29 de outubro de 2007

Livro revisa 1001 discos feitos entre 1955 e 2007

Nada como o tempo para dar o devido valor a um disco... Recém-lançado no Brasil (pela editora Sextante), o livro 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer historia 1001 álbuns lançados entre 1955 e 2007. A vasta seleção - comentada (com base) por 90 críticos estrangeiros - inicia com In the Wee Small Hours (Frank Sinatra, 1955) e termina com The Good, The Bad & The Queen (The Good, The Bad & The Queen, 2007). Bons títulos de Caetano Veloso (Caetano Veloso, 1968, e Circuladô, 1991), Chico Buarque (Construção, 1971), Maria Bethânia (Âmbar, 1996), Gilberto Gil & Jorge Ben (Gil & Jorge - Ogum Xangô, 1975), Milton Nascimento & Lô Borges (Clube da Esquina, 1972) e Os Mutantes (Os Mutantes, 1968), entre outros, representam o Brasil na seleção. É leitura saborosa que oferece ótima visão da cena pop mundial nas últimos 50 anos.

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Bethânia e Chico são surpresas, pois nunca foram muito badalados pela imprensa internacional.

29 de outubro de 2007 às 11:01  
Anonymous Anônimo said...

Caraioo... q livro lokoo
sabe o preço Mauro?

Bruno.

29 de outubro de 2007 às 14:02  
Blogger Mauro Ferreira said...

R$ 59,90.

29 de outubro de 2007 às 14:08  
Anonymous Anônimo said...

Vixii... vou comprar logo menos...

Bruno.

29 de outubro de 2007 às 14:52  
Anonymous Anônimo said...

Concordo que Âmbar seja um dos melhores discos já lançados por Maria Bethânia. A seleção de repertório e os arrajanjos são primorosos. Sem contar Clube da esquina que é um clássico divisor de águas na MPB.

29 de outubro de 2007 às 20:25  
Anonymous Anônimo said...

18 artistas brasileiros tiveram vez na ed~ição deste livro, na seqüência abaixo:

João Gilberto: "Getz & Gilberto" (1963)

Astrud Gilberto: "Beach samba" (1967)

Tom Jobim: "Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim" (1967)

"Os Mutantes" (1968)

"Caetano Veloso" (1968)

Baden Powell: "Canto on guitar" (1970)

Chico Buarque: "Construção" (1971)

Milton Nascimento & Lô Borges: "Clube da Esquina" (1972)

Gilberto Gil & Jorge Ben: "Gil & Jorge" (1975)

Jorge Ben: "África-Brasil" (1976)

"Tom, Vinicius, Toquinho e Miúcha/Ao vivo no Canecão" (1977)

Elis Regina: "Vento de maio" (1978)

Caetano Veloso: "Circuladô" (1991)

Sepultura: "Roots" (1996)

Carlinhos Brown: "Alfagamabetizado" (1996)

Maria Bethânia: "Âmbar" (1999)

*Suba: "São Paulo confessions" (1999)

Bebel Gilberto: "Tanto tempo" (2000).

* Suba era Iugoslavo mas radicalizou-se e produziu o disco no Brasil com a participação de músicos brasileiros.

29 de outubro de 2007 às 20:30  
Anonymous Anônimo said...

A Rolling Stone brasileira desse mês lista os 100 maiores discos da MPB, o vencedor foi Acabou Chorare dos Novos Baianos.
A lista tá muito boa.

Jose Henrique

30 de outubro de 2007 às 01:26  
Anonymous Anônimo said...

Ahhhhhhhh falando em discos, Mauro, só quero ver quantas estrelinhas vc vai dá pro SENSACIONAL novo disco da Nação Zumbi, o FOME DE TUDO.
Putzzzzzzzz, esse disco tá perfeito, só quero ver sua resenha. hehehhee
Um abraço

Jose Henrique

30 de outubro de 2007 às 01:28  
Anonymous Anônimo said...

Se eu morresse sem ouvir Elis & Tom certamente minha vida teria sido menos interessante, bela, intensa...

Não posso acreditar que o disco não consta na lista.

Na da Roling Stone vi que não consta, pelo menos, entre os dez maiores, o que já achei um absurdo.

Pra mim, é o melhor disco brasileiro de todos os tempos, não consigo imaginá-lo fora de listas como essa.

Até o Zé Henrique que não curte a Elis virá a público dar o braço a trocer, dizendo: é... o disco é f*** mesmo. Tô esperando, Zé... Abraço.

Anderson Falcão

Brasília - DF

(Ouvindo Elis e Tom)

30 de outubro de 2007 às 22:33  
Anonymous Anônimo said...

Meu chapa, Anderson, o chatíssimo disco da Elis com o Tom está na décima primeira posição da Rolling Stone.
Adoroooooo Tom Jobim, mas a Elis estraga o disco. ehehehhee :>)
Muitooooo melhor é o disco do Tom com o Edu Lobo, não adianta cara, a mãe de Maria Rita não me desce pela garganta.

Um abraço
Jose Henrique

31 de outubro de 2007 às 00:46  
Anonymous Anônimo said...

Meu caro Zé,

tô vendo que tua história com a Elis é implicância mesmo... Até entendo - apesar de discordar - quando fala que Elis era exagerada, que gritava demais... Mas em Elis e Tom ela está precisa, nas doses exatas de emoção e técnica. O dicso é o encontro de dois gênios e um marco na história da música do Brasil.

Os arranjos (do César), o repertório (do Tom) e as interpretações (da Elis) são eternos. Ouso dizer que, das 14 músicas que constam no disco, 14 têm seu melhor registro em Elis e Tom.

Depois de chamar Elis e Tom de chato, vou pensar se te perdôo...

Anderson Falcão

(Ouvindo Elis e Tom, de novo)

31 de outubro de 2007 às 09:20  
Anonymous Anônimo said...

Apesar de gostar do disco de Elis e Tom, e considerá-lo um dos melhores discos do mundo. Não considero que Elis esteja assim tão precisa em todas as faixas, ou se for o caso, há faixas que não me comovem tanto... enquanto há outras em que torna-se impossível ignorar sua genialidade. Não gosto das versões de "Modinha" pelo excessivo rasgo dramático-sentimental (que as novas intérpretes desta música tem evitado, graças a Deus - inclusive a sra. do drama Maria Bethânia); pelo mesmo motivo não gosto de "Por toda a minha vida" (a vesão de Nana, mesmo sendo intensa, evita o virtuosimo chato e me chega melhor aos ouvidos), tampouco gosto da versão de "Corcovado", que ao meu ver é uma música que deve ter uma nostalgia cuidadosa para não cair na tristeza imprimida por Elis. Quanto às outras faixas concordo plenamente com o Anderson. Elis está absolutamente senhora do canto e da interpretação, chegando à perfeição em "Só tinha de ser com você", "Triste", "Águas de março", "Chovendo na roseira" e "Inútil paisagem", nessas sim, desconheço melhor intérprete que Elis. A leveza e a técnica jazzística de "Chovendo na roseira",e a emoção na medida exata de "Inútil paisagem" por sí só bastam para afirmar Elis como uma das maiores cantoras de música popular do mundo.

31 de outubro de 2007 às 17:19  

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