29 de março de 2008

Voz de Elis marcou a trilha dolorida dos amigos

Na já memorável minissérie Queridos Amigos, que teve seu último capítulo exibido pela Rede Globo na sexta-feira, 28 de março de 2008, a voz de Elis Regina (1945 - 1982) reinou soberana na trilha sonora que costurou os dramas dos personagens criados por Maria Adelaide Amaral. A trama estava situada em 1989 - emblemático ano da derrubada do Muro de Berlim, da vitória de Fernando Collor nas eleições diretas para Presidente do Brasil e da ascensão da música sertaneja nas paradas nacionais - mas a trilha focou a MPB gravada nos anos 70. Nada mais natural, aliás, pois o mote da história foi a ressaca existencial de uma turma de amigos que lutou pela democracia e pela liberdade de expressão durante o regime militar instaurado à força em 1964. E foi com extrema naturalidade que a voz de Elis foi ouvida na grande maioria dos 29 capítulos entre gravações de Milton Nascimento e Chico Buarque. Porque, entre todas as cantoras de sua época, Elis foi quem mais deu voz aos compositores (Milton Nascimento, Fernando Brant, Ivan Lins, Vítor Martins, João Bosco, Aldir Blanc, Belchior) que traduziram em notas e versos os anseios e sentimentos daquela geração. É uma trilha dolorida que pode ser sintetizada na letra sentida de Aos Nossos Filhos, escrita por Vitor Martins sobre música de Ivan Lins. Mesmo tendo gravado poucas músicas de Chico Buarque (o compositor mais engajado e, por isso mesmo, o mais censurado dos anos de chumbo), Elis foi a voz daquela geração. E é por isso que os telespectadores de Queridos Amigos ouviram Sabiá, O Bêbado e a Equilibrista e tantas outras músicas eternizadas na voz da Pimentinha. Essas músicas realçaram com maestria as dores, vitórias e derrotas das personagens da minissérie. Emocionante... Elis não foi a única porta-voz de sua geração, mas seu repertório sintetiza a história e o sentimento do Brasil e da MPB de sua época.
P.S.: Coube a Elis encerrar a trama com Mundo Novo, Vida Nova.

76 Comments:

Anonymous Anônimo said...

A capacidade de permanência da obra que Elis Regina deixou é surpeendente. Deveria ser motivo de orgulho para todos nós.
Elis não morreu.

29 de março de 2008 às 17:16  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, a minisserie teve 25 capítulos e não 29.

29 de março de 2008 às 17:20  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,
Gostaria de dizer que ontem mesmo, após o final do último capítulo, falava exatamente sobre esse "reinado" de Elis na minissérie e a minha conclusão foi literalmente igual a sua! Chorei muito com as músicas gravadas por ela inseridas nos contextos dos personagens e suas agruras. Excelente trilha que deveria ter uma edição em CD para que a linha musical não se perdesse da obra de ficção. Já estou com saudades da minissérie, mil vezes melhor que todas as novelas atuais da mesma emissora e torturantemente exibida muito tarde da noite por conta de outras atrações que dão mais "Ibope"! Enfim, tomara que seja lançada em DVD ainda este ano.

29 de março de 2008 às 17:36  
Blogger Pedro Progresso said...

Sem dúvida, é isso mesmo.
Mas não custa ressaltar que não foi a única!

29 de março de 2008 às 18:36  
Anonymous Anônimo said...

Mas Bethânia e Gal também cantaram os anseios de seu povo. Só que o autor é fã de Elis. É aquela coisa, né?

29 de março de 2008 às 19:03  
Anonymous Anônimo said...

Para o Rafa das 7:03
Dizer que Bethânia e Gal "também cantaram os anseios de seu povo" é uma desinformação total. Bethânia sempre esteve alheia dos problemas políticos do Brasil, Gal só agitou durante o Tropicalismo. Simone com " Prá não Dizer que não falei das flores" fez muito mais pelos nossos anseios do que as outras duas baianas. Mas Elis, foi sim, a MAIOR dentre todas.

29 de março de 2008 às 19:58  
Anonymous Anônimo said...

Desculpem-me os fãs dessa ou daquela cantora, mas não cabem aqui discussões sobre se o autor é ou não fã de Elis ou de Bethânia ou de Gal ou de Simone. Acredito que essa postagem foi feita mais como uma constatação do que como o externar de uma preferência musical. Elis de fato compareceu mais na minissérie do que qualquer artista da época, tirando, é claro, a música de abertura (que aliás ela também gravou). A propósito, se algum de nós fizer uma pesquisa no blog, verá que a cantora mais citada, homenageada, "postada", etc. é justamente Maria Bethânia...

29 de março de 2008 às 19:59  
Anonymous Anônimo said...

rafa,

não sei se acompanha o blog do mauro com freqüencia, mas caso o faça, perceberá que ele é fã de Elis assim como de Gal e de Bethânia (neste caso, até um pouco mais, imagino) e de muitas outras cantoras. Não creio que ele tenha sido parcial.

E dizer que Elis deu voz a sua geração é altamente razoável. Ninguém como ela trouxe a tona tantos compositores fundamentais para o que hoje conhecemos como MPB.

Acrescentaria ainda à lista do Mauro compositoras como Joyce, Fatima Guedes e Sueli Costa, que, reveladas ou não por Elis, ganharam grande projeção depois de gravadas por ela.

