27 de janeiro de 2008

Química entre Paralamas e Titãs gera belo show

Resenha de show - Gravação de CD e DVD
Título: 25 Anos de Rock
Artista: Paralamas do Sucesso e Titãs
Local: Marina da Glória (RJ)
Data: 26 de janeiro de 2008
Foto: Luis Alexandre Pargana
Cotação: * * * *


"Em cima dessas rodas também bate um coração...", improvisou Herbert Vianna em cima da letra de Óculos, hit dos Paralamas do Sucesso cantado pelo titã Paulo Miklos no show que reuniu o trio carioca aos Titãs na noite de sábado - 26 de janeiro de 2008. No palco, a química mágica entre Paralamas e Titãs atenua diferenças estilísticas e aproxima pelo instinto de sobrevivência duas bandas projetadas na geração 80 - a que abriu definitivamente o mercado fonográfico para o rock brasileiro. Os 25 Anos de Rock do título da turnê já são 26 - ou 27, nas contas feitas por Herbert em cena - mas, no palco, a chama parece ser a mesma de outrora, ainda que as duas bandas amarguem curvas descendentes de popularidade e de vendas na indústria do disco nesta década. O pulso ainda pulsa.

A passagem do show pelo Rio de Janeiro serviu para o registro da turnê em DVD e CD ao vivo programados para abril. A julgar pela apresentação que encheu pela metade a Marina da Glória, vem por aí um belo DVD. Que vai perpetuar o impactante duelo de baterias travado entre o craquíssimo João Barone e Charles Gavin na seca Cabeça Dinossauro. A citação do refrão de Sociedade Alternativa - sucesso de Raul Seixas em 1974 - feita por Herbert em Alagados, com Gavin no pandeiro. A rodinha formada pelas bandas, com os músicos sentados em círculo, para apresentar A Novidade, reggae dos Paralamas revivido por Herbert com o auxílio vocal de Sérgio Britto. Foi nesse momento luau que Samuel Rosa foi convocado ao palco para engrossar os vocais de Lourinha Bombril, que até soou como música fase inicial do Skank. Samuel tantou cantou O Beco.

Na parte em que apenas os Titãs estão no palco, Sérgio Britto meio que assume o papel de bandleader e orquestra o coro popular na balada Epitáfio e em Aluga-se, cover do repertório do recorrente Raul Seixas que os Titãs lançaram no álbum As Dez Mais (1999). "Por trás dessa reunião de amigos com 25 anos de rock na estrada, há uma lição de superação", sentenciou Paulo Miklos, saudando a memória do titã Marcelo Fromer, morto em 2001. Se Fromer foi a ausência sentida, Nando Reis foi a ausência indesculpável, pois fez parte da história da banda e deveria ter sido convidado. Da mesma forma que os Titãs remanescentes convocaram Arnaldo Antunes, que marcou explosiva presença em Comida e em Lugar Nenhum, música que contou com o peso da guitarra do Sepultura Andreas Kisser - assim como Polícia e Selvagem. Kisser se impõe em cena.

A propósito, se Selvagem é o tema mais titânico dos Paralamas, Sonífera Ilha é instante paralâmico na obra dos Titãs. Tanto que encerrou o roteiro emendada com Ska e entoada a oito vozes no acelerado ritmo do... ska. No bis, Meu Erro e Flores são cantadas coletivamente, reafirmando a certeza de que, reunidos em cena, Paralamas do Sucesso e Titãs batem em um só (saudável) coração.

Roteiro do show 25 Anos de Rock:

Paralamas do Sucesso e Titãs
1. Diversão
2. O Calibre
3. Marvin
4. Selvagem (com Andreas Kisser)
5. Polícia (com Andreas Kisser)
Paralamas do Sucesso
6. Vital e sua Moto
7. Ela Disse Adeus
8. Lanterna dos Afogados
9. Uma Brasileira
10. Alagados
Paralamas do Sucesso e Titãs
11. A Novidade
12. Homem Primata
13. Lourinha Bombril (com Samuel Rosa)

Titãs
14. Epitáfio
15. Aluga-se
16. Bichos Escrotos
17. Cabeça Dinossauro
18. AA UU
Paralamas do Sucesso e Titãs
19. A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana
20. Go Back
21. O Beco (com Samuel Rosa)
22. Trac Trac
23. Comida (com Arnaldo Antunes)
24. Lugar Nenhum (com Arnaldo Antunes e Andreas Kisser)
25. Óculos
26. Sonífera Ilha / Ska
Bis:
Paralamas do Sucesso e Titãs
27. Meu Erro
28. Flores

32 Comments:

Anonymous Anônimo said...

arnaldo é o cara. tudo a ver com titãs. nando foi pra outra praia.

