4 de novembro de 2008

AC/DC retorna igualmente bom após oito anos

Resenha de CD
Título: Black Ice
Artista: AC/DC
Gravadora: Sony BMG
Cotação: * * * *

Dinossauro do rock pesado, o AC/DC não é do tipo de banda que busca inovações a cada álbum. Ao contrário, o grupo reitera a cada disco os cânones de seu som. O que diferencia um trabalho do outro é a qualidade do repertório. E a safra de inéditas de Black Ice é das melhores - talvez por se tratar do primeiro álbum de estúdio da banda após longo hiato de oito anos (o último álbum, Stiff Upper Lip, foi editado em 2000 via Warner Music). No coeso repertório de Black Ice, cuja capa estampa o nome do grupo australiano em quatro opções de cores (vermelho, amarelo, azul e branco), o AC/DC exibe riffs típicos e poderosos - como os de Rock'n'Roll Train (uma das músicas mais inspiradas da banda) e de Decibel - sem deixar de expor seu apego ao blues, explicitado na atmosfera de Stormy May Day. É fato que uma faixa ou outra, em especial Anything Goes, soa excessivamente pop para um dinossauro que se sustenta pelo peso de seu rock. Contudo, nada tira o brilho de Black Ice. Sem a pretensão de soar moderno, o quinteto capitaneado pelos irmãos guitarristas Angus e Malcolm Young vai se revelando eterno. Peso-pesado no panteão do rock...

1 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Dinossauro do rock pesado, o AC/DC não é do tipo de banda que busca inovações a cada álbum. Ao contrário, o grupo reitera a cada disco os cânones de seu som. O que diferencia um trabalho do outro é a qualidade do repertório. E a safra de inéditas de Black Ice é das melhores - talvez por se tratar do primeiro álbum de estúdio da banda após longo hiato de oito anos (o último álbum, Stiff Upper Lip, foi editado em 2000 via Warner Music). No coeso repertório de Black Ice, cuja capa estampa o nome do grupo australiano em quatro opções de cores (vermelho, amarelo, azul e branco), o AC/DC exibe riffs típicos e poderosos - como os de Rock'n'Roll Train (uma das músicas mais inspiradas da banda) e de Decibel - sem deixar de expor seu apego ao blues, explicitado na atmosfera de Stormy May Day. É fato que uma faixa ou outra, em especial Anything Goes, soa excessivamente pop para um dinossauro que se sustenta pelo peso de seu rock. Contudo, nada tira o brilho de Black Ice. Sem a pretensão de soar moderno, o quinteto capitaneado pelos irmãos guitarristas Angus e Malcolm Young vai se revelando eterno. Peso-pesado no panteão do rock...

4 de novembro de 2008 às 12:09  

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