Não resisto e registro aqui uma frase do Walter Silva que eu acho demais. (Vai pra você, Zé!)

"Elis era e é a maior cantora que este país já teve. Canta cada dia melhor."

Abraço a tod@s,

Anderson Falcão
Brasília - DF

(Ouvindo Osesp com a Banda Mantiqueira e Mônica Salmaso - 2007. Bom demais!)

29 de março de 2008 às 20:52  
Anonymous Anônimo said...

Tão representativo quanto o canto de Elis, tem Nara e depois Bethânia no show opinião,além do disco "fa-tal" de 71 que traz Gal no auge do desbunde entre tantos outros exemplos.Com certeza Elis não foi a única.

29 de março de 2008 às 21:44  
Anonymous Anônimo said...

Todas as vezes que a VOZ de Elis emodurava uma cena de Queridos Amigos,era emoção na certa.Juntava-se ali o talento de atores talentosíssimos à força altamente interpretativa de uma grande cantora.

29 de março de 2008 às 22:11  
Anonymous Anônimo said...

Impossível não se emocionar com a cena do personagem de Dan Stulbach morto numa praça em São Paulo, com a versão pungente de "Sabiá " de Elis Regina como pano de fundo. Para ficar na memória.

Arnaldo

30 de março de 2008 às 11:34  
Anonymous Anônimo said...

É cada despeitado que passa aqui nesse blog... Não entendo a dificuldade em entender que ELIS era a maior - e ainda é -...

30 de março de 2008 às 11:39  
Anonymous Anônimo said...

Curiosidade: qual o disco de Elis Regina que registrou maiores vendas? A música dela que teve mais sucesso em termos de vendas/execução no rádio foi "Romaria"?

30 de março de 2008 às 12:13  
Blogger Ju Oliveira said...

Nasci em 76, não me lembro nem da morte dela e, há pelo menos dez anos, ouço Elis todo dia. Tudo que ela cantou é sobre mim, me diz respeito, é relevante, hoje, em 2008. Só posso imaginar então como se sentem os contemporâneos dela...

não vi a minissérie mas procurarei assistir se for lançada em dvd.

30 de março de 2008 às 12:14  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo, não foi "Romaria" não (apesar de este ter sido um sucesso indiscutível).

Não saberia te dizer uma única música que tenha sido seu maior sucesso, pois foram muitas - a cada disco, geralmente eram 3 ou 4. Pelo que me lembro, as mais executadas foram águas de março, atrás da porta, como nossos pais, fascinação, madalena, casa no campo e o bêbado e a equilibrista.

30 de março de 2008 às 14:44  
Anonymous Anônimo said...

Talvez Elis seja a cantora que mais uniu, digamos, "engajamento" ao seu canto, no período ditatorial.

Gal e Bethânia podem até tê-lo feito, mas preferiram - e isso não é demérito algum, muito pelo contrário - privilegiar o aspecto artístico das obras. Bethânia, com obras como "Rosa dos Ventos", "Drama" e "Pássaro Proibido". Gal, com "Fa-tal", "Índia", "Cantar" e "Água Viva" - fora os projetos como "Gal Canta Caymmi".

Elis, não. Seus discos e espetáculos tinham sempre algo a ver com a situação brasileira. Desde a própria história pessoal -"Falso Brilhante" -, passando pelo caráter até amargo de "Transversal do Tempo", à maturidade de "Essa Mulher" e à reflexão de "Saudade do Brasil" (não por acaso, os dois últimos tiveram várias músicas na trilha de "Queridos Amigos").

Mas é bom ressalvar que, na última fase de carreira e vida, Elis já não queria mais tanto engajamento assim. Como se dizia, o importante era não "o que cantar", e sim "como cantar", àquelas alturas do campeonato. Daí a coisa mais festeira e descontraída de "Trem Azul". E aí, talvez a carreira dela passasse por alguns sobressaltos e ela não tivesse a aura de "intocável" que tem hoje - ainda mais sem a presença de Cesar Mariano, o grande artífice musical da carreira de Elis.

De todo modo, como é bom poder admirar essas três cantoras...

Felipe dos Santos Souza

30 de março de 2008 às 14:46  
Anonymous Anônimo said...

Na época de sua morte, foi dito que seu maior sucesso comercial foi o lp Falso brilhante, com os mega sucessos Fascinação, Como nossos pais e os sucessos Velha roupa colorida e Quero.

30 de março de 2008 às 14:46  
Anonymous Anônimo said...

Fatos...

Março de 2008

Comunidade de Elis no orkut:
225 mil membros

Gal: 11 mil
Bethânia: 35 mil
Rita: 73 mil

30 de março de 2008 às 14:49  
Anonymous Anônimo said...

Dizer que Bethânia não teve um canto engajado, esse anônimo das 7:58 surtou...ele que desconhece a obra de Bethânia de Carcará, aos shows Opinião, Arena canta Zumbi, o disco com Edu, Drama, A cena muda, Etranha forma de vida etc... Vai se informar melhor, antes de proferir erros.
E, se querem saber, Elis é que foi vista como menos engajada, sendo inclusive criticada por muitos compositores - quem quiser ler sobre veja o 'Verdade tropical' do Caetano.
Mas de fato que Elis marcou a época isso é incontestável.

