12 de julho de 2008

Bebel e Camelo tornam oscilante a ode a Donato

Resenha de show
Título: A Nova Geração Canta João Donato
Artista: Adriana Calcanhotto, Bebel Gilberto, Fernanda Takai, João Donato, Marcelo Camelo, Marcelo D2 e Roberta Sá (em foto de Greg Salibian)
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ)
Data: 11 de julho de 2008
Cotação: * * 1/2

"João Donato sempre foi moderno", saudou Nelson Motta ao apresentar o show da série ItaúBrasil que saúda o compositor de A Rã dentro do ciclo de espetáculos que celebram os 50 anos da Bossa Nova. Diretor e roteirista de A Nova Geração Canta João Donato, Motta se esqueceu ao escalar o elenco de que ser moderno é diferente de ter aura hype. Resultado: o público que lotou o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na noite de 11 de julho de 2008, para reverenciar o mestre Donato e sua obra magistral, se viu obrigado a testemunhar momentos a rigor constrangedores entre alguns números bacanas. A terceira e última apresentação do tributo teve caráter oscilante. E não foi por conta de alguns problemas de som. Fora de seu universo musical, Bebel Gilberto e Marcelo Camelo mostraram talento limitado. Em contrapartida, Adriana Calcanhotto, Fernanda Takai, Marcelo D2 e Roberta Sá tiveram bons momentos. E a presença de Donato, nos últimos cinco números, salvou a festa. E, apesar do brilhantismo dos arranjos criados por Mario Adnet e executados pela feríssima Orquestra Ouro Negro (com alguns dos melhores músicos do Brasil), o suingue típico e personalíssimo da obra de Donato somente apareceu em cena quando o próprio assumiu o piano já no bloco final, em que reinou o improviso entre o elenco.
Bebel Gilberto abriu a noite. Muito apropriadamente, a filha de João Gilberto citou no figurino e na postura a Gal Costa dos anos 70, intérprete das três músicas (A Rã, Flor de Maracujá e Até Quem Sabe) soladas por Bebel. Músicas emblemáticas gravadas por Gal em um de seus melhores álbuns, Cantar (1974), arranjado por Donato. Em A Rã e Flor de Maracujá, Bebel ainda foi razoavelmente bem no embalo do suingue dos temas, mas na canção Até Quem Sabe - em arranjo que destacou sua voz opaca e o piano de Marcos Nimrichter - ficou evidente o despreparo vocal da ruim cantora, que desafinou e diluiu a beleza da balada. Deu saudades de Gal. Em seguida, Bebel chamou Adriana Calcanhotto, anunciada como "a melhor intérprete de minhas canções". Juntas, as duas fizeram dueto em Bananeira que soou mais charmoso pelas coreografias do que pela interpretação em si, sendo que no começo Calcanhotto foi prejudicada por problemas no microfone.
Sozinha em cena, Calcanhotto apresentou Amazonas - com nova letra criada por Arnaldo Antunes e Péricles Cavalcanti, intitulada Amazonas II - e, na seqüência, fez o número mais pungente da noite, Naquela Estação, transformada na primeira parte numa toada caipira. Sintomaticamente, ao fim do número, soaram os primeiros aplausos (genuinamente) entusiasmados. Em seguida, Calcanhotto reviveu Emoriô sem ser a intérprete ideal para tal música, que pedia uma cantora menos cool (e com mais suingue).
Graciosa, Fernanda Takai se saiu bem ao interpretar, a seu modo, Lugar Comum, Nunca Mais e Gaiolas Abertas. Depois, chamou ao palco Marcelo Camelo, anunciado como "um garoto novo e talentoso". Foi então que o público foi submetido a novos momentos constrangedores. Olhando para o chão, cantando baixo, e ainda por cima enfrentando o som picotado, Camelo balbuciou os versos de músicas como Brisa do Mar e Simples Carinho. Pela dança estranha que fazia no palco, devia achar que estava agradando. Mas o Municipal não é reduto de muderninhos e o que se viu foi um intérprete totalmente desencontrado e deslocado que em nada lembrava o vocalista carismático do grupo Los Hermanos. Camelo conseguiu destruir músicas lindas...
Felizmente, Roberta Sá - saudada por Camelo como "o rouxinol da noite" - entrou em cena e devolveu o tributo aos eixos. Com segurança e suingue, Sá entoou Não Tem Nada, Não (uma das músicas mais obscuras do roteiro), Minha Saudade e Sambou, Sambou (seu melhor momento, inclusive porque o samba é talhado para sua voz). Na seqüência, Camelo voltou à cena para dueto com a cantora em Chorou, Chorou - estrategicamente posicionado no fim do belo bloco de Roberta para possibilitar a entrada de Donato em cena para o set final. E ele reinou no palco...
Com todo o elenco no palco, Donato tocou Ê Menina, número em que as cantoras fizeram o gracioso papel de backing-vocals. Em seguida, Marcelo D2 - subaproveitado no roteiro - não teve a chance de mostrar toda a beleza de Balança, Menina, sua parceria com Donato. Foram as cantoras que, novamente, dominaram a cena em A Paz. Seus vocais em uníssono resultaram sedutores. Mas na música seguinte, Nasci para Bailar, D2 deu a volta por cima ao improvisar um rap e foi merecidamente ovacionado. Aliás, o clima do número era de improviso, deixando a sensação de que o tributo a João Donato não foi suficientemente ensaiado. Entre altos e baixos, salvou-se o balanço cativante da obra do homenageado, a rigor bem superior à nova geração. Viva Donato!

