28 de janeiro de 2009

Martinho faz duo com Ana para trilha de filme

Samba recente lançado por Martinho da Vila em 2008 no CD e DVD O Pequeno Burguês, Filosofia de Vida ganhou regravação de Ana Carolina com aval do compositor. O registro foi feito no estúdio da gravadora MZA Music para a trilha do documentário batizado com o nome do samba. O filme, que vai ser lançado ainda em 2009, conta a vida do compositor com a direção musical de Marco Mazzola - produtor dos últimos álbuns de Martinho da Vila.

12 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Samba recente lançado por Martinho da Vila em 2008 no CD e DVD O Pequeno Burguês, Filosofia de Vida ganhou regravação de Ana Carolina com aval do compositor. O registro foi feito no estúdio da gravadora MZA Music para a trilha do documentário batizado com o nome do samba. O filme, que vai ser lançado ainda em 2009, conta a vida do compositor com a direção musical de Marco Mazzola - produtor dos últimos álbuns de Martinho da Vila.

28 de janeiro de 2009 às 19:04  
Anonymous Anônimo said...

Se Ana é ruim, além de Bethânia parece que Martinho também não concorda não. QUE NEM EU.
A Rainha da MPB gosta.
O Rei do SAMBA também...
Não tem pra ninguém.

29 de janeiro de 2009 às 18:02  
Anonymous Anônimo said...

Não sou fã da Ana Carolina, não costumo ouvir. Mas acho q ela está longe de ser ruim. Tem seus méritos como cantora, e é também uma boa compositora.

Mas faz sucesso, toca no rádio... Foi ampliando gradualmente seu público, deixou de ser "cult"... Motivos suficientes para os "intelectuais" fazerem suas críticas.

30 de janeiro de 2009 às 00:40  
Anonymous Anônimo said...

Ana nunca foi cult. Kitsch talvez, mas cult jamais. Cult implica que ela era cultuada por público underground, e isso ela nunca foi - mesmo porque não teve tempo de se criar esse cultura. Ela foi muito bem "apadrinhada" e teve ascensão meteorica. Pelo que sei assinou contrato depois de poucos dias chegada ao Rio e seu primeiro CD estourou.

Ela tem bela voz, não nego, só não gosto do que ela faz com ela. Não gosto do estilo que acho agressivo beirando ao vulgar. Acho popular demais e brasileiro de menos, exagerando no pulmão. Mas ela sabe o que o povo quer, é generosa em dar ao povo o que ele quer, vende discos, e hoje em dia, ninguem pode fingir que isso não importa.

30 de janeiro de 2009 às 02:16  
Anonymous Anônimo said...

Estilo popular demais, pra mim, é o de Ivete Sangalo, por exemplo, onde a letra e a melodia ficam em segundo plano. Ana Carolina investe num estilo romântico-agressivo, popular sim, mas sem cair na banalidade. Por isso, não acho q ela seja tão ruim como muita gente diz.

30 de janeiro de 2009 às 09:45  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel Andrade disse

Já disse aqui e repito, depois do primeiro e fantástico disco da Ana Carolina fui correndo comprar. Depois ele entrou no esquema de Silvio Santos: Topo tudo por dinheiro. Virou chata e não tem nada a ver com Martinho da Vila. É coisa de gravadora.Coisa de Bethânia. De Preta de Gil. de Martinália. E a MPB de primeira não se resume a isso. É grande como o mundo de Drummond. O trem segue.

30 de janeiro de 2009 às 22:36  
Anonymous Anônimo said...

Perdoe-me Emanuel, tens todo o direito de não gostar de Ana, mas "coisa de indústria" foi bola lá na arquibancada.
BETHÂNIA E MARTINHO são poucos exemplos de artistas de nossa música que NUNCA se venderam ou "obedeceram" indústria, pelo contrário, elas é que dançavam conforme a música.
Você pode não gostar, mas MARTINHO, BETHÂNIA e EU (quem sou eu...) ADORAMOS.
O trem segue, sim, e é bom saber que dois Mestres sabem escolher em que "estação" parar e ajudar alguém a subir.
Abraços.

31 de janeiro de 2009 às 09:48  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel disse...

É verdade Oliveira. Não tiro os poderes de voz e de compositora de Ana Carolina. A moça tem boas tiradas no violão. Como disse, quando saiu o primeiro disco dela fiquei chapado. Depois a coisa foi ficando arroz de festa. Na cidade em que moro, ela fez um show ano passado sem direito a boa noite, nem bis e nem convesa com o público. O artista que faz isso deve levar tomates na cara. E são muitos assim. Eles se esquecem que comem feijão por causa do público. Engraçado que no começo tocam topam tudo tirar fotso até com b~ebado, mas depois que o sucesso sobe pra cabeça é dose... Cobri muitos shows e vi isso. A Adriana Calcanhoto por exemplo fez a mesma coisa. Ela não merece minhas palmas.

