8 de dezembro de 2006

Ana Carolina peca por excessos em disco duplo

Resenha de CD
Título:
Dois Quartos
Artista:
Ana Carolina
Gravadora:
Sony BMG
Cotação:
* *

Título que alude ao fato de o quarto álbum solo de Ana Carolina ser duplo, Dois Quartos traduz também a dualidade da boa cantora e compositora mineira neste trabalho marcado por excessos. Há duas Anas no CD. A que anseia por renovação, ciente do desgaste iminente de seu cancioneiro confessional, e a que se sente cobrada (pela gravadora Sony BMG e por ela própria) a se manter em alta nas paradas radiofônicas. Para estas, há - por ora - a banal Rosas, música do gaúcho Antonio Villeroy aditivada com levada de pop rock pelo produtor Marcelo Sussekind (pouco afeito a ousadias...).

A propósito, o eclético time de produtores - formado por Dunga, Guto Graça Mello e Nilo Romero, com colaborações eventuais de Afo Verde, DJ Zé Pedro, Ana e do citado Sussekind - trabalhou em parceria com a artista, aparentemente decidida a tomar as rédeas de seu trabalho. Mas, talvez justamente pela liderança onipresente da artista, faltou rigor na seleção do repertório. Dois Quartos poderia ter rendido um ótimo CD simples. Em seu formato duplo, dividido em dois discos subintitulados Quarto e Quartinho, acaba resultando repetitivo. Com uma (ligeira) supremacia do primeiro.

"Meninas sangrando na boca / E no meio das pernas / No meio da noite / Tomando cacete / Sem dente, sem leite", indignam-se os versos de Nada te Faltará (Ana e Antonio Villeroy), a música que abre o Quarto, com intervenção do cantor africano Lokua Kanza, já sinalizando a poética forte de parte do repertório. Se Ana pega pesado nos versos, como comprovam as altamente erotizadas Eu Comi a Madona (Ana, Mano Mello e Antonio Villeroy) e Cantinho (Ana e Gastão Villeroy), a voz soa mais suave, menos gritada. Ana abaixou o tom, mesmo quando reafirma sua bissexualidade em Homens e Mulheres (somente de Ana), pontuada pelo bandoneón de Ubirajara Correa. A redução do volume vocal minimiza erros...

Versando sobre o trinômio 'amor, sexo e política', com ênfase nas questões sentimentais, as letras por vezes esbarram nos clichês românticos, como na boa balada Ruas de Outono (Ana e Antonio Villeroy). A propósito, o CD está apinhado de canções passionais típicas da obra da artista. Algumas bacanas, como a abolerada Tolerância (Ana e Antonio Villeroy). Outras mais comuns, casos de Corredores (somente de Ana) e de Claridade (Ana com Aleh).

É preciso garimpar o repertório para encontrar o ouro escondido em Dois Quartos. Há, claro, faixas reluzentes como o tango pop Manhãs (Ana, Antonio Villeroy e Bebeto Alves) e a ótima O Cristo de Madeira, tema somente de Ana, em que, sob a batida áspera da bateria de Jean Dolabella, a cantora traça o perfil de um assassino posto à solta, perplexo no mundo. O Cristo de Madeira indica que há caminhos a serem percorridos pela autora na busca salutar de renovação. Os temas instrumentais do Quartinho - La Critique, de tom mais exótico, e o belo Sen.ti.mentos - sublinham a diferença deste para outros discos da artista, como Estampado (álbum de 2003 marcado por maior e recomendável variedade de parceiros) e Ana Carolina (o primeiro e ainda melhor CD de Ana, de 1999).

Pautados pela similaridade estética, Quarto e Quartinho abrem espaço para numerosas baladas arranjadas com cordas - ora por Lui Coimbra, como na melodiosa Aqui (mais uma feita por Ana e Antonio Villeroy), ora por Carlos Trilha, como em Um Edifício no Meio do Mundo, nova parceria de Ana com Jorge Vercilo, menos vocacionada para o sucesso popular do que a recente Eu que Não Sei Nada do Mar, composta sob encomenda para Maria Bethânia.

Infelizmente, não couberam ótimos sambas nos Dois Quartos. A compositora já mostrou intimidade com o gênero. O belo Vestido Estampado, de 2003, foi bordado sob medida para o universo da velha guarda. Mas 1.000, 00 (Nega Marrenta), Chevette (de ritmo marcado pelo pandeiro) e o bossa-novista Milhares de Sambas não têm o corte de alta costura urdido, por exemplo, em Cabide, bom samba de Ana gravado por Mart'nália no CD Menino do Rio.