30 de março de 2008 às 16:28  
Anonymous Anônimo said...

Acho que a Nara Leão foi tão engajada quanto, mas na década de 60. E detalhe: eram só ela e Gal.

30 de março de 2008 às 17:04  
Anonymous Anônimo said...

E é óbvio o lado engajado de Bethânia: "Viramundo", "Carcará", "Marginália", os shows Rosa-dos-Ventos e A Cena Muda, entre outros. Por favor, pesquise direito antes de falar...

30 de março de 2008 às 17:05  
Anonymous Anônimo said...

A filha é muitooooo melhor que a mãe. :>)

Jose Henrique

30 de março de 2008 às 17:51  
Anonymous Anônimo said...

Concordo com o anônimo das 4:28 PM: Elis só se tornou engajada, mesmo, a partir do início da parceria com Cesar Mariano e do momento em que foi empresariada por Roberto de Oliveira.

Antes, tanto por ter estado casada com Bôscoli, totalmente alheio às coisas políticas, e por ter como empresário Marcos Lazaro, que objetivava fazer dela uma cantora mais popular, ela fazia coisas mais, digamos, palatáveis (mas nem por isso de baixo nível). Foi a partir do início dos anos 70 - 72, 73 - que "caiu a ficha" para ela.

E, como já disseram, se atuações de Bethânia como a legendária performance de "Carcará" não forem engajadas, não sei mais o que é engajado.

Aliás, papo meio chato, este...

Felipe dos Santos Souza

30 de março de 2008 às 18:20  
Anonymous Anônimo said...

Quem tem interesse por essa geração e tiver tempo, deve assistir ao depoimento de Vera Silvia Magalhães no endereço

http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara/default.asp?selecao=MAT&Materia=14080&velocidade=100k

Para mim, é um dos registros mais honestos e críticos de uma integrante destacada da geração de Queridos Amigos. Vera Silvia participou, juntamente com Gabeira e Franklin Martins, do sequestro do Embaixador dos Estados Unidos.

30 de março de 2008 às 18:50  
Anonymous Anônimo said...

Elis nos anos 60 (época em que começou a ser empresariada por Marcos Lázaro) tinha um repertório engajado sim, pq não??? Terra de Ninguém, Zambi, Ensaio Geral, Jogo de Roda, Viramundo, Roda, Esse Mundo é Meu...
Vamos pesquisar antes de escrever.

30 de março de 2008 às 20:04  
Anonymous Anônimo said...

Luc, agradeço pela dica,acabei de ver na íntegra,a entrevista da Vera Magalhães.Depoimentos como os dela e mesmo uma minissérie que tem a seriedade de Queridos Amigos servem para nos reavivar na memória coisas marcantes de um Brasil torturado que não devemos nunca esquecer.

30 de março de 2008 às 21:54  
Anonymous Anônimo said...

Elis cantou letras mais engajadas, é verdade, mas nenhuma cantora teve tanta atitude quanto Gal. No final dos anos 60 e meados dos 70, a cantora que mais traduziu o espírito revolucionário da juventude foi Gal. Enquanto Elis fazia passeata contra a guitarra elétrica e cantava sua caretice nas Olimpíadas do Exército e causava horror na esquerda (lembram do Henfil?), Gal reinava absoluta como rainha do desbunde, da contracultura. A diferença é que Gal está viva, não morreu no auge como Elis.Me pareceu clara a preferência dos autores da minissérie por Elis. É estranho falar da juventude dos anos 70 e ignorar VAPOR BARATO, por exemplo. E por falar em Orkut, a comunidade de Ana Carolina é maior que a de Elis. E aí?

31 de março de 2008 às 01:45  
Anonymous Anônimo said...

"Verdade tropical" é um livro pretensioso (a começar pelo título). Trata-se da "verdade" de Caetano. É extremamente parcial e tendencioso

31 de março de 2008 às 07:51  
Anonymous Anônimo said...

Antes Gal tivesse morrido no auge do q continuar viva e se apresentar "morta" como tem feito a muitos anos. Ou vai me dizer q alguém mais aguenta ela cantar AQUARELA DO BRASIL, GAROTA DE IPANEMA, CAMISA AMARELA e tantas mesmices mais???

31 de março de 2008 às 08:28  
Anonymous Anônimo said...

Gal é uma artista que está sendo massacrada injustamente. Se ela faz regravações cobram dela, se grava inéditos também lhe cobram. No CD "Hoje" ela trouxe um repertório de inéditas, fez um belo trabalho e foi ignorada. É pura maldade.

31 de março de 2008 às 08:57  
Anonymous Anônimo said...

Fatos são históricos, as versões mudam... Caetano pode ser tendencioso, mas ninguém apareceu para protestar o que ele disse sobre Elis...
É meio bobo comparar Gal x Elis x Bethânia. Mas é também injusto comparar as três fora de seu tempo; se a compração tem que ser feita deve ser enquanto Elis esteve viva e Gal, diga-se de passagem, estava no auge de sua voz.

31 de março de 2008 às 09:31  
Anonymous Anônimo said...

"e cantava sua caretice nas Olimpíadas do Exército"

Vamos saber direito em q circunstâncias isso aconteceu? Enquanto a "rainha do desbunde" Gal Costa reinava absoluta, fazendo fumaça nas Dunas do Barato, a "careta" Elis teve sua vida e a do próprio filho ameaçada pelos militares, caso não cedesse ao "convite" para cantar nas Olimpíadas do Exército.