31 de janeiro de 2009 às 15:28  
Anonymous Anônimo said...

Prezado Emanuel, nesse mérito aí quem concorda sou eu - isso tá parecendo "suspeito".
É o caso de João Gilberto. Adoro, admiro e acho um gênio, mas vi UM show para NUNCA MAIS. A gente, na platéia, fica parecendo figurante, enfeite de palco. Nesse quesito, tô contigo 100%.
Abraços.

31 de janeiro de 2009 às 18:46  
Blogger Jorge Reis said...

Bom para começar, antes de AC chegar ao RIO e gravar seu disco dentro de poucas semans em conseguencia de ser bem apadrinhada - ERRADO. AC se apresentava em Juiz de Fora e já era cultuada e conhecida por um pequeno público. Gravou em poucas semanas porquê sabia tocar, arranjar e compor, aliás acho aquele ainda é seu melhor disco.
Não vou a show para ficar dando boa noite, se educação restringisse a ascenção do artista Bethânia não teria passado do Carcará...
É o que dá ficar indo a show do chiclete com banana, eles conversam, quero dizer adestram o público o tempo todo, tipo:
Tira o pé do chão, maos pra cima, rola pra direita, agora para esquerda, finge de morto, enfim coisas afins...
Ana canta bem, compõe na média, também estamos querendo a todo tempo que surjam novos Aldir Blanc Chico Buarque, Vitor Martins e circula entre todos os meios da MPB...
Deixa a moça...
Como diria Nelson Rodrigues:
"para algumas pessoas o sucesso chega a ser uma ofença"
...Vê se não perde o próximo da Daniela ou do Chiclete...

1 de fevereiro de 2009 às 15:37  
Anonymous Anônimo said...

Nem 8 nem 80. Emanuel, Oliveira e Jorge - não entrando no mérito se Ana Carolina é boa ou não porque já disseram tudo por aí e GOSTO NÃO SE DISCUTE - têm suas razões.
Emanuel e Oliveira estão certos quando citam o "ar antipático", quase "tão fazendo o quê aqui ?" de certos artistas que sobem ao palco como se aquilo fosse entrar em uma mina de carvão ou ser caixa de Banco em dia de pagamento.
E Jorge também: tem gente que acha que artista tem de a cada música dar um sorrisinho, um acenozinho, contar uma piadinha... Concentração em boa música é básico. Até eu que não sou merda nenhuma mas já cantei em barzinho às vezes me esquecia onde, quando e com quem estava dependendo da música, do momento.
NEM 8 NEM 80! ALIÁS, COMO TUDO NA VIDA. FUI!

1 de fevereiro de 2009 às 18:46  
Anonymous Anônimo said...

Jorge, para mim, é ofensivo o sucesso da mediocridade sobre o talento de outros que não é recompensado. Mas o que é mediocre e o que é talento é uma questão de gosto, portanto sempre uma questão pessoal. E se o povo é dono da verdade, então eu estou errada, e o que eu acho injusto pouco importa. Mas liberdade de imprensa é isso...

Não gosto de Ivete, nem nunca gostei, também não gosto de Ana e nem nunca gostei.

O primeiro disco tem umas 3 músicas que acho interessantes, mas fora isso o "romantico-agressivo" pra mim é simplesmente agressivo. Mas agressivo não é sempre algo ruim.

Adoro 9 inch nails, que é agressivo e tem letras fortíssimas, mas não é vulgar ao meu ver. Rita escrevia sobre sexo muito bem e explicitamente sem cair no banal e nem no vulgar.

Prometo deixar a menina em paz, assim que a midia parar de bombar a imagem dela em todo canto - assim como fizeram com Ivete. Acho a superexposição danosa até pros mais talentosos.

Voltando ao cult - ter um público pequeno inicial em Juiz de Fora não a qualifica para o termo. Entendo que ela já tinha público, espero que entenda também que isso não faz dela cult, como havia sido mencionado acima. Todo artista começa com um público pequeno o cultuando em algum lugar. Cult é outra coisa. Não vamos trocar as bolas.

E quanto a apadrinhada, Luciana de Moraes não conta? Claro que ela tem seu mérito, inclusive musical -senão não teria apadrinhamento nenhum.

Só que pra mim é como foi ver o Bush (ou Maluf) ganhar duas eleições, a voz do povo nem sempre me parece justa ou sã. Mas é uma questão de gosto.

3 de fevereiro de 2009 às 16:51  

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