16 de março de 2008

'Camaleão' inclui o compacto de Ney e Fagner

A caixa Camaleão - que vai reeditar 16 discos da carreira fonográfica do mutante Ney Matogrosso - incluirá as duas faixas de disco desconhecido até por fãs do cantor. Trata-se de um compacto simples, Ney Matogrosso e Fagner (capa ao lado à direita), lançado em novembro de 1975 durante a (breve) passagem de Fagner pela gravadora Continental, na qual Ney permaneceu de 1973 a 1977. O compacto trouxe, no lado A, Postal do Amor, parceria de Fagner com Fausto Nilo e Ricardo Bezerra. No lado B, a música era Ponta do Lápis, de Clodô e Rodger Rogério. Não fizeram sucesso...
Produzida pelo jornalista Rodrigo Faour para a gravadora Universal Music, a caixa Camaleão enfoca os primeiros 18 anos da trajetória individual de Ney Matogrosso e inclui os seis álbuns hoje pertencentes ao acervo da Warner Music, que os licenciou para a caixa. A saber: Água do Céu-Pássaro (Continental, 1975, inédito em CD), Bandido (Continental, 1976, inédito em CD), Pecado (Continental, 1977, inédito em CD), Feitiço (Warner Music, 1978, já editado em CD em 1996 na série 2 É Demais!), Seu Tipo (Warner Music, 1979, já editado em CD nas séries 2 É Demais! e Arquivos Warner) e Sujeito Estranho (Warner Music, 1981, inédito em CD). A caixa engloba também títulos do acervo da gravadora Sony BMG - casos de Pescador de Pérolas (Sony Music, 1987) e Quem Não Vive Tem Medo da Morte (Sony Music, 1988). Ney completa 35 anos de carreira em 2008.

14 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Mesmo não tendo feito sucesso, o compacto simples de Ney com Fagner mostravam, já naquela época, serem dois dos mais importantes intérpretes da nossa música. Podiam ter trilhado um caminho fácil. Mas não. As duas músicas citadas são ousadas, pouco radiofônicas (daí pode-se dizer que não tinham mesmo que fazer sucesso) e signficam muito dos caminhos que ambos iriam trilhar. Ambos têm em comum até hoje o compromisso com a qualidade, embora tenham sido populares. Para alguns, ser popular não pode combinar com qualidade. Para quem não tem medo de povo, como o caso de ambos, é possível ser popular cantando Ferreira Gullar ou Florbela Espanca (Fagner) ou Chico Buarque e Tom Jobim (Ney). A caixa é mais que bem vinda.

16 de março de 2008 às 14:50  
Anonymous Anônimo said...

Tem data prevista para lançamento ?
Edu - abc

16 de março de 2008 às 21:04  
Anonymous Anônimo said...

maurinho, se vc soubesse nos nervios que fico com estas notícias sobre os primeiros anos de carreira do ney, vc se apiadaria de mim e daria pelo menos uma idéia a respeito de quando tudo isto estará à venda.

os 2 primeiros discos solo de ney são, apenas, - ao lado do drama III ato da bethânia - responsáveis pela vida livre e feliz que hoje, aos 48 an0s, usufruo.

16 de março de 2008 às 22:10  
Anonymous Anônimo said...

Realmente Ney e Beta ajudaram muita gente a sair do armário. Quem viveu os anos 70 sabe do que estou falando.Parabéns, anônimo 10:10!

16 de março de 2008 às 23:32  
Anonymous Anônimo said...

UFAAAAAAAAAAAAAAAA! Até que enfim, a informação que todos queriam: os discos da Continental fazem parte da tão aguardada caixa. Valeu, Mauro,pela informação. Não vejo a hora de comprar a minha!

16 de março de 2008 às 23:34  
Anonymous Anônimo said...

mas essas duas musicas do compacto nao estao disponiveis no cd "amigos" do fagner que a universal /polygram/philips lançou nos anos 90???

17 de março de 2008 às 01:03  
Anonymous Anônimo said...

Será que a caixa terá tbem as 2 canções do compacto que Ney gravou c/ Astor Piazolla na Itália? Ouvi dizer que são belíssimas, e que foram encartadas no primeiro Lp solo de Ney, o "Agua do céu - Pássaro". Seria uma pena deixar passar a oportunidade de reeditá-las. Afinal, faziam parte do trabalho original.

17 de março de 2008 às 02:18  
Anonymous Anônimo said...

Bem que poderiam incluir nessa caixa um cd apenas c/ participações especiais de Ney em outros projetos. Ney costuma "roubar a cena" com interpretações notáveis em songbooks (como os de João Bosco, Tom Jobim, e outros) e discos de outros colegas (como "A Bossa de Billy Blanco). Seria maravilhoso apreciar o trabalho completo, além dos discos de carreira, deste deslumbrante cantor em toda sua plenitude.

17 de março de 2008 às 04:10  
Anonymous Anônimo said...

Anônimo, você nao é o primeiro que soltou a franga inspirado por Ney e Bethânia!!!!!!!!

17 de março de 2008 às 09:14  
Anonymous Anônimo said...

As canções do compacto com Astor Piazzolla estarão na caixa sim.

17 de março de 2008 às 09:47  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, se puder, tire uma dúvida minha, por favor. O LP que eu mais gostaria de ver na caixa ("Ney Matogrosso", de 1981) saiu pela Ariola. Daí, pergunto eu: o acervo da Ariola pertence à Universal - o que significaria a quase certa inclusão do CD em "Camaleão" - ou à BMG - o que dificultaria um pouco mais as coisas?

Desde já agradeço.

Felipe dos Santos Souza

17 de março de 2008 às 19:20  
Blogger Klaudia Alvarez said...

Que bom que o compacto com Fagner vai sair. Eu que acompanho a carreira de Fagner desde 1979, tb tive a felicidade de assistir ao primeiro show dos Secos e Molhados no Teatro Teresa Rachel em 1973. Para mim, um novo disco ou um show (de preferência com gravação em DVD) de Ney Matogrosso e Fagner, hoje, seria um presente dos céus. Como Ney completa 35 anos de carreira e Fagner faz 60 de vida ano que vem, esse projeto dos dois juntos cairia como uma luva. Será que algum empresário/produtor não quer comprar essa idéia ? O público só teria a lucrar com a (re)união de dois dos maiores intérpretes que a MPB tem. Fica aqui a sugestão.

18 de março de 2008 às 12:48  
Blogger Unknown said...

As duas musicas do filme ''pra quem fica tchau'' gravadas em 1971 será que estarão? Eu só possuo uma delas.

31 de outubro de 2008 às 01:07  
Blogger José Carlos Lima said...

Torço para que a música Gaivota, composição de Gilberto Gil, esteja presente, aqui o clipe de um belo momento do Ney

http://josecarloslima.blogspot.com/search?q=gaivota+ney+matogrosso



Tem muitas músicas que deveriam ser lançadas, lembro agora de Beijo Roubado, que ele cantou no show Estava Escrito, em homenagem a Ana Maria.

13 de dezembro de 2008 às 23:43  

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