31 de março de 2008 às 09:36  
Anonymous Anônimo said...

Agradeço ao anônimo das 2:44 do dia 30/03 pela mensagem, mas minha pergunta permanece. Independente de qualidade ou preferência, qual o disco de Elis Regina que mais vendeu? Sabe-se que o maior sucesso de vendas de Gal Costa foi "Gal Tropical", o de Rita Lee foi o disco de "Mania de Você" e o de Bethânia foi "Álibi" ou "Mel" (não tenho certeza). E o de Elis Regina, qual foi?

31 de março de 2008 às 10:28  
Anonymous Anônimo said...

Medir qualidade ou importância de um artista pelas comunidades do orkut? Que coisa patética!!

31 de março de 2008 às 10:32  
Anonymous Anônimo said...

Além da voz, a música que evoca essa época, embora tenha sido esquecida como inspiração para a música que se faz hoje, é a que conta a história do país, retomada a partir da abertura política.
E parou aí.
Depois disso veio a alienação total. Sertanejo e pagode romântico sufocou qualquer outra coisa melhor (nos meios de comunicação de massa). Daí para cá tudo que se faz diferente disso é quase que camuflado de tão difícil a divulgação e o acesso.

31 de março de 2008 às 10:57  
Anonymous Anônimo said...

O disco de Elis que mais vendeu foi "Dois na Bossa", de 1965, com Jair Rodrigues (500 mil cópias na época, tornando-se o disco mais vendido na história do Brasil até então). Disco solo, não sei ao certo, mas acredito que tenha sido mesmo "Falso Brilhante".

31 de março de 2008 às 11:33  
Anonymous Anônimo said...

Caetano implicou com o tratamento vocal e cênico de Elis ao interpretar sua música "Gente" no show "Transversal do Tempo" (vide "Furacão Elis"). Por outro lado Caetano já registrou a emoção de ter ouvido Elis interpretar "No Dia em Que Vim-Me Embora", no show "Falso Brilhante". Relatou o compositor que chorou e sentiu vontade de recostar no ombro de um anônimo que estava ao teu lado (em "Literatura Comentada - Caetano Veloso").

Artisticamente Elis teve seus grandes momentos, seus momentos ruins e os péssimos também. Assim como Gal e Bethânia. Mas indiscutivelmente são figuras históricas na MPB. Sobre quem é a "melhor" é uma discussão infértil e irrelevante, porque será sempre defendida por opiniões subjetivas.

31 de março de 2008 às 11:50  
Anonymous Anônimo said...

Elis Regina em sua última entrevista em vida ao tablóide Pasquim:"Ângela Maria é a minha cantora predileta.Gal,aquilo é um canarinho.Gosto muito de Nana Caymmi."

31 de março de 2008 às 15:40  
Anonymous Anônimo said...

Olha, vamos dar nome aos bois. Quem alimentou todo esse oba-oba de Elis e Olimpíada do Exército foi o Henfil e seu Cabôco Mamadô.

O cartunista era um gênio, mas vamos combinar que adorava dar uma patrulhada. Com seu purismo ideológico, encheu o saco de Caetano e Gil (Patrulha Odara). A lista de suas vítimas chegou a incluir Bibi Ferreira, Marilia Pera e Clarice Lispector.

Enfim, era humorista e tudo acabou bem, à diferença do episódio do Wilson Simonal, este sim uma tragédia na qual o Pasquim teve sua cota de responsabilidade.

Engraçado que Henfil andou elogiando as ditaduras chinesa e cubana.

31 de março de 2008 às 16:54  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 10:28, sou eu, o anônimo das 2:44.

Não sei qual foi o disco de Elis que mais vendeu. Só sei que quando ela morreu, saiu na imprensa que Falso brilhante era o disco de Elis mais procurado e valorizado na época. Agora, com toda certeza, Elis foi uma cantora que vendeu muito mais depois de morta do que quando estava vida. Dizia-se que, quando viva, ela vendia pouco (assim como Caetano nos anos 70). Uma década depois, quando a gravadora fazia aquelas coleâneas em série, as de Elis estavam entre as mais vendidas (assim como as de Caetano).

Os de Bethânia que mais venderam foram Álibi E Mel. O de Rita foi Lança Perfume e o de Gal foi Fantasia.

31 de março de 2008 às 17:02  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo limitado, ninguém está medindo importância ou qualidade de artista nenhum pelo orkut. Mede-se apenas sua POPULARIDADE neste momento: março do ano de 2008. Só isso. A comunidade de Nana Caymmi tem 4.000 membros, mas ela não é menos importante por causa disso. Só não é muito popular, isso é fato.

31 de março de 2008 às 17:04  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo ilimitado,apenas estava constatando o gosto,as preferências e identificações da própria Elis,referência maior do post,por simples fator de curiosidade,pesquisa e informação aos amigos blogueiros.

31 de março de 2008 às 17:22  
Anonymous Anônimo said...

Leo, pelo que foi noticiado na época da morte de Elis, ela nunca ganhou um disco de ouro enquanto viva (só depois de morta é que se tornou uma grande vendedora de discos, e certamente já vendeu muito mais do que a maioria das cantoras vivas atualmente).