Enfim, Dois Quartos peca pelo excesso de músicas, nem sempre merecedoras de um registro. Mas vai abrigar fãs da cantora, uma das mais populares do Brasil nos últimos anos. Para o bem e para o mal, Ana Carolina (em foto de André Schiliró) procurou mudar, só que, em essência, continua a mesma. É bom ou ruim? Você decide.

46 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Totonho Villeroy é um bom compositor . No ano de 2005 foi indicado ao Grammy Latino inclusive .
Lui Coimbra é ótimo nas cordas, toca no CD " Carioca " de Chico Buarque .

8 de dezembro de 2006 às 01:29  
Anonymous Anônimo said...

Na capa Ana tá linda mas essa musica nova é de lascar como quase toda a discografia dessa cantora

8 de dezembro de 2006 às 01:39  
Anonymous Anônimo said...

Ela não tem nem competência pra se sair bem em 1 CD , inventou e lançou 2 . E ainda assim querem transforma-la em Cassa Eller do anos 2000 e e os fãs em melhor que Marisa Monte . Nunca ! Os que Ana e Marisa tem em comum é a amizade com Seu Jorge

8 de dezembro de 2006 às 01:49  
Anonymous Anônimo said...

Ana Carolina peca em ser cantora, dizem que pra cada pecado tem um perdão, mas esse ai não sei não.
Deus vai ter que ser muito benevolente com ela, aborrece muita pessoas.

Jose Henrique

8 de dezembro de 2006 às 01:51  
Anonymous Anônimo said...

...muito boa sua critica Mauro, o Cristo de Madeira revela na verdade o potencial escondido de Ana Carolina que pode no futuro aprimorar suas letras...perfeita sua observação da voz de Ana Carolina, menos gritada, mais lapidada, sem dúvidas a busca de um trabalho mais cuidado e ousado aparecem neste cd duplo, com certeza nadando contra as vontades da gravadora e afins do dinheiro alheio.

8 de dezembro de 2006 às 06:54  
Anonymous Anônimo said...

de uma pessoa que rima "rosa" com "nervosa" não se pode esperar boa coisa... 100% chata.

8 de dezembro de 2006 às 09:38  
Anonymous Anônimo said...

Bethânia fez dois discos lindos com o tema água e Ana Carolina faz mais um disco sobre o mesmo tema de sempre "lesbianismo". Onde ela grita mais alto sua unilateral "bissexualidade". Tem futuro essa cantora: Pode ser contratada pela rede de lojas Marisas e cantar de mulher prá mulher até o final de sua carreira. Angela Rorô sempre assumida, nunca foi tão limitada, o problema não é a sexualidade, e limitar a arte.

8 de dezembro de 2006 às 09:40  
Anonymous Anônimo said...

Maurinho recebi ontem os CDs e por enquanto não tenho palavras. Não saí de casa ainda. Liguei o ar fechei as cortinas e te escrevo de pijama e pernas cruzadas na cama. Não paro de ouvir. Aninha me deixa sem fôlego. Eu tô à pampa. Um dia eu volto.
beijinhos candy.

8 de dezembro de 2006 às 09:48  
Anonymous Anônimo said...

Ana Carolina devia ter sido leão de chácara ao invés de ser cantora. Combina mais... devia levar a brisinha sampaio junto. As duas iam viver felizes numa plantação de cana. Essa mulher não tem classe, não sabe cantar e só faz música com letras baixo nível.
É de dar pena!

8 de dezembro de 2006 às 10:59  
Anonymous Anônimo said...

DÁ-LHE ANA!!!
PARA AC....TUDO! ELA É F...
E QUEM FOR PODRE QUE SE QUEBRE. É ANA NA VEIA!!!

8 de dezembro de 2006 às 11:05  
Anonymous Anônimo said...

Zeca

"Ana Carolina peca por excessos" é pior que "subir pra cima" ou "descer pra baixo", né, Mauro?

8 de dezembro de 2006 às 12:04  
Anonymous Anônimo said...