49 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Roberta dá uns escorregões de vez em quando, mas no conjunto da obra é sensacional!

12 de julho de 2008 às 10:12  
Anonymous Anônimo said...

...Fico me perguntando por que tanta gente [cool] se o som de Donato é suingante?
Acho legal que os novos talentos reverenciem Donato, mas a conclusão não pode deixar de ser aquele sintoma da MPB de uns tempos pra cá... Ah que falta das interpretações de peso já feitas por Gal, Fafá, Rorô, Zizi, Nana e Joyce nessa noite!

12 de julho de 2008 às 10:32  
Anonymous Anônimo said...

Boa pergunta essa da Lurian !

Mauro, " Nunca Mais " que Fernanda cantou é aquela mesma gravada por Marisa Monte/Emlio Santiago ?

Outra dúvida, sei da imponência do Municipal mas quando você diz " o público que lotou o Theatro Municipal do Rio de Janeiro ... " fico em dúvida e me pergunto qual é capacidade dele ...

Alguém sabe ?

12 de julho de 2008 às 11:50  
Anonymous Anônimo said...

Acho que o problema está em quem produz e chama gente que não tem nada a ver com a obra do homenageado. Eu já assisti tributos a Donato e a Caymmi, feitos por artistas independentes que foram simplesmente maravilhosos. Mas eles querem chamar os que tem nome ... dá nisso.

Edu - abc

12 de julho de 2008 às 11:54  
Anonymous Anônimo said...

Bebel Gilberto nunca me enganou. É tão fraca quanto a mãe.

12 de julho de 2008 às 12:22  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,
O nome da orquestra é OURO Negro (e o mico da noite foi quando a totalmente siderada Bebel Gilberto chamou a orquestra de "Ouro Verde"!!).
E quem acompanhou Bebel em "Até Quem Sabe" foi o Marcos Nimrichter (aliás, acompanhou lindamente, mas a Bebel estava em outro planeta).
O que faltou dizer foi que o show não teve direção nenhuma. Nelson Motta ganhou uma grana para assinar uma direção que não se viu.
PS: Diogo, o Theatro Municipal do RJ tem capacidade para 2.200 pessoas, e estava mesmo lotado.

12 de julho de 2008 às 12:30  
Anonymous Anônimo said...

Pelo menos o Marcelo D2 não atrapalhou muito.

12 de julho de 2008 às 12:50  
Anonymous Anônimo said...

Bebel Gilberto nunca me enganou. É tão fraca quanto a mãe. (2)

12 de julho de 2008 às 12:51  
Anonymous Anônimo said...