A primeira cantora a vender mais de 100 mil cópias (de um LP) foi Clara Nunes em 74 e 75. Nos anos seguintes, outras cantoras (solo) atingiram essa marca de + de 100 mil unidades de um mesmo LP ou CD (de carreira, não contando coletâneas):

77 - Bethânia
78 - Gal
79 - Rita Lee, Beth Carvalho, Alcione, Simone, Joanna
82 - Elba Ramalho
85 - Marina
86 - Fafá
88 - Sandra de Sá, Rosana
89 - Marisa Monte, Leila Pinheiro
92 - Daniela Mercury, Adriana Calcanhotto, Fernanda Abreu
93 - Cássia Eller
94 - Zélia Duncan
95 - Nana Caymmi
96 - Zizi Possi
99 - Ivete Sangalo, Ana Carolina, Luciana Mello
03 - Maria Rita, Pitty
05 - Vanessa da Mata

31 de março de 2008 às 17:30  
Anonymous Anônimo said...

"Engraçado que Henfil andou elogiando as ditaduras chinesa e cubana".

Pois é Araca, não é nenhuma novidade este contrasenso. A questão é que a esquerda brasileira nunca procurou fazer uma autocrítica e o que sempre fez mesmo foi patrulha. Não só Caetano e Gil foram patrulhados, mas Rita Lee, Elis Regina, Clara Nunes.

Clara, depois de gravar "Apesar de Você" (certamente com intenções não políticas) foi cantar um hino-exaltação em um show nas Olimpíadas do Exército em BH. O responsável por isso foi o então presidente da Odeon, Henry Jessen, que foi intimado a dar explicações sobre a gravação de "Apesar de Você", de Clara. Enquanto isso, a patrulha sobre Clara corria solta (segundo Vagner Fernandes na biografia "Guerreira da Utopia")

31 de março de 2008 às 17:47  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 5:30, na época do show Trem Azul (1981) foi feita uma comparação entre as vendas de Elis, Gal e Bethânia. Constatou-se que entre as 3, Elis era quem tinha maior estabilidade de vendas: uma média de 100 mil cópias a cada disco (portanto, disco de ouro).

Até onde eu sei, Clara foi a primeira a vender mais de 500 mil, e não 100 mil.

31 de março de 2008 às 17:58  
Anonymous Anônimo said...

Leo, nada a ver o que você está a dizer. Não é vero...rs.

Sim, Clara vendeu 300 mil do lp de 74 e 500 mil do lp de 75... e continuou vendendo bem nos anos seguintes... mas o que eu disse não foi que ela vendeu só 100 mil, e sim MAIS DE 100 MIL, e que foi a PRIMEIRA CANTORA a conseguir isso. Isso é notório.

Leia o que está escrito na minha mensagem.

Quanto às outras cantoras, vale o mesmo. Não quis ser tão específico, até porque várias delas venderam até mais que 500 mil (Gal, Rita Lee) ou 1 milhão de cópias (Bethânia, Simone), e algumas até de mais de um único CD de carreira.

Elis não vendeu nem 100 mil de um único LP enquanto viva. Só depois de morta. A não ser que a gravadora tenha mentido pra gente :p

31 de março de 2008 às 18:15  
Anonymous Anônimo said...

E só pra finalizar, não se incomode pelo fato de Elis não ter vendido muito enquanto viva; não tem explicação mesmo. Caetano vendeu 100 mil só a partir de 1982. Dá pra entender? Não mesmo! E quem sabe Elis também não seguiria o mesmo caminho? Pois é.

31 de março de 2008 às 18:25  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 6:15, essa informação de que Elis jamais ganhou um disco de ouro enquanto viva, eu NUNCA vi em lugar nenhum. O que sei é aquilo que escrevi na mensagem anterior: média de 100 mil a cada LP.

31 de março de 2008 às 18:30  
Anonymous Anônimo said...

A fonte é o Wikipédia, não sei se confiável. Sobre Clara Nunes:

1971 - Clara Nunes (130 mil cópias vendidas)
1972 - Clara Clarice Clara (200 mil cópias vendidas)
1973 - Clara Nunes (259 mil cópias vendidas)
1974 - Brasileiro Profissão Esperança (com Paulo Gracindo) (200 mil cópias vendidas)
1974 - Alvorecer (554 mil cópias vendidas)
1975 - Claridade (1 milhão e 100 mil de cópias vendidas)
1976 - Canto das três raças (1 milhão de 27 mil cópias vendidas)
1977 - As forças da natureza (800 mil cópias vendidas)
1978 - Guerreira (755 mil cópias vendidas)
1979 - Esperança (756 mil cópias vendidas)
1979 - Sucessos de Ouro- Coletânea (415 mil cópias vendidas)
1980 - Brasil Mestiço (1 milhão e 500 mil cópias vendidas)
1981 - Clara (699 mil cópias vendidas)
1982 - Nação (1 milhão de cópias vendidas)
Total em vida: 10.000.000

31 de março de 2008 às 18:40  
Anonymous Anônimo said...

Elis foi mitificada por alguns... Pra mim continua a ser a mesma, deliciosamente cheia de "Altos e baixos"

31 de março de 2008 às 20:01  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 6:40, esse Wikipédia é uma bagunça! Qualquer pessoa entra lá e escreve o que quiser sobre qualquer artista. Ou seja, não é nada confiável.

