19 de agosto de 2008

Aline patina entre clichês românticos e sociais

Resenha de CD
Título: Novo Dia
Artista: Aline Duran
Gravadora: Deckdisc
Cotação: * * 1/2

Bissexta mulher a freqüentar a praia masculina do reggae, na função dupla de compositora e cantora, Aline Duran lançou seu primeiro disco em 2007 na cena indie. Este Novo Dia rebobina algumas músicas daquele CD de estréia, acrescenta outras ao repertório autoral da artista paulistana e embala seu cancioneiro com produção que agrega nomes como Bi Ribeiro (baixo em temas como Depois de Amanhã e Olhar por Sol), Black Alien (voz em Pra quem Jah Olha) e o DJ Marcelinho da Lua, que assina os dubs da melhor faixa do álbum, Bem-Vindo à Selva, tema de caráter político. Aliás, o reggae de Aline oscila entre os clichês sociais, amorosos (a faixa de trabalho, É Com Você, transita por romantismo banal) e positivistas (Sentir a Vibe é exemplo perfeito destes últimos). A boa produção de Rafael Ramos embala com capricho os temas de Aline Duran, mas Novo Dia deixa a impressão de ser um daqueles álbuns em que a produção supera as músicas em si. Dias melhores virão. Ou não...

1 Comments:

Blogger Mauro Ferreira said...

Bissexta mulher a freqüentar a praia masculina do reggae, na função dupla de compositora e cantora, Aline Duran lançou seu primeiro disco em 2007 na cena indie. Este Novo Dia rebobina algumas músicas daquele CD estréia, acrescenta outras ao repertório autoral da artista paulistana e embala seu cancioneiro com produção que agrega nomes como Bi Ribeiro (baixo em temas como Depois de Amanhã e Olhar por Sol), Black Alien (voz em Pra quem Jah Olha) e o DJ Marcelinho da Lua, que assina os dubs da melhor faixa do álbum, Bem-Vindo à Selva, tema de caráter político. Aliás, o reggae de Aline oscila entre os clichês sociais, amorosos (a faixa de trabalho, É Com Você, transita por romantismo banal) e positivistas (Sentir a Vibe é exemplo perfeito destes últimos). A boa produção de Rafael Ramos embala com capricho os temas de Aline Duran, mas Novo Dia deixa a impressão de ser um daqueles álbuns em que a produção supera as músicas em si. Dias melhores virão. Ou não...

19 de agosto de 2008 às 10:27  

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