12 de dezembro de 2007

Márcio Montarroyos sai de cena no Rio aos 59

Nota triste desta quarta-feira, 12 de dezembro de 2007: a morte no Rio de Janeiro (RJ), aos 59 anos, vítima de câncer de pulmão, do às do trompete Márcio Montarroyos, um dos grandes mestres brasileiros do instrumento. O músico iniciou sua trajetória profissional nos anos 60 como integrante de um grupo chamado A Turma da Pilantragem. Sua carreira solo começou a deslanchar em 1973, quando gravou temas como Manhattan, No Rancho Fundo, Chão de Estrelas, Carinhoso, Mulher e Da Cor do Pecado para a trilha sonora nacional da novela Carinhoso, exibida pela Rede Globo às 19h. Foi quando ele passou a gravar e editar regularmente seus vários discos solos. Entre eles, Sessão Nostalgia (1973), Stone Alliance (1977), Magic Moment (1982), Carioca (1984) e o autoral Terra Mater (1989). Foram os anos - os anos 80 - em que houve o boom da música instrumental brasileira de tom jazzístico. Sobretudo no Rio - onde Montarroyos se apresentou em espaços como People e Mistura Fina. Como músico de estúdio, ele deixou a marca de seu sonoro trompete em discos de Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Tom Jobim, Edu Lobo e Djavan, entre outros nomes. Montarroyos deixa CD inédito, Rio e o mar, que sairá em 2008.

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Chato isso, meus sentimentos à família.

12 de dezembro de 2007 às 17:16  
Anonymous Anônimo said...

Músico de primeira. Deixou sua marca em tantos discos. Vêm à memória neste momento a participação na canção 'Vento Bravo' (Edu & Tom, 1981) e na ótima 'Sonhos e Fantasias' de Johnny Alf.

Chapeau, Marcio Montarroyos!

12 de dezembro de 2007 às 17:34  
Anonymous Anônimo said...

Minha oração de hj vai pra vc, Marcio!! Descansa em Paz!!

12 de dezembro de 2007 às 18:59  
Anonymous Anônimo said...

Pena que a música instrumental não tenha mais destaque e não seja devidamente apreciada como deveria.Sabe-se que alguns músicos brasileiros talentosos têm que sair do Brasil para sobreviver dignamente.Salve,salve,Marcio Montarroyos,pela dignidade com que soube sonorizar a sua passagem no planetinha Terra.

13 de dezembro de 2007 às 01:28  
Anonymous Anônimo said...

Realmente lamentável. Deixou belíssimos solos de trompete. Destaco o de "Onde andarás" do álbum Maria, de Maria Bethânia. Lindíssimo.

13 de dezembro de 2007 às 10:53  
Anonymous Anônimo said...

Ele estará sempre vivo nas centenas de músicas que gravou solo ou com outros artistas, com seu flugel e seu trompete de estilo personalíssimo e imediatamente reconhecível.

13 de dezembro de 2007 às 12:38  
Anonymous Anônimo said...

Montarroyos deixou marcas especiais também no trabalho de Raimundo Fagner. Em 1989, no álbum O Quinze, ele gravou número instrumental solo. A música é Cidade Nua, de autoria de Fagner e Fausto Nilo, presente também no CD em interpretação de Fagner. Também é definitiva a gravação de Paroara, no disco Fagner de 1985, em que Montarroyos sola, com interpretações brilhantes de Fagner e Chico Buarque.
Ele já está fazendo falta.

13 de dezembro de 2007 às 13:38  
Blogger Manu Santos said...

Ele era fantástico!

13 de dezembro de 2007 às 17:57  
Blogger William Silva said...

Salve Márcio,
Nunca vou esquecer a primeira vez que ouvi teu sopro, num disco do Victor Assis Brasil (vc. já era o "cara"-tocando até Bach), depois ..Paulo Moura, Nivaldo Ornelas,Wagner Tiso, Grupo Um,Fafá de Belem, Toninho Horta,Som Brasil,Conserto p/ quatro estações,Hermeto ,Stone Alliance(=que coisa linda tem desde maracatú até standard de jazz) etc..etc.....poxa vc. é um genio ainda escuto a tua briga pelo respeito à música intrumental Brasileira, lembro também dos críticos que lambiam e bajulavam aquele grande trumpetista e bandleader chamado "Maynard Ferguson" como o melhor trumpetista de todos os tempos, ai vc. pulou da cadeira e falou bem "alto" pra todo mundo ouvir "esse carinha ai me copia em tudo" e vc. provou isso a todos ai sim o Brasil te conheceu. Mais vc. já era grande e como sempre estava em outra, estava indo para o festival de Jazz em Montreux com um grupo chamado Jazz Brasil.
Vai, vai Márcio brincar em outros jardins, vai levar tua música para outros horizontes, vai encontrar Victor Assis e acabar aquele lindo conserto....aquela harmonia...aquele último compasso..o último take..para um lugar muito lindo....

14 de dezembro de 2007 às 22:37  
Anonymous Anônimo said...

NESTE CASO EM ESPECIAL, O SILENCIO FALA MAIS QUE QUALQUER PALAVRA.

18 de dezembro de 2007 às 16:29  
Anonymous Anônimo said...

Caro Mauro, Esta deveria ter sido a tua unica nota no blog de hoje. O resto q vc publicou aqui é lixo comparado a este INACREDITAVEL musico. Ele era o melhor, ninguem encostava nele. Um som impar, unico, repleto de personalidade e carisma. Marcio chegou a ser convidado em Boston por uma escola de musica como convidado especial de um ALL STAR Big Band com participaçoes de Randy Brecker, Michael Brecker, Jeff Andrews entre tantos feras. O MARCIO foi a estrela da noite. Me diga qq outro instrumentista neste pais q teve essa moral. Tive o prazer de acompanha-lo na batera em diversas ocasioes (algumas delas com nosso outro saudoso genio Nico Assumpçao)e percebi q ali tinha um musico com personalidade e assinatura propria. Descanse em paz Marcio! Vc foi um verdadeiro craque!

19 de dezembro de 2007 às 01:46  
Anonymous Anônimo said...

Marcio Motarroyos vai deixar saudades. Músico de primeira. Tive o prazer de ver diversos SHOWZAÇOS dele. MARCIO É E SEMPRE VAI SER UMA AULA DE TRUMPETE. Escuto direto no carro e em casa. Descanse em paz... Na trilha sonora da tua propria música "Pedra Bonita" ...Valeu

29 de dezembro de 2007 às 20:08  

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