27 de janeiro de 2008 às 14:29  
Anonymous Anônimo said...

O show mostra que, ainda que prejudicadas pela passagem do tempo e por algumas fatalidades, ambas são, ora bolas, duas baitas bandas, das melhores já surgidas por estas plagas.

É certo que fizeram algumas opções controversas ao longo da carreira (mais os Titãs), mas elogie-se o fato de que erraram somente por suas cabeças.

De mais a mais, o show está realmente incendiário, como tive a oportunidade de testemunhar em São Paulo.

E, só para colocar um pouquinho de pimenta: é certo que Nando Reis fez parte da história que o show retrata no palco, mas não é menos certo que a saída ligeiramente conturbada do "Ruivo" ainda tem feridas, embora cada vez mais cicatrizadas.

Além disso, em termos artísticos, nota-se uma diferença cada vez mais irreversível. Os Titãs sempre foram, com o perdão do pleonasmo, um grupo "grupal", privilegiando parcerias internas e a democracia entre os membros. Nando, com o passar do tempo, privilegia cada vez mais composições individuais, tentando descolar-se mais e mais do grupo de onde surgiu (decisão que pode parecer meio ingrata, mas sobre a qual não nos cabe opinar). Basta ver que ele é o único compositor de 90% da própria obra que hoje canta nos shows.

Em suma: não dava para ambos continuarem juntos. E, ainda que a relação pessoal volte às boas, composições em parceria serão cada vez mais raras. Portanto, acho que não faria sentido convidar Reis com o intuito de "jogar para a torcida". Não é do feitio titânico, pelo menos hoje. Basta dizer que, no show de SP, os pedidos para que cantassem "O Pulso" com Arnaldo foram inúmeros e eles não se vergaram.

Sobre os Paralamas, só uma coisa: ainda que, como diz Barone, todos ali estejam "cada vez mais longe dos anos 80 e cada vez mais perto dos 80 anos", não reconhecer que cada um dos três ali é senhor de seu instrumento é ser cego à realidade. Fora os discursos "astral total" de Herbert - que, pelo menos a mim, já estão enjoativos -, o show deles continua ótima pedida, mesmo com quase 26 anos nas costas.

Enfim, são duas bandas vigorosas, que provavelmente darão à luz belo DVD.

Felipe dos Santos Souza

27 de janeiro de 2008 às 14:47  
Anonymous Anônimo said...

Eu sou Paralamas do Sucesso( Em TODAS as suas fases). Dos seus trabalhos todos são bons e seu " Acústico MTV " é menos baladeiro e um dos mais corajosos.

Hebert é um bom melodista e Bi e Barone ótimos músicos. Já Titãs com a saída de Arnaldo e Nando perderam muito ...

Provavelmente darão um belo DVD e pela resenha do Mauro me parece que o show foi muito bom !Eu chamaria Marina Lima,Marisa Monte e Fernanda Abreu para rolar um charminho a mais no projeto.

27 de janeiro de 2008 às 16:14  
Anonymous Anônimo said...

Eu estive no show e foi realmente muito bom.Aqui no Rio,a platéia também pediu 'o pulso'.

27 de janeiro de 2008 às 16:15  
Anonymous Anônimo said...

Muito bom o improviso do Hebert(sobre a cadeira de rodas) :>)
O humor sempre salva as pessoas.
Muito bom também o repertório do show.
Artisticamente as duas bandas estão mortas, mas têm um belíssimo passado.

PS: Gostei tb do comentário do Felipe, mas cara, os Titãs nos últimos 10 anos jogaram o nome no lixo. Já os Paralamas mantiveram a dignidade. Tem que se fazer essa importante ressalva.

Jose Henrique

27 de janeiro de 2008 às 16:37  
Anonymous Anônimo said...