Só pela presença da ORQUESTRA OURO NEGRO, já valeria a pena ter visto o show,aliás, Donato não precisava de homenagem melhor.
Nada anormal Bebel ter se confundido com o nome da orquestra,afinal,acho que ela nem mora no Brasil.Bom demais é termos músicos esplêndidos como os que compõem a Ouro Negro,ao mesmo tempo é triste um país de axés e créus e....que não tomam conhecimento da genialidade musical desses intrumentistas brasileiros.

12 de julho de 2008 às 14:19  
Anonymous Anônimo said...

Os produtores musicais esquecem que antiguidade é posto...então cadê Gal Costa, Emilio Santiago, Nana Caymmi, Zizi Possi e muitos outros cantores de talento verdadeiro.
Para muitos novatos talentos que vêm surgindo, vale um aviso (amigo): o que se disfarça em estúdio com tecnologia e edição, não pode se disfarçar ao vivo no palco.
Cuidado!!!!!!!!!!
Glauber 97

12 de julho de 2008 às 15:58  
Anonymous Anônimo said...

O show valeu pelo Donato, pela orquestra (incluindo aí o precioso trabalho de Mario Adnet e pela Roberta Sá (essa a única pessoa que realmente cantou dignificando a obra em questão).

A Paz não foi tão bem assim como o Mauro falou, pois em diversos momentos ninguém assumiu o lead da melodia, ficando alguns brancos ou entnao letras erradas. Num determinado momento Adriana passou a bola pra Bebel e no momento em essa deveria cantar
"Como aquela grande explosão" ela cantou "uma bomba sobre o Japão" que j´contém outra melodia e deveria repousar sobre acordes que estariam no compasso seguinte. Isso deixou a orquestra visivelmente com os cabelos em pé. Criou-se um mal estar e todo mundo (inclusive os cantores) correram para "ajeitar". Depois bebel ainda vcantou "eu pensei em nós" na hora de eu pensei em nós. Que falta de respeito com o público!

Concordo com quem falou que o Nelson Mota assinou sem ter relamente trabalhado, ou pelo menos trabalhou muito mal. Esclaou um time equivocado de cantores (exceção à Roberta ) e não cuidou para que houvesse uma boa iluminação. A orquestra muitas vezes ficava completamente às escuras. Um ambiente lúgubre para uma música tão vibrante. Acho isso uma imcompetência e um desrespeito, se não má fé, pois certamente com a grana envolvida nessa história poderia se colocar mais material de luz e contratar um light designer a alura do evento.
Só mais uma: as caixas de som do lado esquerdo estava fritando. Nelson Mota, arghhh!!! Tenha dó!

12 de julho de 2008 às 16:18  
Blogger Anna Luna said...

Mauro, você tem toda razão o show foi uma bagunça só.
O João Donato é eterno. Esse papo de moderno é mais uma bobagem do Nelson Motta que fez uma direção vergonhosa.

Quanto à Bebel, a genética não lhe foi generosa. Entre João e Chico ela ficou com os alelos recessivos da Miúcha!

12 de julho de 2008 às 16:39  
Anonymous Anônimo said...

Bebel Gilberto nunca me enganou. É tão fraca quanto a mãe. [3]

12 de julho de 2008 às 18:28  
Anonymous Anônimo said...

Marcelo Camelo é constrangedor. Ele pensou que ainda estava no acústico cantando com Sandy rs

12 de julho de 2008 às 20:39  
Anonymous Anônimo said...

Em suma, a avacalhação de sempre. Ninguém ensaia e fica tudo no improviso. Não saio mais de casa para ver essas coisas. Prefiro ouvir 'Brisa do Mar' com a Nana.

É dura a vida do crítico...Mas ele critica.

12 de julho de 2008 às 21:20  
Anonymous Anônimo said...

Olha, para cantar João Donato ao vivo tem que ser muito bom. O despojamento da música deixa o cantor pelado no palco. Não dá pra ser no truque.

12 de julho de 2008 às 21:26  
Anonymous Anônimo said...

O Nelson Motta sempre forca a barra e empurra a "nova geraçao" em tudo que ele faz, uma forma de se sentir eternamente jovem!
Teria sido perfeito se a "velha" e competente geraçao estivesse nesse tributo: Gal Costa, Maria Bethânia, Nana Caymmi, Zizi Possi e Olivia Byington teriam salvado a noite e feito um tributo a altura de João Donato!