31 de março de 2008 às 20:38  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 6:40, não foi isso que saiu na imprensa, na época da morte de Clara, em 83. No caso de Clara, saiu até mesmo essa lista, só que com uma vendagem de discos infinitamente inferior a essa sua relação. Depois do LP de 75, as vendagens de Clara foram caindo, e não subindo, como essa lista quer fazer crer. 1975 foi seu auge. Seus últimos LPs venderam pouco. Provavelmente esses discos continuaram vendendo até hoje, mas nunca nessa proporção aí.

E Leo, talvez até Elis tenha mesmo vendido 100 mil cópias de um LP em vida. O que ocorre é que, até 1981, para ganhar um disco de ouro, era preciso vender 150 mil cópias, e não 100 mil. Bethânia vendeu + de 150 mil de seu LP de 1977, e Gal vendeu 200 mil (na época) de Água viva. O Álibi de Bethânia vendeu um milhão, mas só atingiu essa marca no ano de 1982, 4 anos depois. Ela repetiu o feito com Mel, e depois foi caindo. No fim dos anos 70, os repertórios de Gal e Bethânia foram bastante simplificados. Enquanto isso, Elis cantava Guinga, Fátima Guedes e os Garfunkel.

A única a superar Bethânia foi Marisa Monte, que vendeu 1 milhão em 3 trabalhos diferentes (cor de rosa, memórias e tribalistas). Não sei se Simone conta, pois só vendeu essa quantidade com o CD de Natal, Xuxa não é cantora e Ivete Sangalo até vendeu, mas com a Banda Eva. Elis hoje vende + que Bethânia e é mais prestigiada pelas novas gerações mas, naquela época, não era bem assim.

1 de abril de 2008 às 01:58  
Anonymous Anônimo said...

Leo,dado as proporções das investidas das mídias em torno de Elis,sua vendagem era mesmo muito baixa.Popularidade nunca foi algo tão importante assim tanto é que o nome Elis ainda é sinônimo de qualidade,perfeição e glória.Quem dera que os produtos de hoje tivessem as características de uma Elis.

1 de abril de 2008 às 07:53  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 7:53, não sei quais seriam essas investidas da mídia em torno da Elis. Ao menos, não maiores do q em outras cantoras. Bethânia, por exemplo, qdo lançou o LP Alteza, em 1981, teve entrevista coletiva via embratel com jornalistas de todo o Brasil, organizada pela gravadora PolyGram. Não sei de nenhuma estratégia de marketing desse porte q tenha ocorrido para promover Elis em maiores proporções do q qualquer divulgação normal de um novo LP ou show. E de fato, Elis não chegou a ser uma grande vendendora de discos (100 mil cópias não era nada fora do normal nos anos 70/80), mas desconheço q Disco de Ouro fosse só a partir de 150 mil.

1 de abril de 2008 às 10:07  
Anonymous Anônimo said...

Atenção, pessoal: nas décadas de 70, 80, 90 e até 2004, o disco de ouro no Brasil era concedido a quem vendia 100 mil cópias de um CD/LP. Ganhava disco de platina quem vendia 250 mil cópias. Em 2004, sentindo a crise mas insistindo em tapar o sol com a peneira, as gravadoras baixaram os números: 50 mil discos vendidos passaram a valer disco de ouro, e 150 mil, disco de platina. É bom lembrar que não eram incomuns práticas espúrias como as da EMI, que contabilizava como vendas os discos deixados em consignação nas lojas, mesmos que estes encalhassem e fossem devolvidos depois. Leo, onde você encontrou essa informação de que "Dois na Bossa" vendeu 500 mil cópias?

1 de abril de 2008 às 12:05  
Anonymous Anônimo said...

"No fim dos anos 70, os repertórios de Gal e Bethânia foram bastante simplificados. Enquanto isso, Elis cantava Guinga, Fátima Guedes e os Garfunkel." Como assim? No final dos 70, Gal passou a cantar Chico (Folhetim, Pedaço de mim), Sueli Costa (Vida de artista), Gonzaguinha (O gosto do amor)continuou com Caetano (dezenas de músicas), Tom (Pois é), Gil, Melodia, Caymmi... Bethânia também cantava os mesmos compositores de sempre. Elis incluiu aquelas bobagens de Guilherme Arantes no último disco. Essa sim, dava sinais de que pretendia dar uma aliviada naquele repertório pesado. Se manteria a qualidade (já que não tinha mais o César), é uma incógnita. "Digui, digui,digui, dagá..."

1 de abril de 2008 às 12:40  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 12:05, vi essa informação em diversas reportagens sobre Elis Regina. Walter Silva, produtor desse disco, escreveu q vendeu 1 milhão, mas acredito q seja exagero.
De qualquer forma, no livro "Balanço da Bossa", de Augusto de Campos, está registrado que Dois na Bossa era o disco mais vendido de todos os tempos no Brasil até então.

1 de abril de 2008 às 12:59  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 12:05, sua informação (sobre o disco de ouro das 100 mil cópias) é falsa. O disco de ouro era sim concedido a 150 mil cópias, repito, e isso só mudou em 1981 ou 1982, quando passou a ser concedido a quem vendesse 100 mil cópias.

Anônimo das 12:40, sua opinião é tendenciosa. Quem sabe você seja fã de outra cantora que não Elis. Quanto a mim, gosto de todas mas não sou fã de ninguém.

