31 de janeiro de 2009

'Best of' de Ribeiro não dá crédito a Clementina

Gravadora que herdou a parte mais expressiva da discografia de Roberto Ribeiro (1940 - 1996), a EMI Music está lançando mais uma coletânea do artista. Meu Drama é compilação dupla cujo repertório - selecionado por Ricardo Moreira sob a coordenação de Luiz Garcia - oferece bom painel da arte deste cantor que priorizou o samba em sua obra fonográfica. Infelizmente, uma omissão nos créditos do repertório depõe contra o lançamento. Entre os 28 fonogramas da coletânea, Moreira incluiu Cocorocó, samba gravado por Ribeiro em dueto com Clementina de Jesus (1901 - 1987) para o LP Clementina e Convidados, editado em 1979 pela extinta Odeon (incorporada pela EMI). Só que a faixa não dá crédito à voz de Clementina. Não há qualquer referência ao nome de Clementina na contrapaca e no encarte do disco. É grave!

25 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Gravadora que herdou a parte mais expressiva da discografia de Roberto Ribeiro (1940 - 1996), a EMI Music está lançando mais uma coletânea do artista. Meu Drama é compilação dupla cujo repertório - selecionado por Ricardo Moreira sob a coordenação de Luiz Garcia - oferece bom painel da arte deste cantor que priorizou o samba em sua obra fonográfica. Infelizmente, uma omissão nos créditos do repertório depõe contra o lançamento. Entre os 28 fonogramas da coletânea, Moreira incluiu Cocorocó, samba gravado por Ribeiro em dueto com Clementina de Jesus (1901 - 1987) para o LP Clementina e Convidados, editado em 1979 pela extinta Odeon (incorporada pela EMI). Só que a faixa não dá crédito à voz de Clementina. Não há qualquer referência ao nome de Clementina na contrapaca e no encarte do disco. É grave!

31 de janeiro de 2009 às 10:08  
Anonymous Anônimo said...

É, não é só a Biscoito Fino que faz besteira. E a Biscoito, pelo menos, quando faz não é em COLETÂNEA (Ô MALDIÇÃO!).
Mas Dona Quelé está muito acima disto tudo aí - nos dois sentidos.
Ambos, lá em cima, devem estar sambando agora e rindo da EMI.

31 de janeiro de 2009 às 10:21  
Anonymous Anônimo said...

Ninguém disse que é só a Biscoito Fino que erra. Na verdade, erra pouco. Mas pela proposta da gravadora, os erros são inaceitáveis. Já erros em coletânea da EMI, acho que ninguém se espanta. São idéias diferentes de música, é como comparar cenoura com futebol.

De Roberto Ribeiro quero ver a discografia relançada. O resto é besteira.

31 de janeiro de 2009 às 11:16  
Anonymous Anônimo said...

Que continuem os erros "inceitáveis", mas com o belo catálogo e a coragem de apostar na boa música.
É A SALVAÇÃO DA MPB DESTA DÉCADA.
VIDA LOOOOOOOOOOOONGA.

31 de janeiro de 2009 às 14:10  
Anonymous Anônimo said...

A Odeon é campea na falta de consideracao pelo acervo de artistas que já renderam milhoes para a gravadora. Vide Clara Nunes e Roberto Ribeiro!

31 de janeiro de 2009 às 17:23  
Anonymous Anônimo said...

Roberto, para fazer justiça, a Emi-Odeon não é das piores, assim como a Wea/Warner. (mas acredito que devido à crise que os fazem apostar no consumidor colecionador, que não compra "pirata" nem baixa música via Internet; não por serem agradecidos aos seus artistas).

Clara Nunes teve todo seu catálogo relançado recentemente - mesmo que no formato 2 LPs em 1 CD.
Simone também teve - com exceção de dois - sua obra relançada.
Paulinho da Viola também - E TODO.
Beto Guedes - com exceção de "Andaluz"... e por aí vai.

MAS FALTA SIM: ROBERTO RIBEIRO; JOÃO NOGUEIRA; CLÁUDIO NUCCI; JOYCE E OUTROS.

