11 de dezembro de 2007

Yamandu lida (bem) com suas origens gaúchas

Resenha de CD
Título: Lida
Artista: Yamandu Costa
Gravadora: Tratore
Cotação: * * * 1/2

Em seu sétimo (bom) álbum, Yamandu Costa se volta para as suas origens gaúchas com repertório majoritariamente autoral que transita pelos ritmos do Rio Grande do Sul. Gravado de maneira independente pelo músico e editado com distribuição da Tratore, o CD Lida reafirma o talento ímpar de Yamandu como violonista. E, mesmo sendo melhor violonista do que compositor, o artista lida (muito) bem com as tradições musicais gaúchas em cancioneiro que destaca bonita faixa inspirada no livro O Tempo e o Vento do conterrâneo escritor Érico Veríssimo (a lírica Ana Terra), um chamané de criação alheia (Dayanna, de Alessandro Penezzi) e uma Baionga, que - como já sugere o título - é fusão de baião com milonga. Sempre soberbo no violão, Yamandu toca na companhia do violinista Nicolas Krassik e do baixista Guto Wirtti. O trio enfatiza o espírito dançante de temas como Bem Bagaula e Brincante. Mesmo que nem todas às músicas estejam à altura dos músicos, Lida é disco bacana porque Yamandu Costa é fera, tchê!

7 Comments:

Anonymous Anônimo said...

dispenso, tchê.. deve ser chato até não poder mais...

11 de dezembro de 2007 às 14:50  
Anonymous Anônimo said...

Yamandu tem uma técnica peculiar, é capaz de tocar milhões de notas por segundo, mas me diz pouco como músico.

Em apresentações com outros instrumentistas, parece ter dificuldade para jogar em equipe e, mesmo nos trechos em que deveria manter-se em segundo plano, faz uns acentos deslocados, uns rasgueados frenéticos, uns contrapontos exibidos, umas firulas desnecessárias.

E tem um som duro.

11 de dezembro de 2007 às 16:47  
Anonymous Anônimo said...

É, luc..

Mais uma vez concordo contigo.

Eu nunca consegui gostar do Yamandu. Nem da técnica dele, a qual considero muito suja. Ele esbarra muito nas cordas e faz muita firula, coisas que quem estudou um pouco de música e de violão detesta.

E musicalmente, ele me fala muito pouco. O conhecimento harmônico dele é pífio. Fica repetindo uma série de clichês harmônicos batidérrimos que usa para se exibir e fazer suas muitas caretas.

Me irrita profundamente quando começam a compará-lo com o Rafael Rabello, esse sim, um verdadeiro gênio da música brasileira e mundial.

Mas ele é um cara legal, como se vê nos filmes e vídeos que se vê por aí.

Desejo boa sorte a ele.

abração,
Denilson

11 de dezembro de 2007 às 17:46  
Anonymous Anônimo said...

Entendi perfeitamente o que vcs quiseram dizer, mas como eu gostaria de tocar"sujo" como ele, uma "sujeirinha"só que fosse, já seria um luxo.

11 de dezembro de 2007 às 18:53  
Anonymous Anônimo said...

Denilson tocou em pontos importantes.

Para quem gosta de violão, ouça Yamandu, mas não deixe de dar uma garimpada nas gravações do Carlos Barbosa Lima, Turibio Santos, Rafael Rabello, Rosinha de Valença e, claro, Baden Powell (que está um degrau acima por ter sido o compositor que foi). Paulinho da Viola toca muito bonito também. Nomes não faltam no violão brasileiro. Canhoto, Toquinho...

12 de dezembro de 2007 às 00:34  
Anonymous Anônimo said...

Yamandú é gênio. E, como todos os gênios, contestado em seu tempo. Viva ele!

12 de dezembro de 2007 às 04:08  
Blogger MARCOS ALONSO said...

COMO TODOS OS INSTRUMENTISTAS FRUSTRADOS, ESSES COMENTÁRIOS SÃO TÃO INFIMOS COMO OS SEUS COMENTARISTAS...YAMANDÚ É UM GÊNIO DA MÚSICA E AINDA BEM QUE EXISTEM PESSOAS QUE SOMENTE ELEVAM A SUA GENIALIDADE COMO ESSES FRUSTRADOS QUE NÃO TOCAM NADA E CRIAM UMA AURA DE SABEDORIA SÓ PRA TENTAR FRUSTRAR AQUILO QUE É BOM...Ô VÃO DEITAR NO SEU CANTO E RESPEITEM O QUE É BOM E DE QUALIDADE....VALEU YAMANDU POR VC EXISTIR...VC FOI, É E CONTINUA SENDO INSPIRAÇÃO PRA MUITOS....PRINCIPALMENTE PRA MIM...

ABRAÇOS E FELICIDADES....

MARCOS ALONSO

15 de setembro de 2011 às 01:11  

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