Nos anos 60, Dona Elis Regina disse em infeliz entrevista que que Nara Leão não era cantora, e que fazia sucesso desrespeitando as forças armadas. Nara, com muito menos voz (mas muito mais elegância) respondeu que algumas pessoas achavam que ela não era cantora, mas que outras achavam que ela era, e as que achavam que ela era iam aos seus shows e compravam seus dicos.

Tem gente que acha que Ana Carolina não canta e aborrece... mas quem não acha torna seus discos campeões de vendas... quem está certo?

8 de dezembro de 2006 às 12:28  
Anonymous Anônimo said...

tô ovulando e chorando só de pensar nesse novo RITE que ainda não ouvi. Ainda to me recuperando do "vendedor de flores pra ensinar seus amores"... dói no coração quando OUVO isto!!!

8 de dezembro de 2006 às 12:33  
Anonymous Anônimo said...

Zeca, vc perdeu uma ótima chance de poupar seus dígitos, precavendo-se contra uma indesejável tendinite.
Desde quando pecar por excesso assemelha-se às redundâncias que vc citou? Ou vc nunca ouviu falar que também se peca por falta, por economia, por escassez...etc...
Vc, por exemplo, pecou duplamente: por desinformação e por criticar sem consistência. Já pro castigo!

Mauro, desculpe interferir no que não me dizia respeito mas comentários medíocres e, principalmente, pretensiosos me deixam totalmente em sintonia com meu nome. beijoca.

8 de dezembro de 2006 às 13:55  
Anonymous Anônimo said...

Sr Zeca, vovó pediu para lhe informar que o pior inimigo de uma boa idéia é um mau defensor dela. Foi este seu (mau) papel no comentário acima.

Aliás havia um outro Zeca que frequentava este blog em priscas eras que pelo menos fazia comentários sacados e bem humorados. Não posso crer que se trate deste homônimo...
Será???

8 de dezembro de 2006 às 14:03  
Anonymous Anônimo said...

Ana Carolina não é excessiva não. Ela é farta, opulenta, grandiosa, um cinemão. Não ouvi nada ainda. Acho mesmo temerário um CD duplo da Ana. Imagino um Lusíadas a caminho, uma Odisséia, uma Bíblia, quem sabe. Ana, quase sempre calada no Saia, ferve num vulcão de palavras quando compõe. E canta soltando mesmo os bichos. Como Bethânia durante anos. Como Elis em alguns momentos lá atrás.
É uma cantora, não há dúvida. Uma compositora cheia de acertos, ouça Eu Que Não Sabia...no último da Bethânia. Na medida para o pedido da cantora. E ainda deu um frescor, uma contemporaneidade, no CD da Rainha verdadeira.
Ana tá vindo numa boa. Já tem uma marca. Gosto quase sempre de sua pegada. O resto tá escrito com muita propriedade pelo an. das 10.28...O Zeca, entretanto, quis ser mais realista que o rei e confundiu pleonasmos. Faz parte. Mas Ana pecar por excesso não é subir pra cima nem descer pra baixo. Ana tá subindo, sim, mas está bastante segura nos degraus.

8 de dezembro de 2006 às 15:24  
Anonymous Anônimo said...

Gente, acho que o Zeca quis dizer que "Ana Carolina peca por excessos" é uma redundância, porque Ana Carolina, para ele, pelo menos, é sinônimo de excesso. Vocês não estão confundindo não. E, cá pra nós, ela pode ser tudo, menos "cool".

8 de dezembro de 2006 às 16:12  
Anonymous Anônimo said...

ana não é cool. O Caetano Veloso foi bem certo quando disse que Ana é Simone.

8 de dezembro de 2006 às 20:58  
Anonymous Anônimo said...

...Para o bem e para o mal, Ana Carolina procurou mudar, mas, em essência, continua a mesma???
Sinceramente acho que ela não está querendo mudar, mas mostrar a todos quem ela realmente é...

8 de dezembro de 2006 às 21:18  
Anonymous Anônimo said...

excessos é uma marca registrada de Ana Carolina . Gritos , musicas tocando nas novelas e na rádios até cansar nossos pobres ouvidinhos , declarações pseudo-polêmicas em revistas de quinta ,2 cds bombas , fãs ávidas por um beijinho ..

9 de dezembro de 2006 às 04:39  
Anonymous Anônimo said...

fãs ávidas por um beijinho...disse tudo, sa m.

9 de dezembro de 2006 às 12:05  
Anonymous Anônimo said...

