15 de novembro de 2008

Perla faz seu 'mix' de Brasil, Paraguai e Suécia

"É Perla com um L. Não sou a Perlla do funk, não. Sou a Perla paraguaia", ressaltou Perla em meio à sua apresentação na oitava edição do Mix Music - como se fosse preciso explicar a diferença para o público GLS que ocupou, frenético, a pista da choperia do Sesc Pompéia (SP) na noite de sexta-feira, 14 de novembro de 2008, para (re)ver Perla, uma das atrações do evento musical realizado dentro da programação paralela da 16ª edição do Mix Brasil - o Festival de Cinema da Diversidade Sexual, em cartaz em São Paulo até 23 de novembro. Para a platéia do Mix Music, Perla é uma diva e, como tal, ela foi reverenciada enquanto apresentou seu show, alternando palavras em português e em espanhol para cantar um repertório que uniu Brasil, Paraguai e Suécia. Sim, para quem não sabe, Perla ocupou as paradas populares dos anos 70 com versões de sucessos do quarteto sueco ABBA. E foi justamente com uma delas, Pequenina (Chiquitita), que a cantora abriu seu set, fazendo discurso em favor da adoção de crianças e mostrando que a voz continua quase a mesma, assim como os cabelos longos. Na seqüência, veio Fernando, número em que Perla, já empolgada pela recepção calorosa do público, fez graça ao pegar o celular de um espectador para fingir que estava falando com o personagem-título da canção do ABBA. "Alô, Fernando, está dormindo com alguém?", perguntou, marota. Em seguida, evocando as origens paraguaias, a cantora pegou seu violão, botou um chapéu e atacou com uma versão bilingüe de Índia, a guarânia paraguaia que fazia sucesso no Brasil na voz de Gal Costa, em 1973, um ano antes de Perla despontar nas paradas nacionais com Estrada do Sol, música que lançou em compacto e que, claro, reviveu no Mix Music (com direito a coreografias que fez a platéia repetir) depois de cantar Galopeira e de entoar a capella alguns trechos agudos de Cucurucucu Paloma para exibir a extensão de sua voz. Perla veio do Paraguai, mas sua música kitsch nunca foi produto falsificado como o cancioneiro populista de hoje em dia...

17 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

"É Perla com um L. Não sou a Perlla do funk, não. Sou a Perla paraguaia", ressaltou Perla em meio à sua apresentação na oitava edição do Mix Music - como se fosse preciso explicar a diferença para o público GLS que ocupou, frenético, a pista da choperia do Sesc Pompéia (SP) na noite de sexta-feira, 14 de novembro de 2008, para (re)ver Perla, uma das atrações do evento musical realizado dentro da programação paralela da 16ª edição do Mix Brasil - o Festival de Cinema da Diversidade Sexual, em cartaz em São Paulo até 23 de novembro. Para a platéia do Mix Music, Perla é uma diva e, como tal, ela foi reverenciada enquanto apresentou seu show, alternando palavras em português e em espanhol para cantar um repertório que uniu Brasil, Paraguai e Suécia. Sim, para quem não sabe, Perla ocupou as paradas populares dos anos 70 com versões de sucessos do quarteto sueco ABBA. E foi justamente com uma delas, Pequenina (Chiquitita), que a cantora abriu seu set, fazendo discurso em favor da adoção de crianças e mostrando que a voz continua quase a mesma, assim como os cabelos longos. Na seqüência, veio Fernando, número em que Perla, já empolgada pela recepção calorosa do público, fez graça ao pegar o celular de um espectador para fingir que estava falando com o personagem-título da canção do ABBA. "Alô, Fernando, está dormindo com alguém?", perguntou, marota. Em seguida, evocando as origens paraguaias, a cantora pegou seu violão, botou um chapéu e atacou com versão bilingüe de Índia, a guarânia paraguaia que fazia sucesso no Brasil na voz de Gal Costa, em 1973, um ano antes de Perla despontar nas paradas nacionais com Estrada do Sol, música que lançou em compacto e que, claro, reviveu no Mix Music (com direito a coreografias que fez a platéia repetir) depois de cantar Galopeira e de entoar a capella alguns trechos agudos de Cucurucucu Paloma para exibir a extensão de sua voz. Perla veio do Paraguai, mas sua música kitsch nunca foi produto falsificado como o cancioneiro populista de hoje em dia...

15 de novembro de 2008 às 09:42  
Anonymous Anônimo said...