13 de julho de 2008 às 04:35  
Anonymous Anônimo said...

Tem muita gente nova e interessante, somente que nnao interessa.
Por favor me poupem quanto a chamar a Nana, gente esse povo da antiga vive na preguiça, salvo a Betha que tem la sua preguiça mas quando aparece aparece com tudo em cima,mas é a ùnica.E olha, bastava uma meia hora de atividade fìsica e eles estariam òtimos.mas...
Deixem eles tranquilos.Eu quero ver é a moçada.
Vamos ver se o Mauro não vai me censurar.
beijos
carlos

13 de julho de 2008 às 10:21  
Anonymous Anônimo said...

Mauro sempre imparcial quando o tema é a sem graça Roberta Sá.

13 de julho de 2008 às 11:13  
Anonymous Anônimo said...

Roberta sem graça??? Quanta bobagem. Ouça primeiro e depois reclame, cri-cri!

13 de julho de 2008 às 12:34  
Blogger Unknown said...

Fala sério! Como assim!
Bebel Gilberto com voz opaca? É uma piada,né?
A Bebel pode ter errado na hora de falar do nome do orquestra e tal, mas ela mandou bem nas primeiras músicas e parecia ser a menos apática em cima do palco, passava energia e mostrava felicidade em estar ali.
E quem disse que a Bebel não engana, sim, ela não engana não, é MUITO melhor do que a mãe!
O Mauro sempre pega pesado com a Bebel, o que é isso, recalque? Do mesmo jeito que ele fala bem SEMPRE da Roberta Sá, faz questão de falar mal da Bebel.
Cada um tem um gosto, fazer o quê?

13 de julho de 2008 às 14:33  
Anonymous Anônimo said...

Considero a Joyce uma cantora das antigas (68, acho) mas moderníssima no som suingado que faz! Essa bebeu na fonte do mestre Donato, tanto que é uma de suas maiores parceiras.

13 de julho de 2008 às 15:55  
Anonymous Anônimo said...

Mas a Roberta é a Roberta, ou seja, demais!
Maravilha!
Ela tem tudo!
A Bebel é outro lance!
new bossa, ou algo assim.

13 de julho de 2008 às 17:33  
Anonymous Anônimo said...

Adriana Calcanhotto, Bebel Gilberto, Fernanda Takai, Marcelo Camelo, Marcelo D2 e Roberta Sá??? A escolha desse elenco foi muito infeliz. Deveriam ter chamado cantoras e cantores de verdade. Com esses moderninhos coolzinhos, só poderia dar nisso.
Só faltou Marisa Monte pra chatice ficar completa.

13 de julho de 2008 às 19:17  
Anonymous Anônimo said...

Mania dessa gente de achar que o novo é sempre bom. Com as facilidades do mundo moderno muita gente que deveria encarar uma boa sala de aula, um bom curso ou arrumar um trabalho, resolve que é artista.

13 de julho de 2008 às 20:45  
Anonymous Anônimo said...

Filho de peixe as vezes morre afogado no palco !

Cansei dessa coisa de todo filho de cantor sair gravando e todo mundo falar que é bom !

Se fosse assim, Elis, Gal e Bethânia, nos dias de hoje não entrariam no mercado, pois os pais delas não eram cantores profissionais, e elas no entanto são as nossas grandes cantoras.

Espaço para quem é bom, não para quem ACHA que pode.

abc.

13 de julho de 2008 às 20:50  
Anonymous Anônimo said...

Nossa! Será que fomos ao mesmo show?
Essa foi a resenha do show em homenagem ao João Donato, no Theatro Municipal do Rio?
Nossa! Caramba! Desculpa, Mauro, mas eu vi outro show.
Confesso que não sou especialista em música nem jornalista, mas não ouvi a Bebel Gilberto desafinar nenhuma vez. Acho que como disseram aí em cima, a Bebel Gilberto trocou o nome da orquestra sim, mas depois se corrigiu e parecia estar muito empolgada em estar ali. E também não acho que ela é uma cantora ruim e sem preparo vocal.
Na minha humilde opinião, todos foram muito bem, menos o Marcelo Camelo, que realmente, estava totalmente deslocado.