Sa m
Perfeito seu comentário. Mas não se esqueça que pra todo cocô tem um pinico esperando!!!!! E pra essa mulher que grita , temos que encontrar um BEM grande!!! :)
abs

9 de dezembro de 2006 às 14:14  
Anonymous Anônimo said...

Maurinho, detestei ser comparada a um pinico mesmo que considerasse aqueles maravilhosos de porcelana que serviam à aristocracia européia. Eu acharia lindo se as pessoas que não compreendem O Caminho de Swann, se deleitassem à vontade com O Alquimista e não deitassem pedras nos leitores de Proust. Ou o contrário.
Espero que Aninha não leia estas barbaridades porque, como eu, possui uma alma delicada e sensível.

Entrei aqui para fazer alguns comentários sobre os CDs que recebi esta semana (e não canso de ouvir), mas diante desta atrocidade recolher-me-ei ao silêncio, aos meus sais, aos meus cães e à Aninha, evidentemente.
beijinhos candy.

9 de dezembro de 2006 às 14:52  
Anonymous Anônimo said...

Anonimo das 12.14, depois deste comentário, mesmo anônimo, vc se revelou inteiramente. Sua tribo é agressiva, leviana, vulgar e tem um hálito insuportável.

Quanto aos CDs da AC estou curioso para ouvir. Não gosto de tudo o que ela faz, sua voz às vezes me cansa, mas acho que ela ocupou um lugar bem bacana na MPB. Sem ser fantástica, Ana não é medíocre e, vez em quando, faz uns belos vôos.

9 de dezembro de 2006 às 15:42  
Anonymous Anônimo said...

AC incomoda pq é fiel a ela mesma e a galera está desacostumada com as pessoas autênticas.

10 de dezembro de 2006 às 01:32  
Anonymous Anônimo said...

O que incomoda é que ela insisti em ser polêmica . Se ao menos fizesse um trabalho bom ... tal como D2 e Caetano Veloso teria mais fundamental . Tem boa voz ? sim , mas à serviço de uma musica que ai ai ai

10 de dezembro de 2006 às 08:00  
Anonymous Anônimo said...

Se apenas a Brisa curte o trabalho de Ana Carolina, quem são os milhares de compradores de seus discos???

10 de dezembro de 2006 às 09:23  
Anonymous Anônimo said...

BRISINHA, NÃO SE APOQUENTE POR TÃO POUCO. ESQUEÇA ESTE FULANO HALITOSO E ME CONVIDE PARA OUVIR OS CDS POIS, CASO VC NÃO SAIBA, SOU FÃ DA SUA QUERIDA DESDE CRIANCINHA.

10 de dezembro de 2006 às 09:29  
Anonymous Anônimo said...

a música que tá tocando nas rádios é lamentável mas tenho certeza que tem coisa boa pelo meio. ana não é gênio mas manda bem. agora essa das rosas, menino, é uma baboseira só. aninha, brisa, me perdôem mas espero bem mais.

10 de dezembro de 2006 às 13:25  
Anonymous Anônimo said...

Mano Freire disse...

Essa moça não peca por excesso. Ela já é uma artista excessiva por natureza. Ora, música de luxo não se faz por inspiração. Música boa tem que ser trabalhada. Ana é daquelas que compõe música todo dia. Aí é demais. Agora, vou aplaudi-la pela parceria com Jorge Vercilo em um momento.

10 de dezembro de 2006 às 18:27  
Anonymous Anônimo said...

Brisa e Pedrão, acabo de escovar os dentes, portanto cheguem perto e respondam: quem é Proust e quem é Paulo Coelho nessa história?

Essa do anônimo do penico foi hilariante, mas certamente não se dirige a você, Brisa, cujos beijinhos candy só fazem adoçar este blog.

10 de dezembro de 2006 às 19:21  
Anonymous Anônimo said...

Pedrão, Luc, foi alentador abrir este blog ce matin e me deparar com suas palavras.
Estou refeita, animada e bem dormida.
beijinhos candy, muitos, para vcs.

Ah Luc, quanto a sua questão...bem, vc sabe a resposta.
merci.

11 de dezembro de 2006 às 09:38  
Anonymous Anônimo said...

