21 de dezembro de 2007

Milton entra no tom de Jobim em futuro disco

Milton Nascimento pretende gravar já em 2008 um álbum somente com músicas de Tom Jobim (1927 - 1994) - de quem registrou o Samba do Avião para a trilha sonora nacional da novela Paraíso Tropical, exibida em 2007. Se o projeto for concretizado, vai se tratar do segundo CD de intérprete do compositor (o primeiro foi Crooner, editado em 1999). O último disco de inéditas de Milton, Pietá, saiu em 2002 e foi tido como um de seus melhores álbuns.

33 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Alguém já falou que se Deus tivesse uma voz seria a de Milton.
Fico arrepiada com seu timbre, embora seu repertório não me agrade sempre.

Não gostei da gravação do Samba do Avião, mas um CD inteiro com músicas de Tom, na voz eloquente de Milton, me parece bastante alvissareiro.

maria

21 de dezembro de 2007 às 11:00  
Anonymous Anônimo said...

sou mais milton cantando milton

21 de dezembro de 2007 às 11:02  
Anonymous Anônimo said...

Gosto de quase tudo do Milton Nascimento. Algumas coisas eu venero (Cais, Conversando no Bar, Nascente e Beatriz, que não são dele, mas é como se fossem).

Pietà eu achei pouco inspirado.

21 de dezembro de 2007 às 11:16  
Anonymous Anônimo said...

Milton não é mais o que era. Mas ainda é um dos grandes.

21 de dezembro de 2007 às 11:57  
Anonymous Anônimo said...

Idéia bastante original, não é mesmo? O próximo pode ser um disco totalmente dedicado a Chico Buarque! Que tal?

21 de dezembro de 2007 às 12:51  
Anonymous Anônimo said...

Será um grande cd, espero q ele não fique alongando muito o final das frases como tem feito...fica chato. E pra Tom Jobim, tem q ter ginga e uma voz melodiosa.

21 de dezembro de 2007 às 13:03  
Anonymous Anônimo said...

SÓ ESPERO QUE ELE FUJA UM POUCO DO ÓBVIO. NANA CONSEGUI ISSO E FÁTIMA GUEDES TBM, MOSTRARAM QUE AINDA HÁ MUITO DA OBRA DO MAESTRO NA OBSCURIDADE

21 de dezembro de 2007 às 13:36  
Anonymous Anônimo said...

Ah não, gente, acho que não daria conta.Teria que ser surpreendente.Como o comentàrio là acima,também não gostei do samba do avião com ele.
Mas, na verdade,mesmo gostando muito do Milton, os discos da dècada de 70 são demais.Mas quando ele inventa de ser somente interprete, como em crooner,aì aì aì!
Agora se ele for sair do obvio...então existe uma possibilidade.E teria que ter arranjos do Eumir, aì sim!

Ou então gravar o repertòrio da Elis, assim ele poderia gravar Tom,Caetano, Gil etc.
Então tà,Milton, està decidido, voc^e vai gravar um disco com as canções de Elis.Sei, sei, a Joyce jà fez isso, mas e daì?
Então! Mãos à obra!
Devaneios meus!

21 de dezembro de 2007 às 16:26  
Anonymous Anônimo said...

Milton é uma lâmina afiada mas não me bate a passarinha.
Sem as qualidades do mineiro, Leila Pinheiro é outra que canta como se defendesse uma tese na universidade (de medicina, fique claro).
Fico peixe com ambos. Emoção ZERO.

21 de dezembro de 2007 às 17:09  
Anonymous Anônimo said...

NOSSA, QUE ORIGINAL !

21 de dezembro de 2007 às 17:41  
Anonymous Anônimo said...

Quem falou que se Deus tivesse voz seri a de Milton, só pode ser ateu.

21 de dezembro de 2007 às 17:42  
Anonymous Anônimo said...

Quem disse isso foi Elis Regina para quem não sabe aliás pouco se sabe da importância de Milton Nascimento para MPB, dica site de milton para tanta ignorância.

21 de dezembro de 2007 às 19:34  
Anonymous Anônimo said...

Emanuel disse...

Até quando muita gente vai continuar falando asneiras aqui.
Agora, Milton é uma celebridade, fez história na MPB e não precisa de ninguém mais pra continuar sua estrada. Tom Jobim também deixou sua marca eterna, e todo mundo já o gravou, assim como Vinícius etc.
Mas acredito que seria melhor que Bituca ao contrário do que fez em Pietá(com mulheres), reunisse uns caras com quem ele nada fez, um novo clima de Clube da Esquina: Ex: Zeca Baleiro, Chico César, Renato Braz, Vander Lee..... Com canções novas, e boas, chega de regravações. Mas acho que no Brasil o que faltam são produtores de moral para o pessoal que sabe fazer e cantar boa música.
As gravadoras ainda de pé, continuam um horror, assim como as rádios da pura breguice.

