17 de janeiro de 2009

Minissérie esboça belo retrato pessoal de Maysa

Resenha de Minissérie de TV
Título: Maysa - Quando Fala o Coração
Autoria: Manoel Carlos
Direção: Jayme Monjardim
Elenco: Larissa Maciel (foto) como Maysa e outros
Cotação: * * * *

Embora curta, a vida de Maysa (1936 - 1977) foi tão intensa que não cabe inteira em nove capítulos de uma minissérie de TV. Maysa - Quando Fala o Coração saiu do ar na sexta-feira, 16 de janeiro de 2009, com a missão cumprida. O Brasil redescobriu Maysa. Puxado para o melodrama típico das novelas, o texto de Manoel Carlos frustrou quem esperava uma narrativa de tom existencial ou de caráter mais documental sobre a trajetória musical da artista. De forma geral, a minissérie retratou com fidelidade a caminhada da cantora, mas com ênfase em seus relacionamentos amorosos. Sua carreira fonográfica não chegou a ser detalhada. Houve algumas liberdades ficcionais - e o autor desde sempre afirmou que iria usufruir delas - e uns pequenos deslizes (como o uso da palavra brega nos anos 60 quando o termo passou a ser usado na linguagem cotidiana do brasileiro a partir da década de 80) que jamais comprometeram o resultado final. Filho de Maysa, o diretor Jayme Monjardim embalou os nove capítulos com irretocável beleza plástica. E, justiça seja feita, a narrativa nunca foi chapa branca. Maysa foi retratada com delicadeza que não escondeu seus excessos e defeitos. E, se autor e diretor foram extremamente felizes na condução da minissérie (que vai ser lançada em DVD pela Som Livre ainda em 2009), há que se ressaltar que muito dessa felicidade veio da escolha extremamente acertada da até então desconhecida atriz gaúcha Larisa Maciel para interpretar Maysa. Com seus belos olhos que remetiam naturalmente aos olhos de Maysa - os dois oceanos não-pacíficos como bem definiu o poeta Manuel Bandeira (1886 - 1968) - e com impressionantes caracterizações de todas as fases e faces da cantora, Larissa encarnou Maysa de tal forma e com tamanha entrega que o espectador acreditava estar mesmo diante da artista. Num elenco muito afinado, vale destacar também a interpretação de Mateus Solano, perfeito na pele de Ronaldo Bôscoli (1928 - 1994), o jornalista e compositor que teve um caso com Maysa e que, por conta desse turbulento affair, acabou indispondo a cantora com suas colegas Nara Leão (1942 - 1989) e Elis Regina (1945 - 1982), cujos nomes foram omitidos no texto por exigência de seus respectivos herdeiros. Em essência, Maysa - Quando Fala o Coração pareceu muito fiel à vida da artista enfocada. No geral, todos os fatos marcantes dessa existência atribulada foram retratados na minissérie - como pode ser comprovado com a leitura da biografia Só Numa Multidão de Amores (2007), escrita por Lira Neto. Se Maysa pareceu um porre aos olhos de alguns, talvez seja porque a verdade dos fatos altere a visão idealizada e romântica que alimentava o mito em torno da cantora. Na real, uma pessoa angustiada e confusa emocionalmente nunca é agradável e sempre provoca sofrimento. Maysa foi grande demais na sua angústia e na sua solidão porque soube transgredir as regras da hipócrita sociedade dos anos 50 e porque, uma vez emancipada e libertada dessas regras, tomou as rédeas de sua vida, nem sempre domando seus demônios, como evidenciou a minissérie, mas vivendo de acordo com seu coração.

