26 de dezembro de 2008

Obra-prima de Ritchie ganha edição de 25 anos

Um dos melhores discos do pop nacional dos anos 80, o álbum de estréia de Ritchie - Vôo de Coração, lançado originalmente em 1983 no embalo das 500 mil cópias vendidas do compacto com Menina Veneno - ganha edição comemorativa de seus 25 anos. Primorosa, a reedição está à altura dos relançamentos do gênero produzidos no exterior. Para cativar os 800 mil compradores da edição original de 1983, a obra-prima do inglês Richard David Court volta às lojas, em embalagem digipack, com quatro faixas-bônus e um som à altura do tecnopop inicial do cantor, graças à remasterização feita por Carlos de Andrade a partir das fitas originais (o som soa alto e fiel aos timbres da época). Entre as faixas-bônus, há a versão 2008 da balada que deu título ao álbum, Vôo de Coração, rebobinada com o violão de Moska. O material adicional inclui a gravação em espanhol de Menina Veneno, um registro em inglês de The Letter (sucesso do grupo The Boxtops nos anos 60, revivido por Ritchie no álbum original numa literal versão em português intitulada A Carta) e Baby Meu Bem, que vem a ser o lado B do compacto de Menina Veneno (a música não entrou no LP). Há ainda fotos inéditas (sobras dos ensaios clicados por Clício Barroso e Milton Montenegro para ilustrar o compacto e LP, respectivamente), um texto de Bernardo Vilhena - o letrista de jóias como A Vida Tem Dessas Coisas, Pelo Interfone e Casanova - e um faixa-a-faixa em que Ritchie comenta cada música deste álbum que resiste majestosamente bem ao tempo. Em 1983, ano de boa memória para o pop nativo, Ritchie foi o Rei.

26 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Um dos melhores discos do pop nacional dos anos 80, o álbum de estréia de Ritchie - Vôo de Coração, lançado originalmente em 1983 no embalo das 500 mil cópias vendidas do compacto com Menina Veneno - ganha edição comemorativa de seus 25 anos. Primorosa, a reedição está à altura dos relançamentos do gênero produzidos no exterior. Para cativar os 800 mil compradores da edição original de 1983, a obra-prima do inglês Richard David Court volta às lojas, em embalagem digipack, com quatro faixas-bônus e um som à altura do tecnopop inicial do cantor, graças à remasterização feita por Carlos de Andrade a partir das fitas originais (o som soa alto e fiel aos timbres da época). Entre as faixas-bônus, há a versão 2008 da balada que deu título ao álbum, Vôo de Coração, rebobinada com o violão de Moska. O material adicional inclui a gravação em espanhol de Menina Veneno, um registro em inglês de The Letter (sucesso do grupo The Boxtops nos anos 60, revivido por Ritchie no álbum original numa literal versão em português intitulada A Carta) e Baby Meu Bem, que vem a ser o lado B do compacto de Menina Veneno (a música não entrou no LP). Há ainda fotos inéditas (sobras dos ensaios clicados por Clício Barroso e Milton Montenegro para ilustrar o compacto e LP, respectivamente), um texto de Bernardo Vilhena - o letrista de jóias como A Vida Tem Dessas Coisas, Pelo Interfone e Casanova - e um faixa-a-faixa em que Ritchie comenta cada música deste álbum que resiste majestosamente bem ao tempo. Em 1983, ano de boa memória para o pop nativo, Ritchie foi o Rei.

26 de dezembro de 2008 às 10:37  
Anonymous Anônimo said...

Obra-prima? Forçou Mauro! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

26 de dezembro de 2008 às 13:19  
Anonymous Anônimo said...

Pra mim, as palavras obra prima e Ritchie são incompatíveis.
O som do cara é pra lá de datado, não tem relevância.

Jose Henrique

26 de dezembro de 2008 às 16:40  
Anonymous Anônimo said...

Fez história. Significou muito quando de seu lançamento e deixou sua marca na discografia da MPB ou Pop/Rock Brasil.
É datado sim, mas ainda vale uma ouvida e, como já explicado acima, não concordo que não tenha relevância.
Alguém hoje na casa dos 40 não curtiu quase todo o disco, já que quase todo o disco "estourou" ?

26 de dezembro de 2008 às 18:52  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o anônimo de 26 de dezembro às 6:52 mas é artista de um disco só. Bom, pelo menos, não é de uma música só, como muitos ainda por aí.

26 de dezembro de 2008 às 22:58  
Blogger roberta ayres said...

Dizer que o som de um MÚSICO como Ritchie é datado é pura falta de conhecimento de causa. Tive a oportunidade de ouvi-lo durante estes 25 anos e sempre há algo de novo e especial.

26 de dezembro de 2008 às 23:13  
Anonymous Anônimo said...