21 de dezembro de 2007 às 22:13  
Anonymous Anônimo said...

foi a Elis que disse isso...

21 de dezembro de 2007 às 22:38  
Anonymous Anônimo said...

Quando não é o Tom é o Chico que é reeeeeeeeevisitado.
Acho que o Lobão tá certo quando fala desta eterna repetição na música brasileira.Chega uma hora que enche o saco,enjoa...


Anônimo das 5:42, se não me engano, que disse isso foi Elis.

21 de dezembro de 2007 às 22:52  
Anonymous Anônimo said...

Que ele grave um repertório inteligente, como Claudette Soares gravou neste ano.

22 de dezembro de 2007 às 00:26  
Anonymous Anônimo said...

Crooner, o cd, é ruinzaço belzebu da gota serena. É chato d +. Ele devia gravar cd autoral.

22 de dezembro de 2007 às 03:46  
Anonymous Anônimo said...

Pra que? Por que?!!!! Deus!!!! Onde estamos?

22 de dezembro de 2007 às 18:49  
Blogger Breno Alves said...

Já está mais do que na hora dos cantores esquecerem o Tom Jobim! Nada contra a obra dele - que é maravilhosa - mas o Milton deveria investir, como intérprete, em compositores novos, em músicas novas, de gente como Lenine, Edu Kriger, Rodrigo Maranhão, Arnaldo Antunes, Marcelo Camelo etc. Ou, ainda, quem sabe, voltar a compor. Ele se garante muito, mas Jobim de novo não dá mais! Já virou arroz de festa...

22 de dezembro de 2007 às 22:07  
Anonymous Anônimo said...

Tom nunca será demais porque simplesmente é o maior maestro de todos os tempos para quem tem ouvido e cérebro....cansei de tanta mediocridade, Mauro filtra essas asneiras!!!!!

23 de dezembro de 2007 às 10:28  
Anonymous Anônimo said...

Tom NUNCA é demais mesmo. Deveria ser gravado muito mais e sempre mais. Deixa essa gente reclamar e ficar ouvindo os Vercilos, Carolinas e Browns da vida...
Viva Milton!! Viva Tom!!!

23 de dezembro de 2007 às 11:37  
Anonymous Anônimo said...

"Já está mais do que na hora dos cantores esquecerem o Tom Jobim!"

Essa vai pro top 10 das maiores bobagens ditas em 2007 neste blog...

Anderson Falcão

Brasília - DF

Ouvindo Ivan Lins - Saudades de casa

23 de dezembro de 2007 às 14:31  
Anonymous Anônimo said...

"Já está mais do que na hora dos cantores esquecerem o Tom Jobim!"

Prefiro ler isso, do que ouvir Milton cantando Chega de Saudade e Garota de Ipanema. MPB, chega de saudade!

23 de dezembro de 2007 às 21:48  
Anonymous Anônimo said...

Eu acho um POOOOOOOOOOOOORRRE esta coisa de regravacoes e "Songbooks" dedicados ao Tom...tanto compositor maravilhoso que poderia ser revisitado...acho o "Crooner" um saco..detestei...e tadinha da Elis...ainda tem gente que acha que ela sabia de tudo!!!
Mauro, o espaco e democratico...nao acho que nada escrito aqui seja "asneira"...temos todos o direito de gostar ou detestar o trabalho de um artista...por favor, repressao NAO!!!
Beijos!

Nando.

24 de dezembro de 2007 às 04:02  
Blogger Breno Alves said...

Nunca imaginei que, numa época em que se fala tanto em liberdade de expressão e de pensamento, as pessoas fossem se escandalizar com aquilo que eu falei. Sou forçado a acreditar que essa galera que malhou o que eu disse não entendem bem a que eu me reportei. Em nenhum momento eu disse que a obra de Tom Jobim era desimportante ou ruim; ao contrário, eu acho o Tom um dos melhores (se não o melhor) compositores deste país. O que me cansa é o fato de tantas pessoas e tantos discos se alimentarem de seu cancioneiro sem nenhum critério e com imensa preguiça (o mesmo acontece, infelizmente, com a obra do Chico Buarque). Fica repetitivo, chato, surgirem a toda hora discos com os clássicos do Tom (e lá se vão "Dindi", "Samba do Avião", "Samba de uma nota só", "Desafinado" etc.) e revisões da bossa nova calcadas em seu repertório. Quando eu digo que os artistas de música brasileira deveriam "esquecer" o Tom, a minha intenção é no sentido de as pessoas olharem para outras realidades da MPB ainda pouco exploradas (nas pessoas de artistas consagrados como Luiz Melodia, Hyldon, Edu Lobo, Jorge Ben Jor, Sérgio Sampaio, Tim Maia, Renato Teixeira) ou inventivos artistas novos (como Arnaldo Antunes, Chico César, Antônio Nóbrega, Zeca Baleiro, Chico Science). A pobreza não está na música de Tom Jobim, e, sim, na preguiça de insistirem em buscar na obra dele recheio para discos e mais discos como desculpa para falta de originalidade no repertório ou falta de talento. As pessoas que lêem este blog deveriam se espelhar no Mauro, um cara democrático que não se invoca em abrir espaços bacanas de discussão a respeito de música aqui nos comentários, sem se prender a falsos dogmas e a pensamentos tacanhas de pessoas sem noção de educação.
P.S.: Eu sou partidário, sim, do ineditismo na MPB. Respeitar a tradição não significa, necessariamente, revisitá-la sem parar. Há artistas atuais que se esmeram em produzir boa música inteiramente nova neste país (vide Marisa Monte, Adriana Calcanhotto, Rodrigo Maranhão, Edu Krieger, Pedro Luís, Marcelo Camelo, Rodrigo Amarante, Carlinhos Brown, Jair Oliveira, Daniel Gonzaga etc.)!

