19 de janeiro de 2009

Sem fluência, Zeca banaliza 'making of' de disco

Resenha de CD + DVD
Título: Uma Prova de
Amor Edição Especial
Artista: Zeca
Pagodinho
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * *

Um trivial making of com imagens de bastidores da gravação do último disco de Zeca Pagodinho, Uma Prova de Amor, é o único atrativo para atrair fãs que já compraram o álbum para esta edição especial que agrega ao CD um DVD com o tal making of. Poderia até ser sedutor se o artista em questão tivesse fluência verbal. Mas Pagodinho nunca teve o dom da palavra - sobretudo se há ao seu lado uma câmera ou gravadora. O resultado é um making of banal com frases-clichês sobre as 16 faixas do disco. O depoimento de Zeca - captado numa mesa de botequim - é entrecortado com as imagens-clichês da gravação do CD. É interessante ver o clima de confraternização que reinou no estúdio, frequentado tanto pelos convidados do disco (como a Velha Guarda da Portela) como por amigos do cantor como Beth Carvalho. No entanto, como o DVD oferece apenas a possibilidade de ouvir as músicas em áudio pcm 2.0 (estéreo), seria preciso que o making of fosse realmente atraente para justificar a compra da edição especial de Uma Prova de Amor. O que ele, a rigor, não é. Em seu habitual tom informal, Zeca até deixa escapar uma ou outra informação mais curiosa como o fato de ter partido de um ex-diretor artístico da gravadora Universal Music, Max Pierre, a idéia de convidar Jorge Ben Jor para participação na faixa Ogum. Nada, contudo, que sustente o interesse por um making of linear e insosso - indicado apenas para fãs radicais do artista. A edição nada tem de especial.

6 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Um trivial making of com imagens de bastidores da gravação do último disco de Zeca Pagodinho, Uma Prova de Amor, é o único atrativo para atrair fãs que já compraram o álbum para esta edição especial que agrega ao CD um DVD com o tal making of. Poderia até ser sedutor se o artista em questão tivesse fluência verbal. Mas Pagodinho nunca teve o dom da palavra - sobretudo se há ao seu lado uma câmera ou gravadora. O resultado é um making of banal com frases-clichês sobre as 16 faixas do disco. O depoimento de Zeca - captado numa mesa de botequim - é entrecortado com as imagens-clichês da gravação do CD. É interessante ver o clima de confraternização que reinou no estúdio, visitado tanto pelos convidados do disco (como a Velha Guarda da Portela) como por amigos do cantor como Beth Carvalho. No entanto, como o DVD oferece apenas a possibilidade de ouvir as músicas em áudio pcm 2.0 (estéreo), seria preciso que o making of fosse realmente atraente para justificar a compra da edição especial de Uma Prova de Amor. O que ele, a rigor, não é. Em seu habitual tom informal, Zeca até deixa escapar uma ou outra informação mais curiosa como o fato de ter partido do ex-diretor artístico da gravadora Universal Music, Max Pierre, a idéia de convidar Jorge Ben Jor para participação na faixa Ogum. Nada, contudo, que sustente o interesse por um making of linear e insosso - indicado apenas para fãs radicais do artista. A edição nada tem de especial.

19 de janeiro de 2009 às 17:42  
Anonymous Anônimo said...

Ainda bem. Já tinha comprado o CD e seria uma baita sacanagem.
"Making Of" com ou sem fluência verbal... tô fora. Eu quero é música!

19 de janeiro de 2009 às 17:46  
Anonymous Anônimo said...

É, mas eu sairei no prejuízo pois se tem a Beth, eu compro! rs
Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

19 de janeiro de 2009 às 18:40  
Blogger Marcio Lins - + 1 Banjo no Samba said...

Gostaria de ver seu comentario sobre o CD Patrimonio da Humanidade, do quinteto branco Preto, de SP Pra mim o melhor CD autoral de 2008. Otimo CD de Samba. e olha que sou aqueles loucos por samba e tenho quase tudo que ja saiu em CD....!

20 de janeiro de 2009 às 10:27  
Anonymous Anônimo said...

Eu também, Márcio. Tirando o "Fundo de Quintal" em se tratando de conjunto o samba tá lascado.
O Quinteto conheci no ano passado e foi uma "guerra" para correr atrás do prejuízo e comprar a discografia.
Antes tarde do que nunca.

20 de janeiro de 2009 às 18:41  
Anonymous Anônimo said...

Só para fazer justiça: tem o Casuarina também. Mas é um samba mais para MPB, menos raiz, se é que me entendem. Fato que não atrapalha em serem uma boa novidade no cenário atual.

21 de janeiro de 2009 às 20:15  

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