27 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Embora curta, a vida de Maysa (1936 - 1977) foi tão intensa que não cabe inteira em nove capítulos de uma minissérie de TV. Maysa - Quando Fala o Coração saiu do ar na sexta-feira, 16 de janeiro de 2009, com a missão cumprida. O Brasil redescobriu Maysa. Puxado para o melodrama típico das novelas, o texto de Manoel Carlos frustrou quem esperava uma narrativa de tom existencial ou de caráter mais documental sobre a trajetória musical da artista. De forma geral, a minissérie retratou com fidelidade a caminhada da cantora, mas com ênfase em seus relacionamentos amorosos. Sua carreira fonográfica não chegou a ser detalhada. Houve algumas liberdades ficcionais - e o autor desde sempre afirmou que iria usufruir delas - e uns pequenos deslizes (como o uso da palavra brega nos anos 60 quando o termo passou a ser usado na linguagem cotidiana do brasileiro a partir da década de 80) que jamais comprometeram o resultado final. Filho de Maysa, o diretor Jayme Monjardim embalou os nove capítulos com irretocável beleza plástica. E, justiça seja feita, a narrativa nunca foi chapa branca. Maysa foi retratada com delicadeza que não escondeu seus excessos e defeitos. E, se autor e diretor foram extremamente felizes na condução da minissérie (que vai ser lançada em DVD pela Som Livre ainda em 2009), há que se ressaltar que muito dessa felicidade veio da escolha extremamente acertada da até então desconhecida atriz gaúcha Larisa Maciel para interpretar Maysa. Com seus belos olhos que remetiam naturalmente aos olhos de Maysa - os dois oceanos não-pacíficos como bem definiu o poeta Manuel Bandeira (1886 - 1968) - e com impressionantes caracterizações de todas as fases e faces da cantora, Larissa encarnou Maysa de tal forma e com tamanha entrega que o espectador acreditava estar mesmo diante da artista. Num elenco muito afinado, vale destacar também a interpretação de Mateus Solano, perfeito na pele de Ronaldo Bôscoli (1928 - 1994), o jornalista e compositor que teve um caso com Maysa e que, por conta desse turbulento affair, acabou indispondo a cantora com suas colegas Nara Leão (1942 - 1989) e Elis Regina (1945 - 1982), cujos nomes foram omitidos no texto por exigência de seus respectivos herdeiros. Em essência, Maysa - Quando Fala o Coração pareceu muito fiel à vida da artista enfocada. No geral, todos os fatos marcantes dessa existência atribulada foram retratados na minissérie - como pode ser comprovado com a leitura da biografia Só Numa Multidão de Amores (2007), escrita por Lira Neto. Se Maysa pareceu um porre aos olhos de alguns, talvez seja porque a verdade dos fatos altere a visão idealizada e romântica que alimentava o mito em torno da cantora. Na real, uma pessoa angustiada e confusa emocionalmente nunca é agradável e sempre provoca sofrimento. Maysa foi grande demais na sua angústia e na sua solidão porque soube transgredir as regras da hipócrita sociedade dos anos 50 e porque, uma vez emancipada e libertada dessas regras, tomou as rédeas de sua vida, nem sempre domando seus demônios, como mostrou a minissérie, mas vivendo de acordo com o seu coração.

17 de janeiro de 2009 às 14:06  
Anonymous Anônimo said...

Maysa não pode ser entendida fora de seu contexto: Anos 50, Pós-guerra, Existencialismo, retorno ao Romantismo com todas as suas figuras trágicas e dramáticas.
Pode parecer triste, excessiva, estranha aos olhos da 'geração saúde', dos 'cuidados de si' e do oba-oba hodiernos; mas uma pessoa perfeitamente compreensível e cabível no universo de quem realmente conhece História.

17 de janeiro de 2009 às 15:35  
Anonymous Anônimo said...

Eu durmo cedo e não assisti todos os capitulos, mas gosto muito do Maneco. Venho aqui também parabenizar meu camarada Mateus Solano que é ótimo e dá de capote em muito ator global!

Parabéns pelo sucesso
Bola fora da Globo!
Só 2 semanas ??

caxias.diogo@bol.com.br

17 de janeiro de 2009 às 16:17  
Anonymous Anônimo said...

A Polemica minissérie já é um marco na tv brasileira e conseguiu ressucitar o mito Maysa.
Mas é imperdoavel que com uma vida já tão trágica e com um relacionamento errante e também tragico com o filho , o sr. Manoel carlos nos brinde com 2 mentiras que infelizmente vão ficar marcadas para sempre em Maysa:
1- O tal beijo não dado no filho, cena que nunca aconteceu
2- A traição no camarim do canecão com ronaldo boscoli e o marido espanhol esperando do lado de fora: Ronaldo sequer reviu a cantora na temporada do antologico show.