RUIM MESMO, LAMENTÁVEL, É A CBS(BMG-SONY) E A SOM LIVRE. A POLYGRAM POR POUCO NÃO ENTRA NA LISTA.

RESTA-NOS TORCER.

31 de janeiro de 2009 às 18:27  
Anonymous Anônimo said...

De Roberto Ribeiro quero ver a discografia relançada.(2)

E dizer que para mim é ÍDOLO! Assim como Beth, sempre teve bom gosto na escolha do seu repertório. O considero como A VOZ dos nossos cantores de samba (Jamelão não vale!).
E já PASSOU DA HORA da gravadora EMI lançar uma caixa completa com seus discos (assim como fez com a de Clara)! São 13 anos da morte desse excepcional cantor e nós, fãs, ficaremos na espera até quando? Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

31 de janeiro de 2009 às 19:45  
Anonymous Anônimo said...

É, Seu Marcelo... A Rainha é Beth, mas o Rei é difícil: Roberto, João Nogueira, Martinho, Paulinho da Viola, Jamelão... eu voto em branco. Não quero me comprometer.

31 de janeiro de 2009 às 22:39  
Anonymous Anônimo said...

São essas coisas que me fazem ter profunda saudade da EMI dos anos 70 (Clara, o Clube da Esquina, Gonzaguinha, Roberto, Paulinho, Djavan, Simone, discos solos de Wagner Tiso) e 80 (o último disco de estúdio de Elis, Cesar Mariano, Blitz, Legião, Paralamas, Marisa, Plebe Rude)...

Nem sei bem o porquê, mas é a gravadora com que mais simpatizo. Os velhos estúdios da Rua Mena Barreto são lendários...

Felipe dos Santos Souza

31 de janeiro de 2009 às 23:29  
Anonymous Anônimo said...

Oliveira, a caixa de cds da Clara saiu há cinco anos atrás cheia de erros, até capa trocada teve, e há muito tempo já está fora de catálogo. O primeiro Dvd de Clara só saiu vinte e cinco anos depois de seu falecimento. Para mim isso é sim falta de consideracao pelo acervo de artistas que já renderam milhoes para a gravadora!

1 de fevereiro de 2009 às 07:18  
Anonymous Anônimo said...

Roberto, a caixa foi relançada ano passado: 2008! Corre rapaz.

1 de fevereiro de 2009 às 10:18  
Anonymous Anônimo said...

A caixa de Clara comprei no Natal e achei fácil. Fora de catálogo não está não.

1 de fevereiro de 2009 às 10:23  
Anonymous Anônimo said...

Felipe, pode simpatizar. Todas as pérolas que citastes foram digitalizadas e relançadas em CD.
Sei porque as tenho (com exceção do Plebe Rude).
Algumas já estão fora-de-catálogo, outras não.
Mas esteve - quem não comprou não adianta reclamar agora - ou estão nas "prateleiras".
Como disse: não é das piores.
Abraços.

1 de fevereiro de 2009 às 10:30  
Anonymous Anônimo said...

Felipe, só para corrigir o erro brabo: ROBERTO RIBEIRO TÁ FALTANDO SIM. ATÉ COLETÂNEA ANTES DESSA ERA ARTIGO DE LUXO. As 2 que possuo foi via "sebo".
Mais abraços.

1 de fevereiro de 2009 às 10:38  
Anonymous Anônimo said...

A bem da verdade Oliveira temos mais reis do que rainhas no nosso Samba. Grande abraço,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

1 de fevereiro de 2009 às 11:08  
Anonymous Anônimo said...

Oliveira, valeu pelos abraços.

E me esquecera de adicionar à EMI dos 1970 os discos de Ivan Lins. O grosso dos clássicos do "home" tá ali naqueles quatro discos.

Ah, sim: e a caixa da Clara pode até ser difícil de achar, mas tá em catálogo, sim. Tanto que eu a ouvi ontem.

Abraços retribuídos, velho.

