28 de janeiro de 2009

Vendas de 'Rei' e Caetano dão a medida da crise

Embora respeitáveis diante do quadro de crise que somente vem se agravando ao longo dos últimos anos, as vendas do CD e DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim - 155.446 e 116.016, respectivamente - dão a medida atual do mercado fonográfico brasileiro. Afinal, trata-se de um projeto que reuniu a força de dois grandes artistas - ambos com vendas garantidas entre seus públicos fiéis - e que contou com intensa campanha publicitária na mídia impressa, na televisão e na rua (com anúncios em pontos de ônibus). É, realmente, grave a crise...

20 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Embora respeitáveis diante do quadro de crise que somente vem se agravando ao longo dos últimos anos, as vendas do CD e DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Antonio Carlos Jobim - 155.446 e 116.016, respectivamente - dão a medida atual do mercado fonográfico. Afinal, trata-se de um projeto que reuniu a força de dois grandes artistas - ambos com vendas garantidas entre seus públicos fiéis - e que contou com intensa campanha publicitária na mídia impressa, na televisão e na rua (com anúncios em pontos de ônibus). É bem grave a crise...

28 de janeiro de 2009 às 08:30  
Anonymous Anônimo said...

Se as gravadoras abaixassem os preços a crise não estaria tão grave ! Tem DVD custando 65 Reais!
Não dá né ?

Edu - abc

28 de janeiro de 2009 às 10:17  
Anonymous Anônimo said...

Bem feito! Essa é a resposta para essas gravadoras que não estão nem aí para o consumidor e na maioria das vezes ao invés de cativá-los, acabam prejudicando e lesando os que compraram de imediato (como no caso de lançamentos de presentes, dvd+cd e brindes). Exceto a patota do samba, o restante só comprarei quando permanecerem no mínimo por alguns meses encalhados nas prateleiras. Abraços,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

28 de janeiro de 2009 às 10:35  
Anonymous Anônimo said...

É... o pior é que esse disco e DVD não vende nem para aqueles que fazem o download e depois costumam comprar o disco se gostarem, pq é chato de doer. Eu diria o disco mais chato dos últimos 50 anos. Parabéns a Caetano (um pouco menos) e Roberto (bem mais), que conseguiram fazer o disco mais chato da história da Bossa.

28 de janeiro de 2009 às 11:19  
Anonymous Anônimo said...

Os consumidores de música têm faro para projetos oportunistas. A chapa é branca e a monocromia azul dá azar. Os fãs de Roberto podem ter dúvidas quanto a Caetano. E vice-versa. Motivos não faltam para a reticência do comprador.

Jobim merece mais. E já foi bem gravado por Elizeth, Gal e Ella. Quem precisa de Caetano Carlos e Roberto Veloso?

28 de janeiro de 2009 às 11:28  
Anonymous Anônimo said...

Não analisei as vendas do projeto dessa forma: Sou fã de Caetano e jamais compraria esse CD. Uma chatice sem tamanho!!! Penso que os fãs de Roberto, também não se entusiasmaram tanto assim, preferem o "Rei" cantando suas músicas de sempre, e os fãs de Jobim seriam os grandes interessados: teriam dois intérpretes tão díspares e num projeto inédito, mas QUEM SÃO ELES??? .....

28 de janeiro de 2009 às 12:07  
Blogger O blog said...

Eu mesmo só compro cds e dvds depois de encalhados. Pois quando as gravadoras abrirão os olhos para a crise que está contecendo. Milhares de pessoasa sendo demitidas e muita gente sendo exploradas em supermercados, lojas de departamentos, etc...muita gente que ganha na maioria das vezes apenas um salário e que se for viver comprando tudo que lança nesses preços exorbitantes, não vive mais. A pessoa não come, não se veste e ficaria o tempo todo dentro de casa esperando a hora passar. Fazer cd pac? isso não ajuda, só piora. Pois quem quer comprar o cd, quer ele com encarte e inteiro. Não quer um cd numa caixinha de papelão. Os cds virgens vem assim hoje em dia e custam em torno de 1 real. Bem mais barato que esses pacs. E quando você ouve, não fica vendo a capa e sim, apreciando a música com os ouvidos.

28 de janeiro de 2009 às 12:20  
Anonymous Anônimo said...

voce acha pouco? pensei que fosse bem menos.. a crise tá braba mas vou ficar feliz quando essas espeluncas que atendem pelo nome de casas de espetáculo ( tipo HSBC, Canecão,VivoRio e afins) tiverem tb de baixar preço de ingresso prá não ficar ás moscas. Mau serviço, exploração das ditas compras por conveniência, garçons circulando o tempo todo... a preços exorbitantes.CHEGA!!!