Fora essas duas bolas foríssimas, a miniserie cumpriu seu objetivo:

MAYSA VIVE!!

17 de janeiro de 2009 às 18:03  
Anonymous Anônimo said...

MANOEL CARLOS, MESMO ATENDENDO O PEDIDO DA FAMILIA E TIRANDO NARA LEÃO DA HISTÓRIA (O QUE DARIA A REAL DIMENSÃO DO AFFAIR DO CAFAJESTE DO BOSCOLI COM ELA), FOI "FIEL" E O RSULTADO FOI MUITO LEAL.
JAYME, O FILHO, LAVOU A ALMA, DELE E DA MÃE.
EM ALGUNS MOMENTOS A DUBLAGEM DERRAPAVA, MAS NÃO COMPROMETIA.
FOI TUDO MUITO LINDO, SIM.
DUAS SEMANAS ? TÁ ÓTIMO. MAIOR PODERIA PERDER O RITMO E A SINCERIDADE IMPRESSA POR TODOS OS ENVOLVIDOS.
OS ATORES QUE FIZERAM MAYSA E BOSCOLI REALMENTE RECEBERAM O PASSAPORTE PARA O VOO GLOBAL. O DEVER DE CASA MERECE DEZ.
PRA TURMA TODA, ATÉ PRA GLOBO QUE TAMBÉM NÃO DEIXOU PARA O FIM DO FIM DA NOITE COMO FAZ COM OS ESPECIAS SOBRE COMPOSITORES...

CARIOCA DA PIEDADE

17 de janeiro de 2009 às 20:02  
Anonymous Anônimo said...

Li que o Manoel Carlos escreveu 16 capítulos da minissérie Maysa.
A Globo,subestimando a inteligência do espectador, resumiu para apenas nove capítulos.Naturalmente a minissérie fez sucesso,atingindo todas as classe sociais, inclusive a ala mais jovem que ficou curiosa com a vida da cantora.Caiu a audiência com a entrada do Big Brother e só não foi mais asssistida devido ao horários tardios em que se colocam normalmente os programas que realmente valem a pena serem assistidos.Quando a TV brasileira vai se dar conta que os programas big brothers não são tudo na vida e que o público quer mais além dessas babaquices que nos enfiam goelas abaixo?Viva o elenco primoroso de Maysa, sobretudo Larisa Maciel.

17 de janeiro de 2009 às 20:27  
Anonymous Anônimo said...

Cadê a cena que a Maysa atira um balde de gelo na Elis?

17 de janeiro de 2009 às 22:19  
Anonymous Anônimo said...

Uma grande mulher. Poucos compreendem isso!

17 de janeiro de 2009 às 22:22  
Anonymous Anônimo said...

Discordo da análise do Mauro. Achei a minisérie sofrível. No elenco apenas destaco o ator que fez Boscoli. O Manuel Carlos ficcionou tanto que a vida retratada de Maysa não corresponde à realidade. A minisérie não tinha função pedagógica de ensinar ás novas gerações o quanto Maysa estava à frente do seu tempo mas bastava ter contado verdade e não mentiras. Como referência e constatação das mentiras mostradas, livro de Lira Neto , recomenda-se.Serviu para ouvir Maysa num horário nobre mesmo depois de morta já que em vida ninguém lhe deu o destaque merecido.
Paulo Belo
Picacicaba-SP

18 de janeiro de 2009 às 00:41  
Anonymous Anônimo said...

Para mim, pessoalmente, a série ajudou a conhecer novas canções na voz de Maysa. Coisas muito boas.

18 de janeiro de 2009 às 01:31  
Anonymous Anônimo said...

Também gostei. Faltou angustia mas sobrou beleza.

18 de janeiro de 2009 às 02:06  
Anonymous Anônimo said...

Linda resenha Mauro.

