8 de agosto de 2008

Com 'Microswing', Suely faz pop fora do padrão

Resenha de CD
Título: Microswing
Artista: Suely Mesquita
Gravadora: Independente
Cotação: * * * 1/2

Ótima intérprete carioca que transitou pelo grupo Arranco de Varsóvia e formou dupla com o cantor Carlos Fuchs, Ryta de Cássia se retirou de cena, voluntariamente, em abril de 2006. Em memória da amiga, Suely Mesquita - outra artista militante da cena indie carioca - dedica seu segundo álbum solo, Microswing, que fecha com o pungente Blues para Ryta. Suely foi projetada no circuito indie em fins dos anos 90, com o álbum coletivo O Ovo, que reuniu nomes como Arícia Mess e Pedro Luís, parceiros de Suely em Zona e Progresso, samba sincopado que deu título ao terceiro álbum de Pedro Luís e a Parede e que, sete anos depois, ganha regravação de sua co-autora neste disco em que brilham o violonista João Gaspar e o percussionista Edu Szajnbrum, únicos acompanhantes da artista. Eles se desdobram no toque de vários instrumentos para tocar um repertório que mistura blues (John Wayne e Catástrofe), balada de aura bossa-novista (Mertiolate), samba (Qualquer Lugar) e até um leve tango (On the Rocks). A ficha técnica reúne nomes como Chico César, Zeca Baleiro e Zélia Duncan. Chico é parceiro de Suely na suingante Vira Lixo. Já Baleiro é co-autor e vocalista convidado do samba Longe, assim como Zélia Duncan é parceira e também convidada de Imenso, pop ligeiramente funkeado. Enfim, Microswing ratifica o talento de Suely Mesquita - hábil na confecção de um pop além do padrão.

6 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Ótima intérprete carioca que transitou pelo grupo Arranco de Varsóvia e formou dupla com o cantor Carlos Fuchs, Ryta de Cássia se retirou de cena, voluntariamente, em abril de 2006. Em memória da amiga, Suely Mesquita - outra artista militante da cena indie carioca - dedica seu segundo álbum solo, Microswing, que fecha com o pungente Blues para Ryta. Suely foi projetada no circuito indie em fins dos anos 90, com o álbum coletivo Ovo, que reuniu nomes como Arícia Mess e Pedro Luís, parceiros de Suely em Zona e Progresso, samba sincopado que deu título ao terceiro álbum de Pedro Luís e a Parede e que, seis anos depois, ganha regravação de sua co-autora neste disco em que brilham o violonista João Gaspar e o percussionista Edu Szajnbrum, únicos acompanhantes da artista. Eles se desdobram no toque de vários instrumentos para tocar um repertório que mistura blues (John Wayne e Catástrofe), balada de aura bossa-novista (Mertiolate), samba (Qualquer Lugar) e até um leve tango (On the Rocks). A ficha técnica reúne nomes como Chico César, Zeca Baleiro e Zélia Duncan. Chico é parceiro de Suely na suingante Vira Lixo. Já Baleiro é co-autor e vocalista convidado do samba Longe, assim como Zélia Duncan é parceira e também convidada de Imenso, pop ligeiramente funkeado. Enfim, Microswing ratifica o talento de Suely Mesquita - hábil na criação de um pop além dos padrões.

8 de agosto de 2008 às 00:32  
Anonymous Anônimo said...

Sempre bem acompanhada, além de excelente compositora, o CD anterior só tem um problema!!! Apesar de ser professora de canto, o cd é chatíssimo de ouvir!

8 de agosto de 2008 às 10:34  
Anonymous Anônimo said...

Suely Mesquita é uma excelente cantora e compositora, além de ser uma das melhores professoras de canto do país.

Esse disco é ótimo. Pop da melhor qualidade e supercriativo, coisas raras atualmente na música brasileira.

Mas bom mesmo é ver a Suely ao vivo. A presença de palco dela é impressionante. Recomendo uma visitinha ao site dela (www.suelymesquita.com.br) para verificar a agenda de shows e dar uma conferida nas músicas.

abração,
Denilson

8 de agosto de 2008 às 15:33  
Anonymous Anônimo said...

Discordo do anônimo, eu ADORO ouvir o "Sexopuro". As canções são ótimas e a voz dela é simplesmente perfeita!

8 de agosto de 2008 às 16:50  
Anonymous Anônimo said...

olha, o ponto forte dela é abri-se pro mundo. O Cd fica disponível pra ser ouvido mesmo antes de lançado e é impecavelmente bem tocado.
O resultado musical é que é chatinho. Pop quase sempre sem refrão e de grooves repetidas...sinto que sobra inspiração e falta um pouco mais de sangue, soa tudo muito blasè...
Mas tem bons altos de letra e de melodia também. Ou seja , a intenção é mega e o swing é micro. Requiem íntimo.

8 de agosto de 2008 às 18:22  
Anonymous Anônimo said...

"Ryta de Cássia se retirou de cena, voluntariamente, em abril de 2006"

Mauro, não seria involuntariamente?

9 de agosto de 2008 às 12:13  

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