1 de abril de 2008

Blige levanta estima feminina com discurso viril

Resenha de CD
Título: Growing Pains
Artista: Mary J Blige
Gravadora: Arsenal /
Universal Music
Cotação: * * * 1/2

The Breakthrough, álbum lançado por Mary J Blige em 2005, levantou a auto-estima da boa cantora no mercado fonográfico após alguns discos de menor expressão artística e comercial. Growing Pains, ótimo sucessor do CD que devolveu o status a Blige, saiu nos Estados Unidos em dezembro e chega ao Brasil com três meses de atraso porque seu mix de r&b, soul, pop e rap dificilmente vai ser incensado no mercado nacional como é cultuado no norte-americano. Mas o fato é que o oitavo trabalho de estúdio de Blige a mantém em alta cotação. Mesmo sem ser tão explosivo quanto The Breakthrough, oferece munição certeira para garantir a atenção dos admiradores da artista. Blige, que já sofreu na mão de homens exploradores, canta letras que exaltam a auto-estima das mulheres. As três primeiras faixas de Growing Pains - Work That, Grown Woman (com intervenção do discurso do rapper Ludacris) e Just Fine - têm batidas particularmente explosivas. Depois, o disco desacelera e perde (um pouco) o pique, mas sem deixar cair o nível do discurso femininista. "Feel Like a Woman", sentencia Blige já no título de uma das 16 faixas, com o vozeirão que continua em forma (como pode ser percebido em Hurt Again). Feel Like a Woman reproduz na letra o discurso feito por uma mulher para o parceiro insensível. É por essa seara feminina que transita o som novamente poderoso de Mary J Blige.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

de mulher pra mulher... marisa...
ah ah ah

1 de abril de 2008 às 20:55  
Anonymous Anônimo said...

O R&B não faz muito barulho aqui no Brasil. Mas pra quem curte, Mary está no mesmo barco da Aretha. Aliás gravaram juntas um dueto de arrepiar que se chama: Never gonna break my faith. Que está no CD mais recente de Aretha, e que nem foi lançado no Brasil ...
Que pena.

edu - abc

2 de abril de 2008 às 16:56  
Anonymous Anônimo said...

QUEM conhece bem o trabalho da Mary desde o primeiro album sabe que esse é o seu disco mais fraco.

2 de abril de 2008 às 18:04  

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