5 de outubro de 2007

Pereira faz 'Serenata' com samba, baião e ijexá

Cantor e compositor carioca, Oswaldo G. Pereira lança neste mês de outubro seu terceiro álbum, Serenata, pelo selo Dubas. As 12 músicas do repertório inédito e autoral foram produzidas por Luis Filipe de Lima, que arregimentou virtuoses como o baixista Jorge Hélder e o saxofonista Eduardo Neves. G. Pereira faz sua serenata indie com samba (Aquela Mulher Só Dava Azar), ijexá (Oriental), baião (Pensamento), maxixe (Primeiros Passos) e canções (Água de Olho e Sofrimento). G. Pereira assina sozinho as músicas, com exceções de Queria que Fosses Minha (com Júlio Moura) e Cordel (com Beto Valente). Ele já lançou os CDs Olha Zé e As Árvores.

9 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Nunca ouvi falar.

5 de outubro de 2007 às 12:36  
Anonymous Anônimo said...

Ai vai uma pergunta séria pro Mauro ou pra qualquer outro leitor.
O que seria 'Ijexá'?

6 de outubro de 2007 às 11:23  
Blogger Mauro Ferreira said...

Ijexá é o ritmo tocado pelos grupos de afoxé da Bahia.

6 de outubro de 2007 às 11:26  
Anonymous Anônimo said...

Mauro explica isso direito pro leitor. Se ele não sabe o que é ijexá vai saber o que é grupo de afoxé ?

6 de outubro de 2007 às 11:32  
Anonymous Anônimo said...

Tinha a mesma duvida do Caçula Mauro e pra lhe ser sincero continuo

6 de outubro de 2007 às 11:35  
Anonymous Anônimo said...

Claro que ijexá, coco , aboio e milongas existem há tempos mas não é verdade que de uns tempos pra cá os artistas , produtores e criticos tem usado mais essas expressões ?

Sobre o cd e o cantor não conheço mas fiquei interessado pelo cd . Vou procurar mais informações.

Valeu Mauro
Bom domingo a todos
Diogo Santos

7 de outubro de 2007 às 07:53  
Anonymous Anônimo said...

Pronto, para os preguiçosos de plantão...

O Ijexá resiste atualmente como ritmo musical presente nos Afoxés.

O Ijexá, dentro do Candomblé é essencialmente um ritmo que se toca para Orixás, Nkisis e Voduns, Oxum, Oxóssi, Logum-edé e Oyá-Yansan.

Ritmo suave mas de batida e cadência marcadas de grande beleza, no som e na dança. O Afoxé Filhos de Gandhi da Bahia, é talvez o mais tenaz dos grupos culturais brasileiros na preservação desse ritmo.

O Afoxé Filhos de Gandhi basicamente só toca Ijexá e assim ele se mantém vivo. Herança de África, viva aqui na Latinamérica.

Na música popular o ritmo se manifesta em gravações como ¨Beleza Pura¨ de Caetano Veloso, ¨Palco¨ (versão do Acústico Unplugged) de Gilberto Gil, ¨É d´Oxum¨ de Gerônimo e Vevé Calazans, gravada por Gal Costa e por vários outros intérpretes da música brasileira.

Afoxé também chamado de Candomblé de rua - é um cortejo de rua que sai durante o carnaval.

O afoxé é um bloco carnavalesco de comportamento específico, seus foliões estão vinculados a diversos terreiros de candomblé. Têm consciência de grupo, de valores e hábitos que os distinguem de qualquer outro bloco. Para quem não conhece o candomblé e suas cantigas, olha como se fosse um bloco carnavalesco diferente, mas é o candomblé de rua, segundo Raul Lody.

Podem ser encontrados no Carnaval da Bahia em Salvador. Nas Cidades de Fortaleza, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

Nos anos 80, havia um grupo em Belo Horizonte, o Afoxé Ilê Odara, fundado por Gilberto Gil e a ialorixá Oneida Maria da Silva Oliveira, a Mãe Gigi. O afoxé foi extinto e desfilou pela última vez, em Belo Horizonte, no ano de 1988, após a morte de dona Oneida. Desfilavam no grupo mineiro nomes como o cientista político da UFMG Dalmir Francisco, o bailarino Márcio Valeriano e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Maurício Campos, além de personalidades da comunidade negra, como a coreógrafa Marlene Silva, o músico Mamour Bá, a bailarina Rosileide Oliveira e o sambista Raimundo Luiz de Oliveira, o Velho Dico. Em Ribeirão Preto, SP, o Afoxé Ómò Orunmila iniciou nos anos 90 sua participação no Carnaval de Rua local, sob iniciativa do Centro Cultural Orunmilá que tem na cidade entre outras a função de resistência cultural ante as tentativas de dominação da cultura negra pela cultura ociental e de preservação dos laços negros e afrodescentes do carnaval de rua, seus espetáculos e suas agremiações carnavalescas locais.

As principais características são as roupas, nas cores dos Orixás, as cantigas em dialeto Iorubá, instrumentos de percussão, atabaques, agogôs, afoxés e xequerês.

Fonte: Wikipedia, ao alcance de todos.

Sarapatel.

7 de outubro de 2007 às 15:39  
Anonymous Anônimo said...

Mauro, por que o cantor deixou de assinar simplesmente Osvaldo Pereira para assinar Oswaldo G. Pereira?

16 de janeiro de 2008 às 16:51  
Anonymous Anônimo said...

Rosana, pelo mesmo motivo que Jorge Benjor mudou de nome...nenhum, ou seja, coisas de artista...Oswaldo eu conheço de shows, para mim é o maior compositor de sambas da atualidade, e o fato de não o conhecermos é prova de que o samba está penando...infelizmente

30 de janeiro de 2008 às 15:11  

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