28 de janeiro de 2008

Som Livre apresenta o pop trivial de San Roman

Resenha de CD
Título: Magical Fingers
Artista: Mariano San Roman
Gravadora: Som Livre
Cotação: * *

Jovem carioca, radicado em Petrópolis (RJ), o compositor e baixista Mariano San Roman debuta como cantor em Magical Fingers, um álbum autoral que integra o irregular pacote inaugural do selo Som Livre Apresenta, idealizado pela gravadora global para investir em novos talentos. San Roman reúne onze músicas de sua lavra. Dez são cantadas em inglês. A exceção, Pra Sempre Assim, é oferecida no disco como faixa-bônus. Idiomas à parte, o pop romântico do artista é trivial. Baladas como Someone to Trust e Secret Share parecem comuns. San Roman é apresentado ao mercado sem um som pessoal que o diferencie na multidão de cantores e compositores que lutam por lugar ao sol. Os arranjos, de tonalidades suaves, são calcados no violão - ainda que na música-título, Magical Fingers, sobressaia o piano. A aposta da gravadora Som Livre na faixa Little Sister - já estrategicamente incluída na trilha sonora da novela adolescente Malhação - pode dar alguma projeção ao artista, mas seu álbum não exibe munição suficiente para firmá-lo no arisco mercado que a Som Livre lhe apresenta. Falta a San Roman aquele algo mais...

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Assim como a cidade natal, a capa do CD é linda.O nome dele também é bacana.Pelo menos isso !

28 de janeiro de 2008 às 09:32  
Anonymous Anônimo said...

Tá bom, Mauro, mas sejamos francos, isso falta a quase todos os cantores. O 'algo mais' fica por conta de muito poucos. E na nova geração, só Amy Winehouse tem esse algo mais. No Brasil, neca de pitibiriba.

28 de janeiro de 2008 às 15:10  
Anonymous Anônimo said...

Oi Mauro, tudo bem? Em primeiro lugar gostaria de agradecer pelo post! Como surgiu o interesse de fazer um sobre o meu disco? Uma pena que não tenha gostado.. esse disco é o resultado de todo um processo, e muito espontâneo. De repente o 'trivial' fica por conta de desabafos ou conceitos que vinham desde a infância e na ocasião sentiram necessidade de vir à tona. É claro que para o ouvido de alguns pode soar óbvio, comum. Mas para outros é justamente o igrediente que gostariam que estivesse presente. Na verdade todo esse lance de crítica é muito subjetivo e pessoal, às vezes levado muito a sério. É apenas um registro! Um álbum feito de mim para mim e já fico muito feliz que outras pessoas, como você, o tenham escutado. De qualquer forma gostaria muito de te enviar uma cópia como 'souvenir' se me conceder o privilégio de fazer parte da sua coleção! É só entrar em contato através do www.marianosanroman.com.br
Agradeço mais uma vez,
Mariano.

1 de fevereiro de 2008 às 14:20  
Blogger Mauro Ferreira said...

Mariano, ainda bem que você entende que toda crítica em última instância passa pelo subjetivo. Eu escrevo para o jornal carioca O Dia e para a revista IstoÉGente - além desta plataforma virtual. Portanto, todo disco em princípio me interessa como objeto de crítica. Inclusive o seu. abraço, MauroFerreira

3 de fevereiro de 2008 às 12:54  

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