13 de julho de 2008 às 21:06  
Anonymous Anônimo said...

Eu estive lá e posso afirmar que nunca vi nada tão ruim e constrangedor como esse Marcelo Camelo e esse Marcelo D2... Os dois foram muito chatos e nada tinham a ver com aquele unviverso. O tal do Camelo parecia embriagado tentando fazer um estilo numa dançinha ridícula e o D2 não acrescenta nada com aqueles raps pseudo intelectualóides...um horror...
Bebel não foi tão mal assim como o Mauro diz, deu conta do recado com sua pequena voz, era pelo menos , a mais animada. Mas quem roubou a cena foi a Roberta Sá. Cada dia melhor e com mais desenvoltura, cantou muitíssimo bem, apenas deu azar pelas músicas selecionadas para ela apresentar.
Se tirassem os Marcelos e colocassem um Moska ou um Pedro Mariano seria bem melhor...

14 de julho de 2008 às 00:08  
Anonymous Anônimo said...

Agora quem está em todas é a Fernanda Takai. Tudo bem, curto. Não consegui ainda cair de amores por Roberta, escuto, mas nada muito especial - bom, mas só isso, e ela é charmosa, mas ainda não me conquistou pra valer. Mas estou tentando ficar aberto pros novos sons. Vamos ver.

14 de julho de 2008 às 00:25  
Anonymous Anônimo said...

Pelos artistas convidados a intenção foi insultar ou chatear o Donato, ao inves de homenageá-lo.
Lamentável !!!

14 de julho de 2008 às 07:46  
Anonymous Anônimo said...

Nelson Motta perdeu a noção das coisas. Acho q o fora q a Marisa Monte deu nele o deixou nocauteado...

14 de julho de 2008 às 10:18  
Anonymous Anônimo said...

Bebel cantora ruim, Marcelo Camelo destruiu a música...bom saber que o Mauro não tem rabo preso com ninguém! Isso é muito bom! Não critica por criticar.... e ainda tem gente que reclama de você. E o melhor há quem goste!

14 de julho de 2008 às 10:42  
Blogger .Leo. said...

O Donato pareceu à vontade em Sampa, no show aberto, área externa do auditório...

Aqui a Bebel não desafinou, ficou suingado com ela... A Roberta realmente roubou a cena, o D2 deu conta do recado, o Camelo foi ridículo mesmo, não ficou legal a performance da Calcanhotto, apesar de fazer um bom dueto com a Bebel e 'Naquela Estação' ter ficado bonita mesmo... Agora Fernanda Takai pra fazer a música complexa e suingada dum mestre assim?

Mas concordo com ** 1/2...

14 de julho de 2008 às 12:53  
Anonymous Anônimo said...

Roberta Sá vai se passa por ' hype ' e ' indie ',mas daqui a pouco gravará uma balada de Ana Carolina e Totonho Villeroy ...

14 de julho de 2008 às 15:07  
Blogger Luciana Eastwood Romagnolli said...

A Roberta me conquistou no show do Braseiro, é uma cantora com talento sim e pena que sempre tenha quem se irrite quando alguém começa a conquistar seu espaço por mérito.
Da Bebel, eu gostava em A Pulga. rs! Ok, e gosto de Samba de Benção com ela e mais uma meia dúzia de canções, a minoria infelizmente.
A Takai gravou bonito com o Milton nas Flores... Tem bom gosto sempre.
Camelo desde que deixoud e ser hermano não sabe o que faz. As faixas no myspace dele são frageizinhas...
Vai sair CD disso?

14 de julho de 2008 às 15:14  
Anonymous Anônimo said...

Carlinhos, "Gal Costa, Maria Bethânia, Nana Caymmi, Zizi Possi e Olivia Byington" é o time dos sonhos de qualquer tributo!!!

14 de julho de 2008 às 16:04  
Anonymous Anônimo said...

14/7/2008 10:14:00

Bebel Gilberto se irrita em 'Homenagem a João Donato'


Bruno Astuto





Rio - Bebel Gilberto desabafou a amigos que não gostou nada de ter sido escolhida por Nelson Motta para abrir o show "Homenagem a João Donato", que aconteceu sexta-feira, no Theatro Municipal.