Essas pessoas que escrevem no blog realmente só sabem fazer críticas negativas por preconceito ou por não gostar da artista. Crítica não é feito porque o artista é bonitinho ou feinho. Agora falando mais para o Mauro, acho que sua cotação para o CD da Ana é muito pouco para o trabalho que a artista nos apresenta. Lembrando que outras críticas não muito boas já foram feitas a outros artistas que apresentam trabalhos não excelentes mas que podem ser considerados bons. Talvez não fosse a hora para um album duplo para a Ana mas tenho certeza que não será um álbum qualquer como outros por aí lançam. Ana está brilhando mais uma vez. Não me lembro muito bem qual a cotação que deu para o álbum Estampado - 2003 mas sei que também foi álbum excelente, tanto pela obra dos arranjos, letras e parcerias de ana que não deixam a desejar. Algumas de suas críticas são equivocadas e às vezes o que tem que ser falado não é falado na sua coluna do Jornal O DIA e agora aqui no blog. Se as músicas cansam em nossos ouvidos algum dia é a maneira pela qual as gravadoras pagam pra massificar em nossos ouvidos belas canções. Isso sim deveria ser criticado. E o que a maioria faz? Critica pelo que ouve. Se acham irritante as músicas da Ana por tocar exaustivamente nas rádios deveriam pegar e escutar o CD inteiro para poder começar a falar de alguma coisa. O fato é que pessoas preconceituosas principalmente por saber da opção sexual de Ana Carolina não sabem o que é música e deveriam calar-se ao invés de falar do que não sabem.

11 de dezembro de 2006 às 15:50  
Anonymous Anônimo said...

Ana Dias, que comentário mais xiita e preconceituoso este seu. Todos, desde o crítico até cada um de nós, tem direito a expressar suas opiniões livremente. O fato de não considerar AC um gênio nada tem a ver com suas opções sexuais que, diga-se de passagem, não nos dizem respeito. Falácia de sua parte. Sua opinião sobre o trabalho da artista merece respeito mas não a torna dona da verdade. Se ainda não chegou ao seu conhecimento, tenho o prazer de informar que já há algum tempo vivemos em uma democracia. Faça por merecê-la. Já estará de bom tamanho.
E, ok, AC tem algum valor mas longe de ser inatingível, longe de pairar sobre o bem e o mal. Fiquei sabendo hoje que ela sairá do programa Saia Justa. Ao contrário do que provavelmente será declarado (agenda cheia, etc...), quem assiste ao programa sabe da total falta de expressão da cidadã Ana Carolina. Diante de sua performance no programa, sua música - e só na comparação - é realmente mais interessante.

11 de dezembro de 2006 às 21:21  
Anonymous Anônimo said...

Desconfio que gente do nível de Maria Bethânia, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gal Costa, Nana Caymmi, etc, jamais deixam de consultar a expert Ana Dias antes de realizar seus projetos musicais. Isso porque Ana mora no Brasil. Estivesse no primeiro mundo poderia adicionar a esta lista, Bárbara Streisand, David Bowie, Norah Jones, Madonna, só para ficar nos mais populares.

Ana Dias, me poupe!

11 de dezembro de 2006 às 22:51  
Anonymous Anônimo said...

A ana dias deveria ter imitado ana carolina no saia justa: entrar muda e sair calada...

Estou curioso para ouvir os cds. ana realmente não é boa de papo mas é boa de música.

12 de dezembro de 2006 às 10:20  
Anonymous Anônimo said...

O que reina nesse blog é o excesso de pessoas mal informadas e ainda por cima mal educadas. Falei da opção da Ana pois já caaaansei de ver comentários postados aqui sobre isso, e mesmo que ainda não tenham escrito nada sobre tenho a certeza de que ainda vão escrever. Sr. Pedro Hugo,
Todos nós temos o direito de expressar nossas opniões livremente...temos...só que temos que ter o bom senso de fazer críticas construtivas e não só ter gogó pra falar do que não se sabe. Falar que o trabalho ou a cantora não presta é fácil, mas será que já paramos para ouvir todo o trabalho do artista? É esse tipo de "crítica democrática" que você procura?
Sra Theordora,
Não quero perder meus minutos preciosos com sua arrogância. Ao invés de falar de minha pessoa coloque algo construtivo no blog.

E para todos viva a MPB -> Música Popular Boa, na sua essência!!!!

12 de dezembro de 2006 às 10:30  
Anonymous Anônimo said...

Vovó ao ler o comentário prepotente de ana dias, me cochichou ao ouvido: 'Tem gente que se banha mas não se esfrega...'

