13 de outubro de 2008

Pop do Skank está em (alta) rotação nas rádios

Fatos são fatos: embora a faixa Ainda Gosto Dela não tenha apelo popular tão aparente quanto outras faixas do recém-lançado disco do Skank, Estandarte, como a balada Sutilmente e a dançante Escravo, a canção pop de Samuel Rosa e Nando Reis emplacou mesmo nas paradas. Um mês depois de seu lançamento nas rádios, Ainda Gosto Dela continua com ótimo desempenho no ranking radiofônico. No Rio de Janeiro, a música é a mais tocada - com 113 execuções entre 5 e 11 de outubro de 2008, de acordo com relatório da empresa Crowley - e, em São Paulo, ocupa honroso quinto lugar, com 97 execuções no mesmo período semanal. Nos bastidores, os radialistas comentam que a música já pegou. Em bom português, Ainda Gosto Dela não precisa mais da injeção das institucionalizadas verbas promocionais para continuar tocando. Ponto para o Skank (em foto de Weber Pádua), que soube renovar seu pop sem perder o elo com o público. E ponto também para a gravadora Sony BMG, que soube detectar o potencial de um single que não era a escolha mais óbvia dentre as músicas do álbum do quarteto mineiro. Resta torcer para que o sucesso radiofônico de Ainda Gosto Dela levante logo de cara as vendas de Estandarte, cuja tiragem inicial é de respeitáveis 40 mil cópias - marca ousada em tempos de baixaria virtual e vendas cada vez mais minguadas.

9 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Fatos são fatos: embora a faixa Ainda Gosto Dela não tenha apelo popular tão aparente quanto outras faixas do recém-lançado disco do Skank, Estandarte, como a balada Sutilmente e a dançante Escravo, a canção pop de Samuel Rosa e Chico Amaral emplacou mesmo nas paradas. Um mês depois de seu lançamento nas rádios, Ainda Gosto Dela continua com ótimo desempenho no ranking radiofônico. No Rio de Janeiro, a música é a mais tocada - com 113 execuções entre 5 e 11 de outubro de 2008, de acordo com relatório da empresa Crowley - e, em São Paulo, ocupa honroso quinto lugar, com 97 execuções no mesmo período semanal. Nos bastidores, os radialistas comentam que a música já pegou. Em bom português, Ainda Gosto Dela não precisa mais da injeção das institucionalizadas verbas promocionais para continuar tocando. Ponto para o Skank (em foto de Weber Pádua), que soube renovar seu pop sem perder o elo com o público. E ponto também para a gravadora Sony BMG, que soube detectar o potencial de um single que não era a escolha mais óbvia dentre as músicas do álbum do quarteto mineiro. Resta torcer para que o sucesso radiofônico de Ainda Gosto Dela levante logo de cara as vendas de Estandarte, cuja tiragem inicial é de respeitáveis 40 mil cópias - marca ousada em tempos de baixaria virtual e vendas cada vez mais minguadas.

14 de outubro de 2008 às 09:57  
Anonymous Anônimo said...

Curioso. Não deixa de ser um "vai ter que engolir" indireto para aquele texto crítico sobre o modo de escolha das músicas de trabalho, hoje. (brincadeirinha...)

Mas, do pouco que ouvi, "Ainda Gosto Dela", bem como o disco todo, parece um acerto do Skank, mesclando o apelo popular de "O Samba Poconé" à maturidade musical de "Cosmotron". Só gente boa faz esse tipo de mistura sem exagerar em um lado.

Aliás, deixa eu colocar um pensamento meu aqui em discussão: seria absurdo se eu dissesse que, na minha opinião, a virada do Skank (do dancehall/reggae do início de carreira ao rock de atualmente - diminuído um pouco com "Estandarte", é verdade) não se deu apenas em "Maquinarama", mas já começou em "Siderado", mesmo?

Porque, mesmo que no disco de 1998 a coisa mais "alegre" desse as cartas, ainda, com "Mandrake e Os Cubanos", "Saideira" e a faixa-título, o maior sucesso da bolachinha já indicava o rumo que seguiria a carreira do quarteto, sendo uma baladona regada a violão, com cordas e tudo o mais. Claro, refiro-me a "Resposta".

Felipe dos Santos Souza

14 de outubro de 2008 às 10:13  
Anonymous Anônimo said...

Eu comprei e gostei muito do cd. Curiosamente, as execuções em rádio de "Ainda gosto dela" não me animaram muito, mas ouvir esta canção continuamente no cd fez com que, agora, eu a adore. Muita sorte ao Skank na trajetória deste novo trabalho, merecedor de aplausos!

14 de outubro de 2008 às 11:13  
Anonymous Anônimo said...

O que acontece é que o povo ouve o que lhe é mostrado. 90% não têm a curiosidade de buscar algo além daquilo.

Portanto, QUALQUER música que fosse escolhida iria subir nas paradas. Só iria durar mais ou menos tempo.

90% das pessoas não sabem do que gostam. Se tocou na novela ou tá rolando no rádio, passam a "gostar", a ouvir.

Sad but true.

14 de outubro de 2008 às 11:36  
Anonymous Anônimo said...

SKANK e sua gravadora não nos dão sossegado. Mal sairam da abertura de ' Beleza Pura ' e já lascam mais um canção nas paradas .... aff !!

14 de outubro de 2008 às 13:27  
Anonymous Anônimo said...

" Não é proibido " da Marisa Monte também já emplacou na rádios. " Ilusion " com Julieta Venegas também está sendo tocada !!

Salve Marisa
Fora Skank

14 de outubro de 2008 às 20:57  
Anonymous Anônimo said...

Concordo totalmente com o anônimo das 12:36. Esse público que ouve rádio é muito preguiçoso. Só conhece e gosta do que é imposto goela abaixo. Realmente é triste.

14 de outubro de 2008 às 22:52  
Anonymous Anônimo said...

O Mauro e um anônimo bateram o martelo e disseram que o Skank era a banda mais importante dos anos noventa.
A Rolling Stone listou os 100 maiores artistas da música do Brasil, fiquei feliz ao ver minha opinião ser defendida por tanta gente boa.
Do rock/pop/rap dos anos 90 a revista listou: Chico Science, Fred 04, Mano Brown e Marcelo D2.
Nem sinal de Samuel Rosa.
Sorry, rapaziada. :>)

PS: A lista da revista é bacana e bem eclética. Claro que faltam nomes!

Jose Henrique

15 de outubro de 2008 às 02:44  
Anonymous Anônimo said...

"Em bom português, Ainda Gosto Dela não precisa mais da injeção das institucionalizadas verbas promocionais para continuar tocando."

Excelente eufemismo para uma aberração que continua sendo praticada na mídia brasileira.

Torço para que um dia exista uma rádio que não se prenda a essas jogadas óbvias de marketing. Mas é sonho, eu sei.

Por isso é que escuto rádio cada vez menos, o que lamento muito, pois minha vida inteira fui fã de rádio.

abração,
Denilson

16 de outubro de 2008 às 13:59  

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