Talvez o disco valha à pena só por este duelo de bateria no "cabeça dinossauro".Mas pra quem acompannha as duas bandas, esse repertório é ultra manjado.

Entendo que seria muita coragem e quase impossível de lançarem um disco só com lado B, mas agradaria muita gente com certeza:

Titãs:uns iguais aos outros/saia de mim/flat cemitério apartamento/raciosímio/corações e mentes/dona nenê/pavimentação

Paralamas:esta tarde/o rio severino/patrulha noturna/os grãos/menino e menina/foi o mordomo

27 de janeiro de 2008 às 16:46  
Anonymous Anônimo said...

Desisti de ir ao show por causa da chuva. E acho que muita gente desistiu por isso também. Tomara que o show volte a se apresentar aqui no Rio.

27 de janeiro de 2008 às 17:34  
Anonymous Anônimo said...

Bem, José Henrique, primeiro, agradeço penhorado pelo seu elogio ao meu comentário. Devo dizer que sempre presto atenção aos seus comentários, sempre freqüentes aqui. Portanto, muito me agradou ver meu "pequeno" texto elogiado por você.

Até concordo que os Titãs "mancharam" a reputação deles perante alguns com os discos gestados de 97 a 99 ("Acústico MTV", "Volume Dois" e "As Dez Mais"). Mas creio que os discos citados - principalmente o primeiro - tiveram a importância de abrir para os caras um novo cenário de possibilidades musicais.

Se não houvessem gravado tais CDs, continuando na seara de "Titanomaquia" (excelente CD), talvez hoje seriam vistos como "um bando de velhotes que ficam tocando guitarra no volume mais alto e grunhindo palavras, como se tivessem vinte anos e não quase 50".

A não ser que o artista saiba se reinventar eternamente dentro de um mesmo estilo - caso de João Gilberto, por exemplo -, isso seria a morte para os caras.

De mais a mais, se a dignidade deles ficou meio amassada naquela fase, depois dela eles até estão tentando recuperar a credibilidade perdida entre alguns (ex-)fãs. Discos como "A Melhor Banda..." e "Como Estão Vocês" são bons. Não são irrepreensíveis como os dos anos 80, mas bons. E isso já é muito, diante de algumas bandas que temos por aí.

Bem, devo assumir que sou o que se chama de "fã incondicional" do agora quinteto. Mas não quero dar a entender que sou um daqueles fãs hidrófobos, para os quais tudo o que o artista querido faz é ótimo e para quem os críticos são uns chatos. Cada um no seu cada um, já diria Zeca Pagodinho.

Um abraço e desculpa qualquer coisa.

Felipe dos Santos Souza

PS: Como é mesmo sua opinião sobre a Maria Rita? Só para atiçar, eh, eh, eh...

27 de janeiro de 2008 às 18:17  
Anonymous Anônimo said...

Artisticamente, as duas bandas estão mortas...

A gente lê cada comentário 'brilhante' aqui no blog do Mauro..


Arnaldo

27 de janeiro de 2008 às 22:23  
Anonymous Anônimo said...

O repertório realmente está repetitivo, principalmente para quem comprou os últimos discos ao vivo da duas bandas. Poderia ser diferente. Mas, ao mesmo tempo, o encontro faz um bem danado, pra alma, pra música brasileira, por futuro...

27 de janeiro de 2008 às 23:44  
Anonymous Anônimo said...

...Nando Reis foi a ausência indesculpável, pois fez parte da história da banda e deveria ter sido convidado...

O problema é que, segundo consta, o cara saiu da banda 'batendo a porta'...


Arnaldo

28 de janeiro de 2008 às 00:38  
Anonymous Anônimo said...

Pessoal, a imagem ' boa praça ' de Nando é puro blefe. Até acho que faz falta ao grupo mas nada que se compare com meu amadinho.Não fui ao show mas me parece interessante esse DVD.

Nando saiu brigado e Arnaldo não.
Mauro, a presença de Brown em show de Salvador será captada para DVD ?

28 de janeiro de 2008 às 08:59  
Anonymous Anônimo said...

Dioguinho, eu tenho de concordar com você.