O repertório de Elis, depois do episódio do Pasquim, ficou muito mais hermético do que antes. Basta ouvir os discos de 72 e 73, pra ver quanta diferença há nessa transição. A partir de 79 então, nem se fala. Ela se superou em todos os sentidos. Essa mulher, Saudade do Brasil e Trem azul pouco tinham de acessível ou romântico. Ok, pode ser uma questão de opinião pessoal, mas é um tanto quanto esdrúxulo achar que, por causa de uma música de Guilherme Arantes, o repertório de Elis fosse mais comercial ou acessível do que o de Gal e Bethânia na época. Patético...

1 de abril de 2008 às 13:58  
Anonymous Anônimo said...

Mesmo que seja verdade, Dois na bossa não serve como referência, pois trata-se de um disco gravado em dupla com um cantor. Estamos falando de cantoras em carreira solo, em discos solo... difícil entender, hein?

1 de abril de 2008 às 21:50  
Anonymous Anônimo said...

Pois é, duvido que com esse repertório "muito mais hermético", Elis, se viva estivesse, teria esses 200 e tantos mil numa comunidade do Orkut, atual parâmetro de popularidade do artista. Quando morreu, ela não estava com essa bola toda em termos de popularidade. E não creio que a juventude atual (com exceções, claro!) esteja, de verdade, muito preocupada as coisas que Elis cantava. Os valores são outros.

2 de abril de 2008 às 00:31  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 12:31, isso são só as suas especulações. O fato é que Elis, morta há 26 anos, parece mais viva do que muitos artistas por aí.

2 de abril de 2008 às 09:41  
Anonymous Anônimo said...

Também concordo, Leo. Nunca saberemos se Elis seria popular hoje se estivesse viva. Mas se Chico, Caetano, Rita e Djavan continuam muito populares hoje, porque mantiveram intacta a qualidade de seu trabalho, porque Elis não poderia também? Do jeito que era inteligente e rigorosa, acredito que teria conseguido sim. Apesar de ter trabalhado com produtores, Elis não era cantora "de produtor" e sabia bem o que estava fazendo. E se conseguiu se manter viva até hoje, é porque seu trabalho teve qualidade suficiente pra que as novas gerações o valorizassem.

E, sim, Elis foi a cantora mais vitoriosa de sua geração.

2 de abril de 2008 às 11:00  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 01:58 PM, antes de taxar minha informação de falsa, dê a fonte da sua. Minha fonte é o site da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), entidade que existe desde 1958. Sendo assim, se você não me provar o contrário (o que duvido), o que vale é o seguinte:

DESDE A DÉCADA DE 70 ATÉ JANEIRO DE 2004 O DISCO DE OURO ERA CONCEDIDO NO BRASIL A QUEM VENDIA 100 MIL CÓPIAS. A PARTIR DE JANEIRO DE 2004 PASSOU A SER CONCEDIDO A QUEM VENDESSE 50 MIL CÓPIAS.

2 de abril de 2008 às 12:07  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 12:07, você certamente não tem idade suficiente pra ter a lembrança de que houve sim essa mudança no início dos anos 80. Vá pesquisar direito, leia as revistas e os jornais da época, ok? Cresça e apareça.

2 de abril de 2008 às 13:37  
Anonymous Anônimo said...

"Digui, digui,digui, dagá..."
Por falar nisso,as Americanas SP estão vendendo a EDIÇÃO ESPECIAL (2006)que tem Elis(citado acima) e a entrevista do programa Jogo da Verdade.Ainda tinha semana passada na prateleira.Falo pq a edição andou sumida das lojas.

2 de abril de 2008 às 13:38  
Anonymous Anônimo said...

ENGRACADO..MAS NUNCA VI ELIS COMO CANTORA ENGAJADA...COMO ASSIM???
DIZER QUE O REPERTORIO DE GAL E BETHANIA NOS FINAIS DOS ANOS 70 FORAM SIMPLIFICADOS EH MUIIIITO...
NOSSA EXISTE MESMO UM LOBBY FORTE PARA ELEGER ELIS A TUDO DE TUDO EM TUDO...LE GAL!!!

2 de abril de 2008 às 13:51  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo das 1:37 PM, independente de sua idade, que respeito qualquer que seja, garanto que já li (e ouvi) muito mais sobre música que você. Mas a discussão aqui não tem a ver com idade, e sim com a veracidade das informações fornecidas. Minhas informações sobre o critério para recebimento do disco de ouro têm fonte certa e divulgada. As suas parecem ter como fonte apenas sua memória, que pode andar um tanto curta. O ônus da prova cabe ao acusador. Assim, quem tem de ler, pesquisar e se embasar aqui é você, que me acusa de fornecer informações não verdadeiras. Prove o que diz, aponte um livro ou edição de jornal ou revista (como Leo educadamente fez), e aí terá alguma credibilidade. Enquanto isso, repetirei:

DESDE A DÉCADA DE 70 ATÉ JANEIRO DE 2004 O DISCO DE OURO ERA CONCEDIDO NO BRASIL A QUEM VENDIA 100 MIL CÓPIAS. A PARTIR DE JANEIRO DE 2004 PASSOU A SER CONCEDIDO A QUEM VENDESSE 50 MIL CÓPIAS.