Felipe dos Santos Souza

1 de fevereiro de 2009 às 14:27  
Anonymous Anônimo said...

Também tenho! É o melhor do Ivan em 4 disquinhos - que também foram relançados em CD pela já quase heroína EMI: "Somos Todos Iguais Nesta Noite"; "Nos Dias de Hoje"; "A Noite" e "Novo Tempo".
NÃO TEM UMA MÚSICA RUIM NESSES QUATRO PETARDOS. "Nos Dias de Hoje" então acho que entraria para a lista dos melhores de todos os tempos. Tem protesto, tem romance, tem samba, enfim, tem TUDO. Ivan e Vitor estavam em estado de graça.
Chega de abraço!

1 de fevereiro de 2009 às 18:25  
Anonymous Anônimo said...

O nível aqui tá alto. Fico só observando.

1 de fevereiro de 2009 às 19:01  
Anonymous Anônimo said...

Guarde Nos Olhos... A Noite... Desesperar, Jamais... Velas Içadas... Nos Dias de Hoje... Bilhete... Novo Tempo... Começar de Novo... Somos Todos Iguais Nesta Noite... Dinorah, Dinorah...
Sertaneja...

É VERDADE, FELIPE, PERDOE-ME A INTROMISSÃO, ÊTA PRODUÇÃO ESMERADA. COMO SE FAZIA MÚSICA BOA.
BATEU SAUDADE. VOU LÁ OUVIR.

1 de fevereiro de 2009 às 19:56  
Anonymous Anônimo said...

Será que os discos de Roberto serão remasterizados um dia? Fico torcendo que sim, apesar de não acreditar.

2 de fevereiro de 2009 às 09:10  
Anonymous Anônimo said...

Nem eu. Talvez uma promessa coletiva. Quem sabe ?

2 de fevereiro de 2009 às 18:58  
Anonymous Anônimo said...

Alô Marcelo e MPBistas em geral.
Não é que a EMI-ODEON tá virando heroína mesmo.
Já tem no "site" da Saraiva em pré-venda para 16/02:
- O 1º de Beth Carvalho: "Andança"
- O 1º de João Nogueira: "João Nogueira" (1972)
- Raridade de Taiguara: "Fotografias"
- Raridade de Alaíde Costa: "Coração"
- Raridade de Rosinha de Valença: "Cheiro de Mato"
e outros para os demais gostos.
O Preço ? R$ 16,90!!! cada. Viva a Emi-Odeon. Ô boquinha santa a minha.

É COMO EU VENHO DIZENDO: A "INDÚSTRIA" APOSTANDO NO COLECIONADOR QUE NÃO COMPRA PIRATA.
Aos interessados de bom gosto: corram porque não vai durar em estoque, não.

ABRAÇOS.

3 de fevereiro de 2009 às 17:55  
Anonymous Anônimo said...

Salve Oliveira! Abração e você me deu uma GRANDE notícia.

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

3 de fevereiro de 2009 às 20:41  
Anonymous Anônimo said...

Bacana saber. A EMI só podia deixar as bolachinhas por mais tempo em catálogo, quando forem lançadas.

Espero que logo chegue a hora da WEA também (re)colocar à venda coisas que fazem falta: alguns discos de Guilherme Arantes, alguns de Raul, alguns de Paulinho, o "Ao Vivo no Rio" que abençoou a carreira de Ben Jor com a volta às paradas...

Isso, fora o maravilhoso "Saudade do Brasil", que veio, na primeira edição em CD (1989), até hoje vendida, com distorções graves no som.

Felipe dos Santos Souza

4 de fevereiro de 2009 às 12:34  
Anonymous Anônimo said...

Concordo Felipe, mas como já disse a Warner também não é das piores. Já relançou muita coisa.
Sejamos pacientes também, né ?
Olha a beleza que a EMI fez - e deve vir mais do catálogo.
Como já disse, sem esperança é a Sony e a Som Livre.
Vamos torcer.

Abraços - e ao Marcelo também.

4 de fevereiro de 2009 às 18:56  

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