27 de julho de 2007

As tiragens dos CDs de Chico, Melodia e Bebel

É de 40 mil cópias a tiragem (inicial) do CD duplo Carioca - Ao Vivo, de Chico Buarque. O disco (capa à direita) já está nas lojas, mas o DVD correspondente sairá somente em fins de agosto - com outra capa. E, se Chico tem cacife para que a Biscoito Fino fabrique já de início 40 mil CDs duplos, Luiz Melodia fica na casa das cinco mil cópias. É esta a tiragem inicial do CD Estação Melodia, também editado pela Biscoito Fino e já nas lojas. Trata-se, a propósito, da mesma tiragem da edição nacional do terceiro álbum de Bebel Gilberto, Momento, lançado no Brasil via Sony BMG. Detalhe: a tiragem inicial de Momento virá com a mesma embalagem em digipack da edição estrangeira. O disco de Bebel também já chegou às lojas.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

O cd de Bebel é bom, to ouvindo direto.

Incrível essa tiragem - 5 mil cópias? Nem nos anos 80 um cd desses teria uma tiragem tão pequena.

27 de julho de 2007 às 00:08  
Anonymous Anônimo said...

Cd hoje é artigo de colecionador. Assim como se tornaram os lps. O problema não é a tiragem ser pequena é o preço, mesmo assim, ser alto e salgado.
Pagar 35/40 reais, ou seja, praticamente 20 dólares por um cd não é uma política correta.
O disco zero pode até ser uma opção, mas o perfil do comprador do cd, especialmente hoje, é de ter um produto completo, com todas as músicas e encartes inclusos.
Preço conta e muito.Vejamos a lista de mais vendidos publicada recentemente : Ana e Jorge voltam a aparecer. Sabe por que ? Porque o disco tá R$ 9,90 nas Lojas Americanas e similares.
Torçamos que 5 mil seja pouco para Bebel e 40 mil seja insuficiente para o público de Chico. Mas se os preços forem no alto do topo, vão encalhar. Não pela qualidade, mas pelo preço mesmo. Vão vender muito é no camelo, que sabe quando a coisa é boa.
Como nunca comprei cd pirata posso falar de espírito aberto.
O caso é que a máxima da economia tem que ser respeitada : bom produto, com preço justo. Não com preço alto.

27 de julho de 2007 às 10:50  
Anonymous Anônimo said...

Assino embaixo, anônimo 10:50...
Luiz Felipe.

28 de julho de 2007 às 04:05  
Anonymous Anônimo said...

Fico sempre na curiosidade sobre as tiragens dos albuns. E na questão das vendas também !

Saberia dizer quantos cds o ' Carioca ' vendeu Mauro ?

Sucesso ao Chico !
Parabéns a Biscoito Fino !

28 de julho de 2007 às 07:23  
Anonymous Anônimo said...

Diogo, meu caro,

o Mauro e o pessoal do blog podem me ajudar na explicação sobre a tiragem de cds, mas segue aí o que eu sei:

Na lateral das caixinhas dos discos você sempre vai encontrar um código, formado por letras e números. Suponhamos que o código seja AA2000.

A segunda letra A, quer dizer que é a primeira vez que o disco foi prensado. O número, por sua vez, indica a quantidade de discos da prensagem. Ou seja, o disco em questão é um lançamento e foram fabricadas duas mil cópias do mesmo. Caso acabem as duas mil cópias, a gravadora encomenda nova prensagem de 2000 discos, que chegariam com o código AB2000. E assim por diante, AC2000, AD2000 etc. A primeira letra A, só dá sequencia ao B, quando a segunda letra do código chega ao fim do alfabeto, façanha que poucos artistas conseguem nos dias de hoje.

Pra fechar, exemplos reais:

Chico Buarque - Carioca CD-DVD: AA0051000, ou seja, primeira prensagem, 51 mil cópias.

Paulinho da Viola - Bebadosamba:
AC000500. Inacreditável, não? Quando comprei o cd,um dos mais importantes do Brasil, ele estava em sua terceira tiragem de vergonhosas 500 cópias.

Por fim,

Aviões do Forró, A diferença está no ar, volume 3 -
AV50000. Faça as contas, meu velho... Mais de 20 prensagens de 50 mil cópias. Deve ser por que o disco custa 7,90, né?

Enfim, peço a tod@s que me corrijam, caso minha explicação contenha alguma incoerência. Mas creio que é isso mesmo. Se puderem contribuir com mais informações sobre o assunto, como desde quando há contagem de cds no Brasil, características legais, a galera que lutou por isso e quem foi contra (mais um confronto Lobão x Caetano) e muitas outras coisas, pode ser bacana!

Abraço,

Anderson Falcão.
Brasília - DF.

(ouvindo Jorge Drexler, 12 segundos de oscuridad, AB0001000, rs)

30 de julho de 2007 às 23:50  

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