1 de novembro de 2008

Bloc Party segue rota estranha no CD 'Intimacy'

Resenha de CD
Título: Intimacy
Artista: Bloc Party
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *

Lançado em formato digital em 21 de agosto de 2008, o terceiro álbum do Bloc Party, Intimacy, chega ao formato de CD com três faixas a mais (uma delas é Flux, tema dance já lançado em single) no repertório. O disco é diferente do anterior A Weekend in the City (2007), um trabalho mais politizado e introspectivo que, por sua vez, já divergia do primeiro grande álbum do quarteto britânico, Silent Alarm (2005), cuja atmosfera roqueira e dançante é evocada somente em uma ou outra faixa de Intimacy. Em especial, em Halo. Repleto de referências a divindades já nos títulos de alguns temas, Intimacy é trabalho pautado por efeitos eletrônicos que dão ao álbum uma carga de estranheza. Baladas como Biko e a delicada Signs expõem a força do canto do vocalista Kele Okereke, que saiu do armário no disco anterior do grupo. Contudo, um punhado de boas músicas, como Mercury, não é suficiente para tirar a impressão de que essa nova mudança de rota levou o Bloc Party para caminhos mais marginais. Intimacy é bem esquisito.

2 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Lançado em formato digital em 21 de agosto de 2008, o terceiro álbum do Bloc Party, Intimacy, chega ao formato de CD com três faixas a mais (uma delas é Flux, tema dance já lançado em single) no repertório. O disco é diferente do anterior A Weekend in the City (2007), um trabalho mais politizado e introspectivo que, por sua vez, já divergia do primeiro grande álbum do quarteto britânico, Silent Alarm (2005), cuja atmosfera roqueira e dançante é evocada somente em uma ou outra faixa de Intimacy. Em especial, em Halo. Repleto de referências a divindades já nos títulos de alguns temas, Intimacy é trabalho pautado por efeitos eletrônicos que dão ao álbum uma carga de estranheza. Baladas como Biko e a delicada Signs expõem a força do canto do vocalista Kele Okereke, que saiu do armário no disco anterior do grupo. Contudo, um punhado de boas músicas, como Mercury, não é suficiente para tirar a impressão de que essa nova mudança de rota levou o Bloc Party para caminhos mais marginais. Intimacy é bem esquisito.

4 de novembro de 2008 às 12:48  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,
Vc bem que poderia comentar o show do Bloc Party no Circo! Arrebatador. Moshs, povo invadindo o palco, banda impressionada com a recepção dos cariocas, Kele "surfando" no público... Tudo o que um show de rock tem direito!

14 de novembro de 2008 às 16:47  

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