28 de janeiro de 2009 às 13:50  
Anonymous Anônimo said...

Que exagero, Rio de 1 a 12. Quem não come e não se veste também não tem como pensar em comprar CD. Há necessidades mais prementes.

28 de janeiro de 2009 às 15:45  
Blogger Jorge Reis said...

As pessoas percebem quando é oportunismo, a culpa é da crise sim, mas, da crise de criatividade...

28 de janeiro de 2009 às 16:25  
Anonymous Anônimo said...

Entre Caetano e Roberto quem presta é Tom Jobim - e essas regravações não estão a altura de inúmeras outras.

28 de janeiro de 2009 às 16:31  
Blogger Vladimir said...

A crise está braba em todos os setores, principalmente no mercado de trabalho. Música e divertimento (shows, teatro) tornou-se "produto" supérfluo nas atuais circunstâncias... No mercado fonográfico tem o agravante da pirataria... Fora isso, tem a originalidade dos projetos... Juntar Caetano com Roberto Carlos não vejo como original, além do mais, cantando músicas de Tom Jobim... Até quando essas regravações, mesmo interpretadas de várias formas continuarão pela MPB? Não seria hora de se dedicar a criar novidades que o público anda sedento? Cadê os compositores e compositoras que a tempos atrás criavam composições inesquecíveis?Por favor, apostem na criação e na originalidade... O público brasileiro agradece e gostando, compra sim o original, mesmo na crise.

28 de janeiro de 2009 às 16:37  
Anonymous Anônimo said...

Esse projeto foi lindo, o repertório lindo e arranjos muito bem elaborados. Pro meu gosto, achei excelente Roberto sair da mesmice de anos e encarar um Tom Jobim. Quanto a Caetano, podia fazer menos caras e bocas, mas pelo que apresentou tá de bom tamanho.

28 de janeiro de 2009 às 18:38  
Anonymous Anônimo said...

Com a crise e os "donwloads" legais ou não agora é que o preço não abaixa mesmo. Contentem-se ou "baixem" música até acabar de vez... a música - como conhecemos.
Um dia virá codificada ou algo do tipo. É O FUTURO!

28 de janeiro de 2009 às 21:51  
Anonymous Anônimo said...

os grandes problemas deste projeto são dois:
o primeiro é a síndrome de carmem miranda (que não conseguiu se livrar da fantasia quando queria, após anos anos vestida de baiana) que assola o "rei":
viveu tantos anos fazendo o mesmo disco que a mente fossilizada dos seus "súditos" rejeita qualquer coisa minimamente diferente, como foi este disco.
o segundo é o excesso de reverência à pessoa errada: o "rei".
todos os arranjos, a ambientação, a capa azul etc, tudo se remete ao "rei", até mesmo as partes cantadas pelo caetano.
quem deveria ter sido reverenciado era tom jobim.
em outras palavras, trouxeram o tom até o roberto carlos (medo dele de realmente tentar mudar, fazer algo novo?), quando deviam ter levado o roberto ao tom, quem sabe assim o projeto fosse mais feliz.
de minha parte continuo sendo republicano

29 de janeiro de 2009 às 17:49  
Anonymous Anônimo said...

Tom não merecia, logo a indústria, Caetano e Roberto também não merecem.

29 de janeiro de 2009 às 21:40  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o 5.49 mas acrescento que a performance de Caetano, especialmente no DVD - onde se pode vê-lo - é patética.
Comprei o CD mas não ouvi uma terceira vez.

30 de janeiro de 2009 às 10:07  
Anonymous Anônimo said...

Eu comprei também.
Buáááááááááááááááá. Alguém quer comprar ? Eu vendo baratinho.

30 de janeiro de 2009 às 17:48  
Anonymous Anônimo said...

Acredito que a questão não é a admiração ou não que alguns estão expressando pelo Roberto e por Caetano.

O projeto, como todos, agradou a alguns e desagradou a outros.

Não vejo como algo que foi ruim, por isso não vendeu, porque se fosse nesses moldes de pensamento, então o cd do Milton com Trio Jobim venderia milhões, pois seguiu a mesma linha. Ou será que os mesmos também acham Milton ruim? Se for, então vamos torcer para que a banda Calipso grave Jobim, porque àqueles que chamamos de medalhões já não merecem respeito como deveriam!

31 de janeiro de 2009 às 17:01  
Anonymous Anônimo said...

GRAVE É A CRISE DE CRIATIVIDADE!

2 de fevereiro de 2009 às 22:29  

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