que poderia rolar um Confraria volume 2 né?!

11 de agosto de 2009 às 00:29  
Anonymous diogo ! said...

Não sei se Karine Carvalho não rendeu muito na seara de Roberto Carlos cantando " Quero Ter Você Perto de mim " de qualquer forma as odes aos 50 anos de música do nosso rei continuam ... discretamente.

13 de agosto de 2009 às 21:08  
Anonymous Anônimo said...

Já falei uma vez aqui no blog do Mauro "juntando todas não dá uma Gal Costa".Sem preconceito,mas é a mais pura verdade.

13 de agosto de 2009 às 23:38  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, voce gosta de Marina de la Riva? Nao acredito...
O mundo tá perdido

14 de agosto de 2009 às 03:56  
Anonymous Anônimo said...

Mano Freire

Aqui não importa Gal, já foi. O que me importa agora é me enrolar nos cabelos da Céu e deixar ela cantar. Alguém já ouviu Visgo de jaca com essa moça?. Deslumbrante. Vai além das canções pós-tropicalismo. Esse Céu eu quero.

14 de agosto de 2009 às 13:04  

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