Moro fora mas assisti totdos os capitulos gracas a iniciativa de alguns blogs que disponibilizaram tudo. Achei maravilhosa! Li as duas mais recentes biografias de Maysa(gostei com a mesma intensidade da do Eduardo Logullo e da do Lira Neto- cada uma tem sua forma narrativa propria) e estava a par de muita coisa...achei que a minissserie foi fiel o bastante, quem quiser saber mais deve procurar ler uma das biografias disponiveis.
Amei o elenco, a atuacao, o glamour dos numeros musicais, a reconstituicao de epoca e achei o maximo mesmo... ha muito tempo nao via nada tao interessante na tela global.

Maysa foi maravilhosa e muiito importante pro Brasil- foi otimo que ela tenha sido redescob erta..nem sempre a cantora que eh mais citada eh mesmo a maior.

Aquele numero da atuacao dela no Olympia de Paris foi TUUUDO...ela linda, roupa linda e interpretacao aa altura de Piaf. UM LUUUUXO !!!

Sem duvida nenhuma Larisssa passou por uma prova de fogo..ela esteve perfeita em todas aas fases da cantora.

18 de janeiro de 2009 às 02:35  
Anonymous Anônimo said...

Foi delicioso assistir ao programa.
Não entrarei no mérito do quão fidedigno foi ou não foi aos fatos - conhecia pouco a cantora - mas achei tudo um primor.
A protagonista tem muito carisma e Mateus Solano deu um brilho especial a seu personagem. Sem histrionismo ou forçação de barra impregnou seu Ronaldo de empatia e virilidade.
De quebra conheci algumas canções reveladoras da cantora e fui seduzida por suas interpretações cortantes e viscerais.
Deslumbrante!

maria

18 de janeiro de 2009 às 09:58  
Anonymous Anônimo said...

Gostei pela oportunidade de ouvir Maysa na tela.
De resto não gostei do elenco, nem direção. Larissa precisaria de muito laboratório (e talento, claro) para "encarnar" Maysa, e aquela voz de Malhação que ela tem também irrita, uma entonação e empostação que em nada trazem Maysa.
A fotografia e ambientação, lindas.
Acho que ficou uma impressão errada para quem não a conheceu. Maysa foi muito mais que um copo de uisque na mão e um cigarro entre os dedos e aquele vai e vem de amores mal resolvidos.
Valter

18 de janeiro de 2009 às 12:02  
Blogger Rosa Rocha said...

Gostei da microsérie ,mas achei que deturpou a imagem do grande furacão musical que foi Maysa,me fez ficar com vergonha por ela ,da vida q ela "levava",Maysa foi e é bem maior q um copo de uísque e um cigarro ,

18 de janeiro de 2009 às 12:57  
Anonymous Anônimo said...

A única coisa que me incomoda nessas filmagens de biografia são os comentários do tipo "o(a) protagonista encarnou o papel perfeitamente"...Não estou exagerando, mas a crítica sempre faz o mesmo comentário e isso me incomoda profundamente. Nada mais óbvio que um ator/atriz faça o devido laboratório para observar as principais características peculiares da personagem. Vide exemplo dos fimes Cazuza e Ray. Portanto, evitem o tal clichê de que tal pessoa "parecia" a própria personagem.

18 de janeiro de 2009 às 14:20  
Anonymous Anônimo said...

Só pelo Mateus Solano, no papel do cafajeste Bôscoli, já valeu a série. ObrigadO, Globo, por nos apresentar um homem tão lindo quanto talentoso!

18 de janeiro de 2009 às 14:26  
Anonymous Anônimo said...

Paulo Belo,
Vc afirma no seu texto:
"já que em vida ninguém lhe deu o destaque merecido."
Como, se a biografia de Lira Neto revela que maysa era noticia 365 dias do ano??? Tem certeza que leu mesmo a Biografia que vc mesmo cita???

18 de janeiro de 2009 às 16:41  
Anonymous Anônimo said...

Oara o Anonimo das 4:41
Isso que o Lira Neto fala de destaque 365 dias do ano é um exagero literário. Ela foi "destaque" só para a imprensa marrom que vivia atrás dos escândalos. Usei a palavra errada : em vez de " destaque", leia-se " valor". Para a imprensa da época Maysa vendia jornais à custa de escândalos e não pelo seu mérito. A imprensa esqueceu da cantora Maysa para se fixar na mulher Maysa, bêbada e barraqueira.
Paulo

18 de janeiro de 2009 às 21:11  
Anonymous Anônimo said...