A cantora achou um absurdo abrir a apresentação, enquanto a “ex-programa ‘Fama’” Roberta Sá, encerrou-a. Bebel acredita que ela é quem deveria fechar o show, afinal foi indicada a dois Grammys.

”Eu sou filha do bicho (João Gilberto)”, teria dito aos amigos, completando que acha que no Brasil existe em relação a ela uma ‘síndrome de Carmen Miranda’, ou seja, lá fora é endeusada e aqui as pessoas não lhe dão o devido valor

Sem comentários essa Bebel Gilberto!

14 de julho de 2008 às 16:20  
Anonymous Anônimo said...

Deveria mudar seu nome artístico para: Bebel "se acha João" Gilberto!

Salve Roberta Sá! Linda, graciosa e muito mais cantora(apesar de novata)! Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

14 de julho de 2008 às 16:37  
Anonymous Anônimo said...

Síndrome de Carmem Miranda? Tadinha! Se acha!

14 de julho de 2008 às 16:41  
Anonymous Anônimo said...

Querendo dar carteirada e não vende naaaaada aqui no Brasil.
Está há léguas de distância de uma Carmem Miranda, até em termos de representatividade e importância (qual é a dela?). Falta-lhe muito tchica-tchica bum e tem de cantar muito Brasil Pandeiro e O que é que a baiana tem? Tadinha! (2)

14 de julho de 2008 às 16:53  
Anonymous Anônimo said...

Roberta é sensacional. Cada dia que passa está melhor. Essa menina ainda vai muito longe. Além de cantar muito bem, tem no charme e na beleza complementos fulminantes.

14 de julho de 2008 às 23:30  
Anonymous Anônimo said...

Coloca Bebel, Takai e Calcanhoto num mesmo caldeirão. Conclusão: não dá uma Roberta Sá!

16 de julho de 2008 às 11:04  
Anonymous Anônimo said...

Diogo, a capacidade do Theatro Municipal é de 2.357 pessoas. É o maior T(h)eatro da cidade!

O anônimo das 11:04 quase não exagerou né ? rsrs

16 de julho de 2008 às 17:19  
Anonymous Anônimo said...

Ouvi Roberta Sá, e achei que ela não passa de mais ma no meio da multidão. Querem a qualquer custo torná-la uma grande cantora, isso nunca vai acontecer porque ela não é, vai apenas ficar sendo reverenciada aqui neste blog.
PS
João Donato merecia uma homenagem de verdade, e não esta palhaçada que fizeram.

17 de julho de 2008 às 16:51  
Anonymous Anônimo said...

Novo não é sempre bom, assim como velho também não é sempre bom.
Quanto aos artistas que deveriam enfrentar a sala de aula, um bom curso etc.Você fala exatamente de quem?
Essa eu queria que me resppomdesse,hahaha

18 de julho de 2008 às 07:56  
Anonymous Anônimo said...

corrigindo, senão ele vai falar que sou eu que devo ir pra escolinha.(antes que diga, os acentos neste teclado não sei onde estão:responde vai!

18 de julho de 2008 às 07:59  
Anonymous Anônimo said...

Tem gente que não quer ver as coisas...Não é SOMENTE NESSE BLOG que Roberta é reverenciada. Parece que é ingenuidade desse anônimo. Basta ver as inúmeras críticas ELOGIOSAS de diversos lugares que ela recebeu quando do lançamento do espetacular "Que belo estranho dia para se ter alegria". Portanto, ela cada vez mais só consolida sua FANTÁSTICA carreira. Ela não é um foguete que passa e não deixa rastros! Por isso, só lamento a vida de pessoas que não sabem reconhecer o valor de uma artista como Roberta Varela de Sá.

18 de julho de 2008 às 09:32  
Anonymous Anônimo said...

Meninas,saiba que entre Roberta e Bebel fico em dúvida ... ambas são tão ... sei lá ... tão ...

18 de julho de 2008 às 16:05  
Anonymous Anônimo said...

primeiro saiba o que ambas são, para depois exprimir comentários

18 de julho de 2008 às 17:44  

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