16 de novembro de 2006

Presidente da EMI brasileira é, enfim, demitido

Marcos Maynard foi oficialmente demitido esta semana de sua função de presidente da filial brasileira da gravadora EMI Music. O executivo deixou o cargo nesta quinta-feira, 16 de novembro. Já esperada pelo mercado fonográfico, a demissão é conseqüência de a matriz inglesa ter descoberto forte maquiagem de números que inflava os lucros operacionais de seu braço brazuca. A denúncia da fraude foi feita em caráter mundial, em 25 de outubro, pela própria major em comunicado que, na ocasião, fez as ações da empresa despencarem cerca de 3,74% na bolsa de Londres (a BBC ainda chegou a afirmar que tal queda das ações teria sido de 8,8%).

Pela maquiagem dos números, a EMI brasileira teria inflado seu lucro operacional em cerca de nove milhões de libras - algo em torno de 17,5 milhões de dólares ou 36 milhões de reais. O vice-presidente financeiro da filial nacional já tinha sido demitido dias antes do comunicado público. Mas é o afastamento de Maynard que devolve a empresa a credibilidade para voltar a anunciar números de vendas - o que seria impossível sem a troca de gestão.

Antes do escândalo, Maynard vinha alardeando suposta liderança da EMI Music no mercado fonográfico nacional, o que já irritava a concorrência. Tradicionalmente, a disputa pela liderança sempre foi travada no Brasil entre a Universal Music e a Sony Music, hoje agregada à BMG sob o nome Sony BMG. Uma das duas deverá ser a líder de 2006, um ano em que o mercado amarga queda de 25,5%.

1 Comments:

Anonymous Hugo said...

cd tá muito caro

24 de dezembro de 2009 às 08:58  

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