12 de dezembro de 2006 às 10:37  
Anonymous Anônimo said...

A Ana Carolina tem um voz maravilhosa, eu gosto muito!
Apesar de achar também que tem algumas dessas letras novas que não são construtivas...
Adoro as compisições dela, e sua voz...
Gosto muito de ouvir ela cantando!

Todo cantor por melhor que seja tem pelo menos algum defeito, o que vale é tentar melhorar sempre...
Eu já acho ela muito boa apesar dos pesares...

Se nem Jesus agradou a todo mundo quem é a Ana pra agradar...
Mas eu acho ela perfeita!
(concordo que tem letrar que precisam melhorar, mas mesmo assim tá perfeita)

12 de dezembro de 2006 às 11:05  
Anonymous Anônimo said...

Carol de Deus, li seus comentários com o rosário na mão.
Vá em paz e o Senhor vos acompanhe!

Falando da Ana Carolina, acho-a chapante. Realmente exagerada, ofegante às vezes, óbvia frequentemente, mas charmosíssima, engraçada, enfia o pé na jaca com vontade e de salto alto. Tem coisas maravilhosas, pulsantes, arrojadas, enfim, Ana é um dilúvio, uma pororoca, um tsunami.
Claro que não é todo dia que estou disposta a me jogar na tempestade mas quando rola...aí é a poderosa Ana Gentefina quem vem dar o tom.

Se joga, Brisa!

12 de dezembro de 2006 às 11:29  
Anonymous Anônimo said...

tudo bem q as pessoas enxergue erros mas.....
vcs apelaram com a Ana,ela ñ poderia ser tão ruim se tivesse vendido o maior nº de cds em 2005 e sair em reportagem na revista época!!!!
mas....ainda nao ouvi o cd,soui mto fã ,mas pode ser q em algumas coisas ele pode ter errado....
Mas...estamos aí...se depender de mim ele crescerá cada vez mais!!!

tchau...

14 de dezembro de 2006 às 15:25  
Anonymous Anônimo said...

Bom minha opinião é o seguinte
Ana Carolina..por sua vez..
quis fazer uma coisa...mais ousada....
adorei a atitude..dela
achei que as musicas ficaram otimas..
e queela...arraso..como sempre...
ela quis fazer coisas..que não tinha feito
como..
(cantinho) e (Eu comi a madona)
acho que ela..mandou muito bem...
um beijo a todos

14 de dezembro de 2006 às 15:30  
Anonymous Anônimo said...

Não sei quem é pior: Ana Carolina ou Mr Catra.

Pra quem já compôs AVESSO DOS PONTEIROS, esses novos CDs indicam fim de carreira...


nada irá me espantar se ela aparecer como parceira do Latino no próximo Cd...

17 de dezembro de 2006 às 20:04  
Anonymous Anônimo said...

A ANA ARRazou nesse novo cd e ela tem muito a oferecer,e uma compositora como ela nunca a de findar a carreira,ja estou com esse cd duplo maravilhoso em casa
escuto quase toda hoa.Ana vc é dez continu assim te amo.

26 de dezembro de 2006 às 16:09  
Anonymous Anônimo said...

ANA TE AMO VC É DEZ ESSE CD DA SHOW,COMO ALGUNS DIZEM AI SUA CARRREIRA NÃO TEM PORQUE TER FIM
PORQUE VC É UMA ÓTIMA COMPOSITORA
SEU TALENTOÉ PARA SER RESPEITADO
ENTENDIDO.SERÁ UMA PRAZER UM DIA APERTAR SUA MÃO,SEU NOVO CD JA ESTÁ COMIGO ORIGINAL LINDO OUÇO A TODO MOMENTO..
TE AMO ANA CAROLINA SOUZA

26 de dezembro de 2006 às 16:14  
Anonymous Anônimo said...

Desde quando vender cds e fazer sucesso é sinônimo de boa núsica?
Especialmente num pais de cultura pobre como o nosso onde "a multidão"é burra,e altamente manipulável pela mídia.
Agora pior ainda são aqueles artistas pseudo intelectuais que tentam fazer "poemas" sofisticados,mas como falta-lhes o talento de um Vinicios de Morais ou Cazuza ou mesmo a simplicidade de um Amado Batista ou Roberta Niranda esbarram na deselegância.

17 de dezembro de 2007 às 00:41  

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