Eu chamaria Marina Lima,Marisa Monte e Fernanda Abreu para rolar um charminho a mais no projeto (2)

Marina já gravou com os Titãs e gravou composições de Hebert Vianna. Até foi convidada pra fazer um dueto com ele em seu último CD solo ( " O som do sim " ) mas não rolou.

Marisa é amiga e fã dos Titãs. Assim como Marina, participou do MTV deles e também gravou com Paralamas ( no reggae " O amor não sabe esperar " .

Fernanda é rock, funk, samba e pop e se sairia muito bem. Gravou várias com Hebert e não ia deixar a peteca cair. Duvido!

Lembrou bem.

28 de janeiro de 2008 às 09:04  
Anonymous Anônimo said...

Valeu Kia, me lembro que até o Mauro deu uma nota sobre as convidadas de Hebert para esse CD solo que você citou. Tenho esse CD e além de Marina, Marisa Monte, Paula Toller, Ivete Sangalo e Gal Costa disseram não.

Você também lembrou
Um abraço
Diogo Santos

28 de janeiro de 2008 às 10:58  
Anonymous Anônimo said...

Outra coisa Kia,tô cada vez mais fã do seu " amadinho ", eu até reclamei com o Mauro que ele criticou muito o " Qualquer " de 2006. Ainda não assisti o DVD novo dele mas só ouço elogios

28 de janeiro de 2008 às 11:01  
Blogger Pedro k. said...

Bela Foto.

pedro k.
rock-n-brasil.blogspot.com

28 de janeiro de 2008 às 11:04  
Anonymous Anônimo said...

" A julgar pela apresentação que encheu pela metade a Marina da Glória ... "

Isso indica quantos na assistência ?

28 de janeiro de 2008 às 16:13  
Anonymous Anônimo said...

KIA, A ÓTIMA LEMBRANÇA DE FERNANDA ABREU, É SEMPRE BEM VINDA NOS COMENTÁRIOS, VAMOS LEMBRAR DA GAROTA SANGUE BOM COM CARINHO, ESPERO UMA RESENHA DO MAURO FALANDO SOBRE O TRABALHO DELA, OU DE ALGUM SHOW, SEI QUE ELE ESTAVA LÁ NA GRAVAÇÃO DO MTV AO VIVO DELA!! LI A RESENHA DELE NO JORNAL O DIA E GOSEI, GOSTARIA DE MAIS INFORMAÇÕES DELA AQUI NESTE BLOG!!

28 de janeiro de 2008 às 20:20  
Anonymous Anônimo said...

Fala, Felipe.
Continuo gostando dos seus comentários, "fãs hidrófobos" são realmente um pé no saco, senso crítico é essencial, até quando se envolve paixão.
Eu gosto do acústico dos Titãs e tb acho o TITANOMAQUIA excelente.
Só no Brasil que tem esse preconceito besta com os "velhos" tocando rock'n'roll. E o engraçado é que o preconceito só vale pros brasileiros.
Os Stones tocam o mesmo velho e bom rock'n'roll de sempre, Neil Young e Iggy Pop tb.
Até o ancião Chuck Berry toca música que fala de garotinhas de 16 anos e todo mundo acha maravilhoso, inclusive eu.
Tem que acabar com isso aqui no Brasil. Por que não envelhecer tocando rock?
Marcelo Nova tá aí pra provar que pode-se tocar rock, já sendo coroa.
Além do mais, rock'n'roll não é só o som, é a postura.

PS1: AS DEZ MAIS acaba com a reputação de qualquer um. É sem volta, cara.

PS2: Hehehehe, Maria Rita é mesmo uma maravilha. Acho engraçado a birrinha que a impressa especializada tem com ela.

PS3: Obrigado pelo "elogio" Arnaldo. Vc sabe, né? Dependendo de onde vem, tem "elogio" que de fato é um elogio. :>)

Jose Henrique

29 de janeiro de 2008 às 00:46  
Anonymous Anônimo said...

Ah, que bom que você gostou do 'elogio'. É sempre gratificante saber que fizemos o dia de alguém mais feliz. :)


Arnaldo

29 de janeiro de 2008 às 10:21  
Blogger Flávia C. said...

Felipe, também gostei muitos dos seus comentários. Não tanto neste blog, mas em geral a gente encontra muito texto (comentários, scraps e afins) mal escrito internet afora... É bom ler um texto consistente e bem escrito, como os seus, os do Mauro e do Zé também (se me permite a intimidade, José Henrique :-)).