2 de abril de 2008 às 15:13  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo, olha só... não tenho o "ônus da prova" que você pede com (apropriadíssima) formalidade. Quem sabe a "associação de produtores de discos" não diga a verdade, não é mesmo? Afinal, desde que disco é disco no Brasil, nada mudou, e o cenário permaneceu intocável e inalterado em todas essas décadas.

Então, está bem assim, você venceu, ok?

Elis vendeu 1/2 milhão de cópias nos anos 60, e ganhava um disco de ouro, em média, todo ano, nos anos 70 :p

2 de abril de 2008 às 22:55  
Anonymous Anônimo said...

Mauro,

você tem alguma notícia sobre o lançamento do cd/dvd de Rosa Passos em homenagem à Elis?

Vê se não vai deixar passar em branco, Mauro. Sinto tanta falta de Rosa aqui no blog...

Espero que seja tão bom quanto o da Joyce (Astronauta), que voltei a escutar com mais frequëncia.

Elis pouco antes de morrer viu Rosa Passos cantar e entregou um bilhetinho de incentivo àquela que se tronaria, mais tarde, uma das nossas maiores cantoras. Elis, como sempre, estava atenta.

Anderson Falcão
Brasília - DF

3 de abril de 2008 às 07:55  
Anonymous Anônimo said...

Boa lembrança,Anderson,Rosa Passos é tudo isso mesmo,tb aguardo o tal cd/dvd em homenagem à Elis.Rosa Passos sempre faz questão de homenagear a Pimentinha em seus shows e infelizmente,costuma ser melhor tratada lá fora do que no seu país de origem.O preço de quem não abre mão da qualidade musical.

3 de abril de 2008 às 12:55  
Anonymous Anônimo said...

Os que acham que Elis estava acima do bem e do mal, esquecem de um PEQUENO detalhe: o tempo passa para TODOS, não poupa ninguém. Ou será que a voz de Elis não sofreria os efeitos do tempo, pricipalmente cantando do jeito que ela cantava, alto, prá fora? Duvi-d-o-do que ela cantasse Trem azul do mesmo jeito hoje!

3 de abril de 2008 às 13:42  
Blogger Pedro Progresso said...

Eu também du-vi-do.
Acho que Elis (assim como Bethânia) cantaria melhor.

3 de abril de 2008 às 14:40  
Anonymous Anônimo said...

Pois é, milagres existem!

3 de abril de 2008 às 18:26  
Blogger Solange said...

Elis Regina é a melhor de todas as cantoras que o Brasil já teve a oportunidade de ter. Discordo de quem pensa que nos dias de hoje ela não seria tão popular e recohecida. Claro, que seria,ou a Maria Rita, não teria estourado como estourou e hoje é a cantora brasileira que mais vende CDs e mais lota teatros. Eu diria que depois de Elis Regina não apareceu mais ninguém, mas se o fizesse estaria mentindo porque, não por acaso e graças a Deus, depois da Elis apareceu, sim! A Maria Rita.Também pudera, saída de dentro dela.(Eu tive o prazer de conhecer Elis Regina e até gravei um disco em homenagem a ela, por isso sei do que estou falando. Abraços solangeborges.

22 de setembro de 2008 às 20:48  
Blogger Unknown said...

Solange,você está muito enganada, as 3 cantoras que mais vendem atualmente no Brasil são:Ivete Sangalo, Marisa Monte e Ana Carolina, Maria Rita não aparece nessa lista da Revista Veja Que trazia uma reportagem sobre as cantoras de maior influência na MPB,apareceram os nomes de Elis Regina , Clara Nunes e Marisa Monte.Maria Rita seria uma cópia sem personalidade de sua,mãe, sobre Elis Regina ser a maior cantora desse país não concordo,existiu cantoras de voz mais bela e de interpretação mais verdadeira que a da Elis. Essa cantora a qual me refiro se chama Elizeth Cardoso que tem o mérito de ser chamada de "A Divina".

15 de novembro de 2008 às 18:06  
Anonymous Rodrigo said...

Mauro, parabéns por esse post. Mesmo que muito atrasado. Adorei a série Queridos Amigos e sou fã de Elis Regina. E fiquei muito feliz em ouvir, durante uma série de 25 capítulos, onze músicas de Elis na trilha sonora. As músicas escolhidas, em sua maior parte, foram do repertório do show Saudade do Brasil. Teve uma música do Essa mulher e duas do Falso Brilhante.
A verdade é que a série não retratava a juventude dos anos 70, como foi dito por alguém aí em cima. Falava de quarentões em 1989, ou seja, na década de 70 já não eram tão jovens assim. Já eram trintões. Digo isso pq alguém aí em cima disse que Gal representava a juventude na década de 70. Wathever. Adoro Vapor Barato, mas não cabia no contexto DESSA dramaturgia. As músicas de Elis cabiam.
A série tratava do pós-ditadura. Elis já estava morta há sete anos em 1989. E o seu repertório era tão profético que, por essa razão, permeou toda série. Elis Regina não precisa de defesa. A própria explica, profeticamente em sua última entrevista, pq suas músicas foram escolhidas na trilha de Queridos Amigos:

http://www.youtube.com/watch?v=IBMj8NhtUdA

http://www.youtube.com/watch?v=NFMoryuPhNs&feature=related

23 de maio de 2009 às 13:19  

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