Achei bacana por ser a MPB levada a sério na TV, já que nossos grandes artistas quase não dão a cara lá. A Globo deveria exibir o documentário dos Doces Bárbaros, mostrar que essa caretice atual, não foi criada por nós.

18 de janeiro de 2009 às 23:23  
Anonymous Anônimo said...

Não gostei do trabalho, ficou muito focado nos relacionamentos amorosos. A importância de Maysa para a música brasileira ficou totalmente ofuscada.

PS.: Maysa atirou uma garrafa de champagne e não um balde de gelo em Elis Regina. A garrafa foi agarrada por Menescal. E ela não fez isso por maluquice não. Ela foi sabotada, colocaram remédio na bebida dela, no FIC e Elis era a principal suspeita.

Fernando Carvalho
Rio

19 de janeiro de 2009 às 10:36  
Anonymous Anônimo said...

Oi, Fernando Carvalho.

Cuidado com o que você escreve, pois essa história de que batizaram a bebida da Maysa durante o FIC não tem comprovação nenhuma.

Várias pessoas afirmam que não passou de mais um surto de loucura da Maysa, que acabou quase provocando um incidente de conseqüências gravíssimas, caso alguém, presumivelmente o Roberto Menescal, que não assume o fato, não tivesse conseguido segurar a garrafa de champagne.

O livro do Lira Netto descreve com detalhes esse episódio.

A Maysa teve outros surtos de distorção da realidade, por exemplo quando falava para várias pessoas que o Alberto Matarazzo a traía com a mãe dela e quando ela se declarou grávida algumas vezes, sendo que ela ficou estéril por complicações pós-parto.

Mais uma vez, estou citando trechos do livro do Lira Netto.

abração,
Denilson

19 de janeiro de 2009 às 14:55  
Anonymous Anônimo said...

Amei, amei, amei.
E estou in love com Larissa e com Solano. Já com saudade...

19 de janeiro de 2009 às 16:18  
Anonymous Anônimo said...

Alguns anacronismos:não dá cantar What are you doing the rest of your life em 1960. Legrand ainda não era muito conhecido aqui na época, salvo por alguns jazzófilos que conheciam o disco Legrand JaZZ.Suas grandes trilhas sonoras, e maiores sucessos, ainda eram coisas do futuro. Quanto ao veto dos herdeiros de Ellis e de Nara, são apenas pudores elitistas, evitando que certos detalhes pessoais já conhecidos através dos livros, caiam na boca do povo que assiste TV.Um bravo à família do Bôscoli, então, que me parece imune a esse tipo de frescura ou então não gostava dele mesmo.

19 de janeiro de 2009 às 18:04  
Anonymous Anônimo said...

Roberto Murilo disse... MUITO BEM

19 de janeiro de 2009 às 18:37  
Anonymous Anônimo said...

Denilson,
Conforme você mesmo citou, o fato de que Maysa atirou uma garrafa de champagne em Elis Regina porque Maysa tinha certeza, não provas, de que havia sido vítima de sabotagem por parte de Elis Regina consta com detalhes na biografia da grande cantora Maysa escrita por Lira Netto.
E considerando tudo o que já foi escrito sobre Elis Regina há bons indícios para que o fato tenha sido realmente verdadeiro.
E se Maysa tinha surtos, qual o nome que você dá para o fato de Elis Regina quebrar o seu camarim após ouvir a ovação que Maria Bethânia recebeu na sua apresentação na Phono 73 em São Paulo?
Fernando Carvalho - Rio
PS.: Eu adoro Maysa, Elis, Gal, Eliseth, Clementina e claro a maior de todas: Bethânia.

21 de janeiro de 2009 às 10:13  
Anonymous Anônimo said...

"E considerando tudo o que já foi escrito sobre Elis Regina há bons indícios para que o fato tenha sido realmente verdadeiro"

Concordo!

21 de janeiro de 2009 às 16:17  

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