Baboseiras como o segundo e o terceiro comentário são incompatíveis com o pensamento daqueles que curtiram DE VERDADE a essência dos anos 80 e RITCHIE foi ícone sim em seu momento, VOO DE CORAÇÃO foi sim uma OBRA PRIMA marcante daquele período...Realmente o preconceito barato com relação àqueles tempos permanece. É lamentável.

27 de dezembro de 2008 às 00:26  
Anonymous Anônimo said...

Maravilha. Outros artistas brasileiros deveriam ter o capricho que Ritchie teve ao idealizar e realizar esta reedição. Não dá pra não comentar: o cara é inglês, sabe fazer direito. Já os brasileiros...

27 de dezembro de 2008 às 10:17  
Anonymous Anônimo said...

Melhor "Vôo de Coração", datado ou não, do que o POP/ROCK atual (com raras exceções como Skank ou Jota Quest); a Tal da Pitt, por exemplo e outras "vanguardas" ruins de dar dó.

27 de dezembro de 2008 às 12:57  
Anonymous Anônimo said...

Datado? Sim. Nada mais oitentista do que os teclados de Lauro Salazar que adornam "Menina Veneno" e cia.

Mas, ora bolas, já disseram: datado ou não, é um dos símbolos de que o pessoal dos 80 não seria moda passageira.

De mais a mais, só para usar outras duas pedras fundamentais daquela década, "As Aventuras da Blitz" e "O Ritmo do Momento" também são oitentistas até a medula, né não?

Felipe dos Santos Souza

27 de dezembro de 2008 às 15:20  
Anonymous Anônimo said...

Ora, ora, ora, o menino veneno tem vários defensores.
Luma, eu curti os anos 80(era adolescente), pra mim a essência dos anos 80 são: Legião, Paralamas, Barão/Cazuza, Titãs, Lobão, Ultrage, Ira!...
Eu tenho uma mania, sempre separo o jóio do trigo. É que adoro pão. :>)
Roberta, eu acho o contrário, abra seus horizontes.
Felipe, vc acha o Ritchie símbolo disso que disse?!?
Eu penso justamente o contrário, ele é o símbolo do artista passageiro, armado pelos Chacrinhas da vida, tanto é que não deu em absolutamente nada.
Meu amigo Felipe anda frequentando festas Ploc? ehehehe :>)

PS: O Ritchie não passa de um Vinny e vice-versa.

Jose Henrique

27 de dezembro de 2008 às 16:20  
Anonymous Anônimo said...

Falando em Ritchie, sem entrar no mérito DESTE disco. Cabe lembrar uma verdadeira obra-prima do artista, o disco lançado em 1993 juntamente com Vinicius Cantuária, Claúdio Zoli, Mu e Dadi (da Cor do Som) e Billi Forghieri (da Blitz) e nunca mais relançado: os "Tigres de Bengala" - para se ter idéia no perigoso "Mercado Livre" o LP usado sai por ~R$ 100,00(!) e o CD, também usado, por ~R$ 200,00(!).
A união destes craques esquecidos com o fim da era de ouro do Pop/Rock foi um achado e resultou neste baita disco.
Que tal Ritchie ou a gravadora relançar a pérola ?

27 de dezembro de 2008 às 17:44  
Anonymous Anônimo said...

Só para fazer justiça, completando meu outro comentário.
- Vinicius Cantuária HOJE é idolatrada no Japão e Europa com uma mistura de MPB e Jazz. Lança CD anualmente - até duplo e ao vivo (ai, meu bolso);
- Cláudio Zoli voltou a ter uma carreira regular com sua "Soul Music"
- Mu e Dadi são grandes instrumentistas e independente da "Cor do Som" estão presentes em vários estúdios de gravação acompanhando nossos grandes artistas
Aproveito para pedir de novo: "Tigres de Bengala" já!

27 de dezembro de 2008 às 17:54  
Anonymous Anônimo said...

Jose Henrique foi adolescente e curtiu o q todo mundo curtiu, mas não sabe a real essência dos anos 80. Ritchie pode ter sido "simplesmente" moda para vc e outros, mas assim como Cazuza e outros, também carimbou um espaço importante na época.

27 de dezembro de 2008 às 18:00  
Anonymous Anônimo said...

Festas Ploc, Zé Henrique? Vade retro!!! Como ousa dizer uma coisa dessas? :>)

O que eu quis dizer é que, com o estouro de "Menina Veneno" (canção que não está entre as minhas preferidas - pombas, "abajur cor de carne" é de doer!), estava provado que havia ali naquela geração outros que podiam vender, além da Blitz, que ninguém sabia se era fogo de palha ou não.

Fã de Ritchie, eu? Eu, hein?

Felipe dos Santos Souza

PS: Agora, a galerinha que fez o instrumental de "Vôo de Coração", o disco, não é de se jogar fora, não: Liminha, Steve Hackett - é, o ex-Genesis -, Zé Luiz Segneri, Chico Batera, Lobão ainda nas baquetas...