24 de dezembro de 2007 às 17:48  
Anonymous Anônimo said...

Nem tanto mar nem tanto terra.

É MUITO importante melhorar no Brasil a consideração e o valor que se dá à coisa pública e aqui, mais especificamente ao nosso assunto, que é nosso patrimônio musical. Isso diz respeito a Tom Jobim, cujas canções foram feitas para ficar pra sempre ou, no mínimo, pra durar bastante. Mas diz respeito também à música anterior e posterior à bossa nova.

Infelizmente há artistas que só regravam. Isso realmente é muito cômodo, banal e com o tempo, o intérprete perde o interesse. Há boas músicas inéditas pra gravar. A prova está em vários lugares - o Hoje de Gal, os cds de Maria Rita, Vanessa, Roberta, etc. Mas o caso de Milton é diferente. Nunca fez um disco dedicado a um compositor que não fosse ele mesmo. Tom é seu compositor favorito? Milton tem tesão nessas músicas? Deixa o cara mostrar o que sabe.

25 de dezembro de 2007 às 21:48  
Anonymous Anônimo said...

Acrescentando...

Toninho Horta, em 1998, gravou um cd maravilhoso em homenagem a Jobim, chamado "From Ton to Tom". Cheio de regravações de Tom Jobim. Esse cd é incrível. E Gal participa de 3 faixas antológicas que figuram entre as melhores gravações de toda sua carreira.

26 de dezembro de 2007 às 10:33  
Anonymous Anônimo said...

Eu gostei mesmo foi do songbook instrumental do Tom Jobim, com todos aqueles temas que não receberam letra (Sue Ann, Two Kytes, Surfboard - com o Marcio Montarroyos - Stone Flower, etc).

Biscoito finíssimo.

26 de dezembro de 2007 às 16:13  
Anonymous Anônimo said...

Eu sou partidário das regravações. Nada melhor do q ouvir Tom Jobim do q algumas coisas inéditas aborrecidas q os Baleiros e os Moskas da vida têm feito... Se o "novo" for bom, q venha, ma so problema está justamente aí, a leva do "novo" BOM é muito pequena.

26 de dezembro de 2007 às 17:10  
Anonymous Anônimo said...

Garota de Ipanema e Chega de Saudade deveriam ser proíbidas de serem regravadas.

26 de dezembro de 2007 às 23:56  
Anonymous Anônimo said...

Garota de Ipanema deve ser regravada por quem quiser e a hora q for...Chega de Saudade idem... Deveriam ser proibidos certas mensagens idiotas por aqui, isso sim...

27 de dezembro de 2007 às 12:34  
Anonymous Anônimo said...

Quando fizeram o "Familia Jobim e Familia Caymmi", eles tiveram o cuidado de pescar músicas pouco gravadas de Jobim e Nana até nos brindou com uma inédita (que havia só a melodia). Fátima Guedes apresentou um disco de músicas de Jobim com o "lado B" em que quase tudo soou inédito. Mas pra fazer + do mesmo é melhor dar um tempinho. O que fizeram com a bossa-nova nos anos 90 foi terrível. Era meu Gênero predileto, mas Uma infinidade de regravações fez com que eu parasse um bom tempo de querer ouvir.

27 de dezembro de 2007 às 13:06  
Anonymous paulo R. Gazzani said...

Mauro sou um apaixonado por bossa nova.Musica de qualidade que nasce de Tom, Boscoli Toquinho entre outros grandes.Como não temos mais produção novas, se tiver manda me
quem está gravando com roupagem nova.

Paulo Gazzani

31 de maio de 2009 às 13:01  

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