Perla é única. Uma cantora populista, porém memorável e sincera!
Como tbm o era Diana (sem os mesmos recursos vocais da paraguaia, obviamente)

15 de novembro de 2008 às 10:55  
Anonymous Anônimo said...

Realmente, no blog do Mauro tem espaço pra todo mundo. Muito divertida a resenha. Abraço!

15 de novembro de 2008 às 10:55  
Anonymous Anônimo said...

Perla é tudo de bom, tá merecendo um show sozinha. Vai ter público!

15 de novembro de 2008 às 13:56  
Anonymous Anônimo said...

Sobre a guarânia " India ", vale lembrar que já fazia sucesso no Brasil com a dupla Cascatinha e Inhana em 1952/3. Lamentavelmente esquecem da dupla. Gal não, pois é fã deles e recentemente registrou outro sucesso deles. " Meu Primeiro Amor " no programa ENSAIO, da TV Cultura.


OBS : Sempre associam " Ronda " com Maria Bethânia. Tudo bem, mas esquecem que Inezita Barroso foi a primeira a grava-la ...

15 de novembro de 2008 às 20:22  
Anonymous Anônimo said...

Mas essa 'India' é uma das músicas mais chatas do planeta.Infelizmente até Gal tem ela no currículo.

16 de novembro de 2008 às 01:38  
Anonymous Anônimo said...

Amo Índia (principalmente com a Gal no CD India) e amo PERLA, deusa kitch-gay-maravilha.

Loro

16 de novembro de 2008 às 09:17  
Anonymous Anônimo said...

Quem for gay e não curta Perla, que atire o primeiro secador paraguayho...
Única!

16 de novembro de 2008 às 10:36  
Anonymous Anônimo said...

Perla é genial!

16 de novembro de 2008 às 18:05  
Anonymous Anônimo said...

Gente essa gente vive só do passado não se renovam nunca. São sempre as mesmas canções!!

16 de novembro de 2008 às 20:02  
Anonymous Anônimo said...

AH... BOM LEMBRAR QUE GAL GRAVOU A LETRA ERRADA. ELA GRAVOU "TODO MEU PARAGUAI", quando o correto é FLOR DO MEU PARAGUAI

16 de novembro de 2008 às 22:51  
Anonymous Anônimo said...

kkkkkkkkkkk, não serei eu a atirar o primeiro secador....amo perla.

17 de novembro de 2008 às 13:52  
Blogger Luanda Cozetti said...

Eu em pequenina,só queria ter as longas madeixas da Perla!
Chiquitita do meu coração!
Beijos verdadeiros,
Lu!

18 de novembro de 2008 às 17:50  
Blogger Unknown said...

Mauro, fui o produtor desse show do Mix. Parabens pelo texto e crítica, vc entendeu bem o conceito do show e onde queríamos chegar. Que bom que vc estava lá!
abs
Rodrigo

24 de novembro de 2008 às 14:41  
Blogger Deixando Marcas... said...

Essa é minha amiga!!!!!!!!
Pessoinha que eu amo de mais..e que esta presente em minha vidah em todos os momentos...
Ela pode ser antiga...e até brega, mas será sempre nossa tão amada Perla Paraguaya...
Ah e para informação de uns aii...Perla canta novass cançoess sim...basta pegar os novos cds dela..como "Nustras canciones"..mas para falar a vdd a graça de ouvir Perla são as musicas antigas né??...hehe
Besitossss a todos...fuiiii

8 de fevereiro de 2009 às 17:17  
Blogger bunita said...

minha mãe nasceu no paraguai e foi criada em são paulo, sempre ouviu Perla e cresci perguntando que era aquela linda mulher que cantava encantadoramente oque faz até hoje. sinto por nao ter tido oportunidade de assisti-la pessoalmente.
Recentimente vi o Dvd do Tostao com participaçao Maravilhosa de Perla, segue uma sugestão minha preferida: Mercedita.
Um beijos a toods que amam a musica,sua historia, e seus interpretes, e a vc que estuda e coleciona esses tesouros; quem sabe até um show ao vivo.

8 de fevereiro de 2010 às 20:35  
Blogger domfernandus said...

Minha amiga acabou de me mandar essa matéria. Quase não acreditei. O Fernando em questão era eu, ela ligou pra mim e passou pra Perla que disse: Fernando, alô , vem pra cá Fernando. Eu estava na casa de um amigo e só consegui Fala: PERLA....PERLA.... Quando desliguei gritei: A Perla ligou pra mim....ao que meus amigos disseram....Que Perla?

1 de fevereiro de 2015 às 02:17  

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