27 de dezembro de 2008 às 18:34  
Blogger Unknown said...

Quando leio alguns comentários, sinto pena dos grandes conhecedores de "música". Conceituar Ritchie como "datado", "artista de um disco só" etc. é o supra sumo do desconhecimento. Após este disco, Ritchie ainda navegou com outros sucessos: Só pra o vento - A mulher invisível - Loucura e mágica - Transas - Dejau - A sombra da partida - Horizonte perdido - Loucura e mágica - Um homem em volta do mundo - Lágrimas demais etc.
Ritchie embalou a geração jovem daquela época, e continua embalando os hoje quarentões.

27 de dezembro de 2008 às 22:08  
Anonymous Anônimo said...

A Luma diz uma coisa e o Oliveira diz outra.
Se fosse a Luma de Oliveira eu concordava! :>)
Mas, separados, não. :<(

PS: Felipe, vc frenquenta festas PLoc, sim. Já defendeu os Miquinhos outro dia e quando o Mauro postar alguma coisa do Dr.Silvana vc vai falar bem tb. ehehehhee

Um abraço
Jose Henrique

28 de dezembro de 2008 às 01:14  
Anonymous Anônimo said...

Prezado José,
Com relação ao Dr. Silvana não é "ehehehhe", é "êô, êô".
ehehehhe...

28 de dezembro de 2008 às 10:44  
Anonymous Anônimo said...

Sr. Oliveira, adorei. Geralmente trocadilho não funciona mas este foi muito bom.

28 de dezembro de 2008 às 12:27  
Anonymous Anônimo said...

Zé, quando eu começar a achar algo bom em Cinema a Dois, Rapazes de Vida Fácil, Graffitti ("Mamma Maria"... vade retro!), Telex, Uns e Outros, aí você pode cogitar a possibilidade de eu freqüentar essas "coisas", certo?

Felipe dos Santos Souza

PS: Oliveira mandando bem nos comentários.

28 de dezembro de 2008 às 16:55  
Anonymous Anônimo said...

Caro ou Cara Renê,
perdoe-me mas Richie não tá com essa bola toda não. Já tá com uns dois pneus furados há muuuuuuito tempo.
Mas se és fãs: PARABÉNS. BRIGUE PELO SEU ARTISTA.
Eu, por exemplo, sou ainda fã do Roupa Nova e vejo algum talento em Fábio Jr. Pode ? PODE!!!

28 de dezembro de 2008 às 17:19  
Anonymous Anônimo said...

Obrigado Felipe e anônimo anterior.
Zé, não leva a mal não. Sinto que gostas de uma brincadeira aqui, uma ironia ali. Só entrei no jogo.
Quanto à Luma de OLIVEIRA: tens toda razão.
Abraços a todos.

28 de dezembro de 2008 às 18:04  
Anonymous Anônimo said...

Felipe, desses que vc falou eu só me lembro do Uns e Outros.
Vc é mesmo o rei dos anos 80, quanto mais vc fala, mais vc se entrega. :>)
André 2 Oliveira, levar a mal?
É ruim, hein!
Gostei do seu trocadilho, já devia ter entrado no jogo a mais tempo.

PS: O que diabos Renê anda tomando?
Eu quero!!! ehehhe

Jose Henrique

28 de dezembro de 2008 às 19:50  
Blogger Unknown said...

Anônimo ... gostar do roupa nova e fábio jr... é claro que pode. É lógico que Ritchie não faz o mesmo sucesso daqueles tempos... há tempos e tempos... mas dizer q o cara é de apenas um disco, é pedalar no limão.. seria o emsmo que compará-lo ao degradee... e o resto é viver nos tempos e tempos.

1 de janeiro de 2009 às 12:49  
Anonymous marcia piot said...

O problema dessas pessoas aí é que não entendem nada de música.Ritchie tem uma cultura musical invejável coisa que muitos brasileiros não tem, e olhe que nem brasileiro ele é. Acompanho seu trabalho há 25 anos e por sugestão dele mesmo criei seu fã-clube: facluberitchieblogspot.com.

12 de outubro de 2009 às 07:27  
Anonymous cris said...

Olha pessoal não é pq eu sou fã do Ritchie não, mas confesso q ele é um ótimo cantor,compositor,músico,etc.
e detalhe: canta bem em português q pra ele deve ser difícil. quantos artístas conseguem essa proesa? poucos,não é mesmo?
e pra provar q tenho bom gosto musical tb sou fã de Van Halen,Elton J.,Beatles à Zé Ramalho
conheço música pq cresci ouvindo de tudo. Um bom artista tb tem q ter carisma e o Ritchie tem. bjos p/ vcs.

6 de novembro de 2009 às 21:46  

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