20 de abril de 2007

Arctic Monkeys só pensam em sexo e rock'n'roll

Resenha de CD
Título: Favourite Worst
Nightmare
Artista: Arctic Monkeys
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * *

Como quaisquer moleques saídos da adolescência, os jovens músicos do quarteto Arctic Monkeys pensam em rock e sexo a toda hora. E retratam essa urgência juvenil no som e nas letras das músicas de seu segundo álbum, Favourite Worst Nightmare - cujo lançamento (mundial) está programado para segunda-feira, 23 de abril, pela EMI Music (com o Brasil incluído).

Se existe mudanças em relação ao som ágil do recordista primeiro álbum da banda britânica, Whatever People Say I Am, That's What I'm Not - editado em janeiro de 2006 na Inglaterra - são sutis diferenças. Mais perceptíveis na densa atmosfera emocional de 505 - a linda faixa que encerra este disco magnético como seu antecessor - e da baladona Only One Who Knows. Na arrasadora seqüência inicial (Brianstorm, Teddy Picker, D Is for Dangerous, Balaclava e Fluorescent Adolescent), o grupo continua fiel aos cânones do rock básico. Ligeiramente menos cru do que o som ouvido no disco anterior, mas igualmente ágil e furioso. E urgente!

Em que pese o toque ligeiramente progressivo de uma faixa (If You Were There, Beware), a pegada dance de outra (Old Yellow Bricks) ou o tom mais pop de uma terceira (a citada Fluorescent Adolescent), nada mudou (substancialmente) na sonoridade do Arctic Monkeys. E isso, no caso, é até ótimo. É somente rock'n'roll.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

e tem coisa melhor Mauro ?

20 de abril de 2007 às 00:49  
Anonymous Anônimo said...

GRACINHA ELES,DE ROCK ELES ENTEDEM MAS SÃO TÃO NOVINHOS SERÁ QUE ENTENDEM DAQUILO ?

20 de abril de 2007 às 07:13  
Anonymous Anônimo said...

Pessoalmente, macaco por macaco, eu sou mais o Joao Penca e seus miquinhos amestrados, hehe.

Eh uma das bandas mais superestimadas de todos os tempos (Arcade Fire fica com a segunda posicao). Que a imprensa britanica (sempre avida por novos salvadores do rock) fomente esse tipo de exageros, ainda vai. Mas dos jornalistas brasileiros, eu esperava um pouco mais de isencao.

22 de abril de 2007 às 13:56  

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