25 de setembro de 2008

Metallica evoca fúria e peso dos áureos tempos

Resenha de CD
Título: Death
Magnetic
Artista: Metallica
Gravadora: Universal
Music
Cotação: * * * *

Há algum exagero entre os que apontam o novo ótimo CD do Metallica, Death Magnetic, como um trabalho à altura do célebre Álbum Negro (1991). Da mesma forma que há certo exagero ao citar o CD anterior do grupo, St. Anger (2003), como um erro na discografia da banda. Contudo, é fato que o Metallica evoca a fúria e o peso dos áureos tempos em Death Magnetic. Tanto que o álbum tem sido consumido com voracidade pelos admiradores da banda. Talvez a chave do sucesso esteja na troca de produtor. O Metallica teve a coragem de dispensar seu recorrente produtor Bob Rock e de recrutar para o posto Rick Rubin, bola da vez na cena roqueira dos Estados Unidos. Seja como for, Death Magnetic merece mesmo ser cultuado pela tribo metaleira. Com dez temas que têm a morte com mote, o CD remete ao som furioso dos discos lançados pelo Metallica ao longo dos anos 80 - década em que a banda do guitarrista Kirk Hammett se firmou como um dos ícones do thrash metal. Hannett, a propósito, faz vigorosos solos neste álbum que destaca composições como Cyanide, All Nightmare Long e My Apocalypse. O ponto fraco do disco são as letras, que enfileiram clichês do metal satânico. Basta acompanhar os versos de temas como The Judas Kiss. "O que não mata te torna mais forte", rosna o vocalista (e também guitarrista) em verso de Broken, Beat & Scarred. O Metallica sobreviveu a fases ruins e reapareceu mais forte. Death Magnetic é disco de peso que honra o seu passado.

3 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Há algum exagero entre os que apontam o novo ótimo CD do Metallica, Death Magnetic, como um trabalho à altura do célebre Álbum Negro (1991). Da mesma forma que há certo exagero ao citar o CD anterior do grupo, St. Anger (2003), como um erro na discografia da banda. Contudo, é fato que o Metallica evoca a fúria e o peso dos áureos tempos em Death Magnetic. Tanto que o álbum tem sido consumido com voracidade pelos admiradores da banda. Talvez a chave do sucesso esteja na troca de produtor. O Metallica teve a coragem de dispensar seu recorrente produtor Bob Rock e de recrutar para o posto Rick Rubin, bola da vez na cena roqueira dos Estados Unidos. Seja como for, Death Magnetic merece mesmo ser cultuado pela tribo metaleira. Com dez temas que têm a morte com mote, o CD remete ao som furioso dos discos lançados pelo Metallica ao longo dos anos 80 - década em que a banda do guitarrista Kirk Hammett se firmou como um dos ícones do thrash metal. Hannett, a propósito, faz vigorosos solos neste álbum que destaca músicas como Cyanide e All Nightmare Long e My Apocalypse. O ponto fraco do disco são as letras, que enfileiram clichês do metal satânico. Basta acompanhar os versos de temas como The Judas Kiss. "O que não mata te torna mais forte", rosna o vocalista (e também guitarrista) em verso de Broken, Beat & Scarred. O Metallica sobreviveu a fases ruins e reapareceu mais forte. Death Magnetic é disco de peso que honra o seu passado.

25 de setembro de 2008 às 19:13  
Anonymous Anônimo said...

Essa capa parece uma vagina em forma de sepultura.

26 de setembro de 2008 às 16:03  
Anonymous Anônimo said...

Excelente disco!
Uma "continuação" do Álbum branco "And Justice for All"...
c/ pitadas de Master of Puppets...
Mas é obvio que entre esses 2 e o Album "Preto", e o Death Magnetic, ainda os antigos são os melhores.
Mas esse novo cd reforça a capacidade da banda de se fazer notar e criar uma música verdadeira de qualidade. Relativizando c/ as bandas atuais, o Metallica continua sendo uma banda de respeito, gabarito, e de Verdade.

26 de setembro de 2008 às 16:18  

Postar um comentário

<< Home