Concordo com o que vocês disseram, inclusive sobre a dignidade duvidosa de alguns discos dos Titãs, mas eu não incluiria entre eles o Acústico.

Para mim, o Acústico dos caras ainda é o melhor disco produzido pela MTV Brasil. Gosto muito também do dos Paralamas (inclusive, no geral, gosto mais deles do que dos reis do iê iê iê), aqueles arranjos de metais arrasam...

Gostaria de ver o show... gosto dos "velhotes", hehehe.

Só não gosto da Maria Rita... também não dá para concordar em tudo, hehehe.

29 de janeiro de 2008 às 12:04  
Blogger Pedro k. said...

Mauro,

a outra foto estava bem!

pedro k.

29 de janeiro de 2008 às 12:26  
Anonymous Anônimo said...

Diogo, nesse CD do Hebert tem participação da Sandra de Sá que vale lembrar tem um bom transito na cena rock nacional

29 de janeiro de 2008 às 14:52  
Anonymous Anônimo said...

Oi Flávia, obrigado pelo elogio, gostei muitooooooo mais do seu do que o do Arnaldo. :>)

Pra mim o filé mion dos Titãs está do CABEÇA DINOSSAURO ao ACÚSTICO, nesse período eles foram realmente grandes e têm minha eterna admiração por esses discos.
Antes do CABEÇA era uma banda ingênua e ruim e depois do ACÚSTICO viraram uma banda esperta e péssima.

Pode chamar de Zé, sim. :>)))

Jose Henrique

29 de janeiro de 2008 às 15:07  
Anonymous Anônimo said...

José,

Só esqueci de dizer que, naquele seu enorme post, foi por acaso que vi meu nome e respondi. Tive a maior preguiça de ler aquela ladainha toda...


Arnaldo

29 de janeiro de 2008 às 17:54  
Anonymous Anônimo said...

Faz de conta que eu acredito, Arnaldo.
Sou um cara crédulo.
Eu só não acredito mais nos Titãs, porque aí já é demais. :>)

PS: Nem todo Arnaldo é Antunes.

Jose Henrique

30 de janeiro de 2008 às 01:34  
Anonymous Anônimo said...

Faz de conta que eu acredito, Arnaldo.Sou um cara crédulo.

Independentemente de você ser crédulo ou não (até acho que talvez seja - se gostou do meu 'elogio'...), essa é a mais pura verdade. Prolixidade é sempre uma chateação. Observe a semelhança: prolixo - pro... lixo.


PS: Nem todo Arnaldo é Antunes.

Ufa, ainda bem.


Arnaldo

30 de janeiro de 2008 às 09:39  
Anonymous Anônimo said...

"Prolixidade é sempre uma chateação"
Essa é a sua opinião, tenho por filosofia de vida só me importar com a opinião de quem eu respeito. Portanto... :>)

Eu vou ficando por aqui, até gosto de discutir, mas tô alegre com a chegada do carnaval.
Não estou na vibe de picuinhas, sinto muito, fica pra próxima. :>)

PS: As duas bandas estão mortas, mas foram empalhadas. TAXIDERMIA(pra lembrar dos Titãs dos velhos tempos) ehehee :>)

Jose Henrique

30 de janeiro de 2008 às 15:36  
Anonymous Anônimo said...

...tenho por filosofia de vida só me importar com a opinião de quem eu respeito...

Olha - por incrível que pareça -, nesse aspecto, tenho que lhe dar razão. Sério. Admito que cometi um equívoco ao retrucar o seu comentário tão 'embasado' sobre as duas bandas em questão.

Afinal, pensa bem: isso não faz a menor diferença para elas. Nem para mim. E provavelmente para ninguém além de você.


Arnaldo

30 de janeiro de 2008 às 21:07  
Anonymous Anônimo said...

foi um belissimo show. aguardemos os registros.

15 de março de 2008 às 21:34  
Blogger Luís said...

Extremamente chatos, chatos e chatos.

13 de janeiro de 2021 às 09:44  
Blogger Luís said...

Estas bandas estão repletas de chatos. Extremamente chatos.

13 de janeiro de 2021 às 09:45  

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